Para entender a finalidade da ética na odontologia, é importante primeiro definir que esse campo da filosofia, a ética, dedica-se aos princípios e valores morais que regem as ações do ser humano.
Como resultado, a ética é aplicada às diferentes atividades humanas visando uma sociedade mais igualitária, produtiva e, por consequência, mais saudável. Essa ciência orienta ainda as relações entre o Estado e a população.
Como pilares da ética de uma nação, estão os conceitos passados ao longo da história e específicos de cada cultura que seguem uma linha construtiva. O profissional da odontologia precisa, acima de tudo, gostar de pessoas.
O código de ética na odontologia
Um dos grandes passos para a ética na odontologia está vinculada à regulamentação da profissão. Com isso, foram estabelecidos alguns dos principais preceitos observados pelos especialistas dessa área da saúde. O Código de Ética da Odontologia em vigência foi validado em 1º de janeiro de 2013.
Ele é fruto de muitos debates entre representantes de classe, de entidades públicas e privadas, bem como do Conselho Federal e Conselhos Regionais. Entre os pontos de destaque está o sigilo das informações obtidas enquanto desempenha a sua atividade e o direito de negar-se a trabalhar em ambientes públicos ou privados que não considere adequados.
Desde que obedeçam as normas do Código e outras legislações pertinentes, os profissionais podem contratar os serviços de outros odontologistas e desistir de um tratamento se acreditar que a ação possa prejudicar o desempenho ou a relação com o paciente.
Nesse tipo de situação, é obrigação do profissional deixar um registro por escrito para o paciente ou ainda para o responsável legal. Ele precisa assim fornecer todos os dados essenciais para que o cirurgião-dentista que assumir o serviço possa continuar o procedimento. Desse modo, tanto o odontologista quanto o paciente ficam protegidos.
Algumas das normas centrais da ética na odontologia
Quem cuida da saúde bucal das pessoas tem que garantir que as regras éticas e legais da atividade sejam alcançadas. Isso significa também comunicar ao Conselho Regional, de forma embasada e discreta, suspeitas de violação ao Código de Ética e das diretrizes para a prática da odontologia.
Como resultado, o especialista ajuda a garantir a boa imagem e o prestígio da profissão. Ele deve manter-se sempre atualizado em seu conhecimento cultural e técnico-científico sobre a atividade e tem de resguardar o sigilo do paciente. Sobretudo, vê-se como fundamental que o odontologista demande as condições apropriadas para realizar os tratamentos com ética. Não se pode omitir informações sobre os eventuais riscos envolvidos em determinados procedimentos. Uma abordagem ética apresenta os custos e alternativas para o tratamento.
Um odontologista nunca deve propor e efetuar ofícios desnecessários ou que para os quais não seja habilitado. É necessário que os prontuários estejam de acordo as normas regentes para facilitar a atualização e interpretação por outros profissionais.
Todas essas ações culminam no objetivo maior, que é preservar a saúde e a dignidade dos pacientes. Ainda que o presente o texto não esgote o assunto da ética na odontologia, ele apresenta uma visão ampla das regras a serem seguidas pelos especialistas.
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