É inegável que a tecnologia nos modifica não somente enquanto sociedade, mas também como indivíduos – e o avanço em alta velocidade de novas tecnologias impacta também no exercício da psicologia, uma vez que surgem novos comportamentos e, consequentemente, novos transtornos. Por outro lado, psicólogos e terapeutas têm a chance de contar com novidades tecnológicas para aprimorar seus conhecimentos e também seu atendimento.
A saúde mental ainda é muito negligenciada em nossa sociedade, especialmente nos grandes centros urbanos, cuja “loucura” do dia a dia faz com que as pessoas se dediquem muito mais às atividades profissionais do que às questões pessoais, familiares, afetivas e de saúde. Ainda é comum que doenças como a depressão e a ansiedade sejam julgadas como invenção e até mesmo exagero pelas pessoas, incluindo as que sofrem com esses transtornos.
No entanto, o advento das redes sociais e da internet móvel permite a essas pessoas estarem sempre conectadas, mesmo que ocupadas com outras atividades simultaneamente. Por isso, muitos profissionais de psicologia já prestam atendimento virtual por meio de websites, páginas no Facebook e, até mesmo, conversas via comunicadores como WhatsApp, Telegram, Skype e Messenger.
A ideia é utilizar a tecnologia como uma aliada, na tentativa de oferecer meios para as pessoas cuidarem de sua saúde mental sem terem como empecilho questões como falta de tempo, distância entre sua casa e o consultório e, até mesmo, dinheiro. Afinal, atender um paciente virtualmente pode ser feito em qualquer local e horário, dependendo da disponibilidade do profissional, sem que seja necessário estar com o paciente em um local físico, que demanda gastos com pessoal, locação, uso de energia, etc.
É importante ressaltar que o atendimento psicológico por meio de um ambiente virtual é regulamentado pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), que tem diretrizes para garantir que esse trabalho seja tão bem realizado quanto no consultório físico.
A junção da psicologia com a neurologia criou a neuropsicologia, área dessa ciência que estuda o comportamento das pessoas e sua relação com áreas do cérebro, por meio de imagens. Os profissionais que utilizam essa tecnologia buscam associar déficits e transtornos com possíveis lesões, alterações e malformações cerebrais que afetem o sistema nervoso, resultando em problemas de comportamento e cognição.
As técnicas de neuroimagem vêm sendo aperfeiçoadas com a evolução tecnológica e, por isso, as pesquisas em psicologia tendem a ser cada vez mais baseadas nessa relação cérebro X comportamento. Sendo assim, a psicologia do futuro certamente está associada ao futuro tecnológico, e as técnicas de imagens cerebrais deverão se tornar mais portáteis e baratas em um futuro não muito distante, permitindo que esses estudos sejam feitos não somente em laboratórios específicos, como também em consultórios e em ambientes acadêmicos.
Especialistas acreditam que dentro de menos de um século, os computadores superarão as habilidades da mente humana, dando espaço para que as inteligências artificiais (IAs) se tornem terapeutas de alta eficiência disponíveis à população geral. Mas isso não significa que as máquinas tornarão obsoleta a função de um psicólogo: é preciso evoluir a profissão de acordo com a evolução tecnológica, havendo espaço para as mais diversas abordagens de terapia.
Robôs e IAs já são, em 2017, capazes de simular o comportamento humano de alguma forma, mesmo que essa tecnologia ainda esteja dando seus primeiros passos. Questões como ética são (e continuarão sendo) pauta de discussões nessa área, que pode, em um futuro relativamente próximo, proporcionar a existência de terapias virtuais realizadas por seres criados pelo homem. Sim, um futuro em que um computador é capaz de entender o paciente e ajudá-lo a superar seus traumas está cada vez mais próximo!
Imagine o seguinte contexto: 24h por dia, a inteligência artificial está disponível para conversar com o paciente, estando sempre disposta, lembrando exatamente de tudo o que já foi conversado anteriormente. Questões como cansaço, estresse e problemas pessoais não interferirão no julgamento do psicólogo, já que ele é uma máquina e não um ser humano. Essa espécie de terapeuta automatizado ainda é capaz de determinar se a pessoa está mentindo com mais facilidade do que um terapeuta humano, fazendo com que o progresso da terapia aconteça ainda mais rapidamente.
Mas isso significa que os profissionais de psicologia estão com os dias contados? Certamente não! Essa nova realidade que está por vir não substituirá o atendimento pessoal, já que muitas pessoas têm necessidade de contato, de conexão e de confiança com seu terapeuta. Sendo assim, homem e máquina deverão trabalhar juntos tendo como foco a ética e a recuperação do paciente, independentemente de as sessões de terapia acontecerem em um ambiente presencial, virtual, ou realizadas por profissionais robóticos.
É muito importante entender que, atualmente, a tecnologia é uma aliada fundamental para o bom desempenho do psicólogo. Você sabia que existem softwares médicos extremamente eficazes que auxiliam na gestão do consultório de psicologia e dos pacientes? E que inclusive podem ajudá-lo na parte estratégica e no marketing do consultório? Já pensou se, no seu software médico, além de gerenciar seus pacientes, você pudesse também criar e conduzir o seu próprio site e blog?
No iMedicina nós oferecemos essa possibilidade! Conheça nossa proposta visitando a nossa página e entenda melhor como informatizar o seu consultório de psicologia e atrair novos pacientes!
Gostamos muito de redigir esse artigo, e esperamos que você também tenha gostado de lê-lo! Aprenda mais sobre psicologia e tecnologia em nosso blog!
Aceite os cookies para prosseguir
Saiba mais
Leave a Comment