Um dos principais objetivos dos médicos recém-formados é abrir o próprio negócio. No entanto, empreender não é uma tarefa fácil, pois, exige o enfrentamento de diversos desafios na gestão de clínicas ou consultórios.
Porém, existem muitas dúvidas sobre qual o limite da responsabilidade do profissional de saúde e do administrador. Se você também busca a resposta para essa pergunta, recomendamos a leitura deste artigo.
O termo gestão diz respeito ao ato de administrar ou gerir algo. Neste sentido, a gestão de clínicas consiste no conjunto de atitudes, técnicas e uso de tecnologias para criar e otimizar os processos internos das organizações de saúde.
Ademais, as clínicas e consultórios precisam desenvolver uma gestão eficiente, pois, sua atuação envolve o cuidado com a saúde, salvar vidas e devolver a qualidade de vida dos paciente. Assim, é fundamental que sejam bem administradas.
No Brasil, a expressão “gestão de clínicas” foi utilizada pela primeira vez no ano de 2001, por Eugênio Vilaça Mendes, autor do estudo “Os Grandes Dilemas do SUS”. Neste material, ele defende que o gerenciamento dessas instituições deve ser horizontalizado, contextualizado e coletivo.
Ainda, a gestão de clínicas é uma tarefa que envolve as seguintes atividades: liderança, visão estratégica, controle de estoque, fluxo de caixa e acompanhamento de diferentes indicadores. Porém, o principal desafio para os médicos é conciliar essa atividade com sua rotina de trabalho.
Desse modo, para realizar um gerenciamento eficiente é necessário investir em sistemas digitais específicos para esse fim, como prontuários eletrônicos e softwares médicos. Além disso, a complexidade dessa gestão exige que as tarefas sejam segmentadas de acordo com as competências de cada profissional.
Porém, a formação médica não contempla a administração de empresas. Por isso, contar com um gestor profissional pode ser a alternativa mais indicada, principalmente para a elaboração de um bom planejamento estratégico.
A gestão de clínicas e consultórios envolve o estabelecimento e cumprimento de metas que tragam eficiência para os processos do consultório, como, por exemplo, redução de perdas materiais, atração e fidelização de pacientes.
Ademais, ter uma administração eficiente também contribui para a redução das despesas da clínica e traz mais assertividade para os investimentos em melhorias. Desse modo, ter uma gestão estratégica permite aumentar a lucratividade do negócio.
Fazer a gestão de uma empresa não limita-se a análise de números, fluxo de caixa ou acompanhamento de indicadores. Na verdade, esse planejamento deve considerar as relações humanas, sociais e tecnológicas.
Isso porque o sucesso desse plano estratégico depende da motivação e do alinhamento dos funcionários com as propostas e metas estabelecidas. Por essas razões, ter uma boa gestão estratégica é uma tarefa que exige dedicação e expertise.
Um dos principais desafios da gestão de clínicas e consultórios é a falta de disponibilidade do médico para acompanhar a execução do planejamento. Além disso, precisam dedicar-se a estudar o assunto, pois não recebem esse tipo de informação durante a formação médica.
Neste sentido, é esperado que terceirizem a administração do negócio para um gestor profissional. Porém, o setor de saúde tem muitas particularidades que, na maioria das vezes, são desconhecidas por esses administradores.
Por isso, o gerenciamento de organizações de saúde precisa ser feito à quatro mãos, ou seja, com o trabalho conjunto do médico e do gestor. Assim, é possível ter o pleno conhecimento do funcionamento da empresa e realizar a correta divisão de atividades.
Ademais, ao contar com um administrador profissional, a clínica passa a ter seus processos bem definidos e estruturados. Com isso, tanto os pacientes quanto os colaboradores são impactados por essa organização, dando maior visibilidade e melhorando a reputação da empresa no mercado.
Por fim, a presença de um gestor experiente faz com que a equipe tenha uma referência no tema, o que traz mais segurança e também mais confiança no planejamento proposto. Assim, há um maior engajamento e aumento da eficiência nas atividades realizadas por eles.
Agora que você já entendeu a importância e o papel de um administrador, precisamos falar sobre as características que esse profissional precisa ter. Dessa forma, são maiores as chances de contratar alguém que esteja pronto para atender suas necessidades.
Em primeiro lugar, o trabalho do gestor envolve a análise geral e segmentada dos processos de uma empresa, o que exige uma visão estratégica. Ao aplicar os conceitos de eficiência organizacional, o administrador precisa entender os valores e objetivos da instituição.
Ainda, outra característica importante é a capacidade de liderar e inspirar os funcionários, sem afetar a relação de chefia do médico. Ao apresentar essas competências, o gestor profissional será capaz de estimular e engajar a equipe.
Além disso, o administrador também tem como responsabilidade o acompanhamento do desempenho dos colaboradores, a fim de que executem os processos da forma mais assertiva. Em função de todas essas atribuições, é importante considerar as seguintes competências:
Portanto, após conhecer mais sobre o papel e as características de um bom gestor, descubra os principais resultados alcançados com uma eficiente gestão de clínicas e consultórios.
Ter uma gestão estratégica significa tornar a empresa mais eficiente, otimizando processos e aumentando a produtividade. Em função disso, a rotina da clínica será mais ágil e prática, beneficiando tanto os colaboradores quanto os pacientes.
Ainda, a capacidade analítica do gestor fará com que perceba possíveis gargalos na administração, como, por exemplo, a falta de organização do estoque, perdas de insumos, gastos desnecessários, entre outros.
Assim, a redução das despesas e o aumento da lucratividade são outros benefícios que serão alcançados. Em função desses resultados, há um considerável crescimento da clínica, que também passa a ser bem vista pelos pacientes.
Para que esses resultados sejam, de fato, alcançados, é preciso estar atento à execução correta do planejamento. Existem algumas práticas que podem reduzir a eficiência da gestão. A seguir, listamos as mais comuns:
Ainda, gerir um negócio não é uma tarefa fácil, pois, necessita de dedicação, disciplina e conhecimento. Por isso, a contratação de um gestor profissional é uma ótima alternativa. No entanto, essa iniciativa deve ser acompanhada de outras boas práticas.
Enfim, para fazer a gestão de clínicas é preciso planejar, avaliar, corrigir e monitorar os processos internos. Mesmo que os resultados já sejam positivos, sempre haverá espaço para melhorias.
Se contratar um profissional para este fim não está nos planos, o caminho é se preparar para evitar os erros e driblar os desafios. Conheça o Guia da Gestão Médica e saiba como administrar melhor seu negócio!
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