A telemedicina chegou ao Brasil em 1985, por meio da Faculdade de Medicina da USP. A princípio, era apenas uma disciplina de informática médica, e os especialistas não esperavam que ela um dia pudesse revolucionar a área médica. Na época, os meios digitais eram ainda desconhecidos até mesmo na academia.
Hoje, a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) compreende a telemedicina como uma forma de oferecer cuidados de saúde em casos em que a distância é um fator crítico. Num mundo onde a população cresce rapidamente, só tecnologias de informação e comunicação podem ajudar a suprir as demandas.
Com a telemedicina é possível, a longa distância, realizar diagnósticos, prevenções, tratamentos. A telecomunicação também possibilita a capacitação dos profissionais e a melhora das pesquisas e avaliações. No entanto, ainda há muitas barreiras para a telemedicina. Isso exige a união de todos os profissionais que se preocupam com a modernização dos métodos.
O primeiro passo na aplicação da telemedicina aconteceu em 1986. Uma empresa privada passou a realizar diagnósticos de eletrocardiograma por fax. Mesmo assim, não havia esperanças na área.
Com o passar dos anos, tudo mudou. O mercado mundial acelerou nos anos 80 e 90, colaborando para o barateamento de equipamentos e desenvolvimento de tecnologia. Hoje, a telemedicina experimenta um crescimento rápido. No Brasil ela é destaque, estando quase consolidada através da promoção, disseminação e desenvolvimento de programas de saúde.
Agora, o paciente pode encontrar empresas que possuem diversos equipamentos inimagináveis em meados da década de 80. Ele pode realizar eletrocardiograma, eletroencefalograma, expirometria, acuidade visual, holter e radiológicos.
É perceptível que o mercado e a sociedade se beneficiaram com a otimização dos processos médicos pela telemedicina. Hoje, em qualquer região do país e a qualquer hora do dia é possível emitir laudos confiáveis.
A primeira barreira é a do conhecimento, pois poucas pessoas sabem o que é a telemedicina e quais são suas vantagens. Um estudo já comprovou a superioridade em custo-benefício. Foi mostrado que a realização de exames em clínicas e hospitais pode custar até 10 vezes menos com a telemedicina.
Mas ainda é grande o número de profissionais que rejeitam a tecnologia, por não dominarem a informática ou por acreditarem que ela não traz tantos benefícios assim. Uma maior participação facilitaria o controle de equipamentos utilizados e dos serviços. Isso garantiria serviços mais qualificados.
O cenário atual é de um círculo vicioso, porque a falta de participação faz com que clínicas utilizem equipamentos ruins e profissionais não certificados e fora do CRM. As consequências prejudicam a telemedicina porque ela passa a ser vista com maus olhos.
Os profissionais interessados devem se engajar para mudar o cenário. O serviço de qualidade depende da disseminação da telemedicina. Os pacientes podem colaborar encontrando empresas que são qualificadas para oferecer o serviço. Elas devem ter registro no CRM, certificação dos profissionais e equipamentos de qualidade, todos regularizados e fiscalizados pela Anvisa.
Derrubadas essas barreiras, a telemedicina será mais facilmente aprovada pelas instituições e sociedade. A consequência é lógica: barateamento no desenvolvimento de novos equipamentos e no serviço. Haverá uma concorrência digna para melhorar o serviço.
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