4 dicas de segurança para armazenar dados dos pacientes

armazenar dados dos pacientes

Recentemente, uma grave falha de segurança em um sistema criado para armazenar dados dos pacientes expôs informações de pelo menos 650 mil pessoas de São Paulo/SP. A primeira causa apontada (e a mais provável) é que, no caso em questão, houve falhas no mecanismo de segurança e autenticação. Ou seja, na hora de implantar o sistema, não foram devidamente cumpridos os procedimentos de segurança.

Com tanta informação digitalizada, é natural que o assunto “vazamento de dados” não seja uma novidade. Mas toda vez que se ouve falar desse assunto, normalmente a culpada é a tecnologia, certo? Errado! Até porque como no caso em questão, não é a ferramenta em si que falhou. E, sim, um técnico (ou mais que um, nesse caso) que deixou a desejar na implantação do sistema.

“Ah, melhor eu deixar tudo na minha agendinha e no meu arquivo físico, né?”

Claro que não! Vamos lembrar que casos como esses são a exceção e não a regra quando se fala em digitalizar informações. Há mecanismos cada vez mais eficazes para proteger os dados de seus pacientes e, principalmente, melhorar a performance do seu atendimento.

Muito além dessa vantagem bem evidente, já falamos por aqui no blog sobre o quanto o seu consultório perde (inclusive financeiramente) se ele permanecer no modo analógico. Ou seja: ainda refém do papel e da caneta para organizar os dados.

Para você que deve estar bem decidido em digitalizar as informações do seu consultório, fique ligado nessas quatro soluções de segurança para armazenar dados dos pacientes:

#1 Software online

Hoje em dia, há sistemas de gestão especializados em consultórios médicos que são bem robustos! O que isso quer dizer: foram desenvolvidos por quem entende de programação e de tecnologia de informação, olhando para as necessidades da rotina da clínica. Além de serem bem fáceis de serem utilizados, esses mecanismos dão mobilidade à sua rotina.

Primeiro porque esse sistema pode ser acessado de qualquer dispositivo (seja computador, notebook, tablet e smartphone), desde que haja conexão à internet. Com usuário e senha, você poderá distinguir quem pode ter acesso à informação. É como se mantivesse a chave do seu consultório com alguém de confiança.

E o melhor de tudo: entra ano e sai ano, e você não precisará ficar passando os dados de uma agenda para outra. Tudo estará devidamente arquivado e organizado, não é incrível?

#2 Backup na nuvem

Lendo esse nome assim pode até parecer um palavrão, né? Mas vamos descomplicar ele para você entender melhor. O backup é uma cópia de segurança. É como se você tivesse duas agendas com os mesmos dados sincronizados para que, caso perca uma ou tenha um acidente com ela, seus dados não sumam.

Já a nuvem (que vem do inglês “cloud”), significa o armazenar dados do paciente em sistemas robustos, que são monitorados por especialistas de ponta em prevenir ataques cibernéticos. Eles mantêm os seus dados em servidores (grandes computadores, com potencial de processamento de dados extremamente ágeis). Por isso o nome nuvem: os dados não estão fisicamente em seu consultório, mas podem ser acessado em questão de segundos.

A partir de um contrato com uma dessas empresas, você pagará um valor bem baixo para que tenha todas essa vantagens ao seu dispor: segurança e disponibilidade de ter as informações quando quiser, 24 horas por dia.

#3 Criptografia de dados

Esse é outro mecanismo de segurança cada vez mais usado. Com as informações estando cada vez mais na modalidade digital, a criptografia possibilita que informações trocadas possam ser “embaralhadas” evitando que sejam vistas por terceiros e possam ser usadas por má-fé.

Como funciona? Ele sai do dispositivo/ do sistema e é criptografado. Na sequência, o dado segue para outro servidor, que recebe o código digital para descriptografar. E então pode ser visualizado de maneira correta, com clareza por quem recebeu a mensagem.

Há softwares e aplicativos já utilizando essa solução para dar mais segurança e privacidade aos dados dos usuários. Isso evita que qualquer vazamento de dados possa expor dados de usuários. É bom que se diga: no mundo de hoje, as informações são uma moeda forte, que as empresas devem proteger a todo custo.

#4 Atualizações de segurança diárias

Outro recurso para armazenar dados do paciente com mais segurança é recorrer a softwares que possuam uma política frequente de atualização de anti-vírus. O que isso quer dizer? Na mesma proporção que os crimes cibernéticos existem, para violar os mecanismos de segurança, há novas funcionalidades que precisam ser implementadas para garantir a proteção de informações.

Por isso, antes de adquirir qualquer produto, certifique quais são as políticas de atualização de anti-vírus. O melhor é que essas soluções façam isso de modo automático, sem que você precise executar nenhum controle. E o principal: que esses serviços não comprometam a utilização do sistema.

Não dá nem para imaginar para onde o mundo vai caminhar com relação à proteção de dados. Mas se aumenta a audácia de quem comete crimes, como o que vimos no início desse post, crescerá também o número de profissionais dedicados a criar soluções para colocar um cadeado super seguro para manter seus dados de modo bem protegido.

Ficou com alguma dúvida? Conte para gente nos comentários abaixo que vou fazer questão de esclarecê-la!

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