Médicos brasileiros sobre Mais Médicos: índice de satisfação negativo

mais médicos

Entidades médicas criticam o modelo do programa Mais Médicos proposto pelo governo federal em 2013. Segundo a Federação Nacional dos Médicos (FENAM), o maior problema do programa é a precarização e exploração do trabalho médico. Isso por quê o programa estipula o pagamento de R$ 10 mil para uma jornada semanal de 40 horas. Enquanto o piso profissional é de R$ 10 mil para 20 horas.

Além disso, a FENAM vê como negativo a contratação de médicos formados de outros países sem o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas (REVALIDA). O Conselho Federal de Medicina avalia que a vinda de médicos estrangeiros sem o REVALIDA fragiliza o atendimento médico nas comunidades mais carentes devido a alguns profissionais poderem ser mal formados e desqualificados diante da situação da saúde brasileira.

Além disso, o Conselho alega que o programa Mais Médicos é prejudicial, pois qualifica duas categorias de profissionais. De um lado está o profissional que pode exercer as atividades em todo o território nacional e de outro estarão os que possuem exercício profissional limitados a determinadas regiões.

 Programa Mais Médicos esconde a estrutura do Sistema Único de Saúde

Muitos médicos estão insatisfeitos com a adesão do programa Mais Médicos devido a estrutura dos serviços prestados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nas regiões mais carentes. Muitos alegam de que não é satisfatório enviar médicos para regiões interioranas em que não possuem material mínimo para realizar os seus serviços.

Como, por exemplo, é inviável haver um médico nas regiões mais precárias se há falta de condições de fazer uma cirurgia de emergência, equipamentos para realizar exames ou até mesmo a escassez de medicamentos. Para eles, para levar médicos a cidades pequenas é preciso minimamente de condições estruturais. Além disso, a insatisfação decorre também da baixa renumeração que o programa oferece.

Para o Conselho, o SUS possui uma grande importância no acesso à saúde. Mas é necessário um governo presente que desenvolva medidas eficazes para a melhoria das condições do acesso à saúde no país. Políticas públicas eficazes devem ser implementadas através de investimentos necessários e uma infraestrutura mínima que consiga atender a população Além disso, deve-se considerar uma qualificação profissional nos moldes na legislação brasileira.

Como o governo avalia o Mais Médicos

Apesar das contrariedades da unanimidade da classe trabalhadora, o Governo Federal alega que o Programa Mais Médicos foi criado a fim de oferecer o acesso à saúde pública a regiões brasileiras que necessitam de um melhor serviço de atendimento médico. Além disso, o governo alega que existe uma falta expressiva de médicos brasileiros que trabalham o Sistema Único de Saúde, por isso, a adesão de médicos estrangeiros.

Além disso, segundo a página oficial do programa, o Mais Médicos trouxe resultados positivos para o país desde a sua implementação em 2013. O programa conseguiu levar milhares de médicos a regiões pobres e indígenas e a população consegue encontrar serviços médicos próximo de suas casas.

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