Tecnologia

O que você precisa saber sobre a segurança do software médico?

O que você analisa primeiro ao escolher um sistema de prontuário eletrônico? As funcionalidades? O design? O preço? Cuidado, você pode estar olhando para o lugar errado… Neste artigo vamos te contar TUDO sobre normas de segurança do software médico, e você vai entender por que essa deve ser a sua primeira preocupação!

Segurança de dados

Os profissionais de saúde lidam diariamente com informações sobre a vida de seus pacientes. Algumas são importantes, como seus nomes, idades, endereços, telefones e aniversários. Outras, são fundamentais: alergias, tipos sanguíneos, doenças, sintomas e até históricos familiares.

Esses dados são compartilhados por meio de uma troca: o paciente confia no profissional, e o profissional precisa dessas informações para garantir um diagnóstico correto e um tratamento eficaz.

A relação entre médico e paciente é milenar, e precisa ser baseada em confiançapara que as coisas funcionem. O consultório deve ser um ambiente seguro, onde o paciente se sinta à vontade para contar o que está acontecendo, e dar detalhes que nem sempre são fáceis de compartilhar.

Para garantir essa segurança, os profissionais costumam priorizar a qualidade do atendimento. Isso significa dar atenção ao que o paciente está dizendo, fazer perguntas de forma clara, incentivar respostas completas, enfim, buscar preencher todas as lacunas e dúvidas que surgem no momento da anamnese.

Porém, a maioria dos profissionais não compreende muito bem como manter a segurança desses dados sigilosos após a consulta.

  • Você já parou para pensar se as suas fichas de atendimento estão seguras na gaveta da sua secretária?
  • Já imaginou quantos pacientes têm histórias ali dentro, informações que eles não gostariam de dividir com mais ninguém além de você?
  • Consegue mensurar a confusão que seria se, por um descuido, as informações que estão guardadas no seu software de prontuário eletrônico viessem à tona?

Vou te mostrar alguns cenários em que falhas na segurança de dados pode causar sérios problemas:

Consultório não-informatizado

Se você ainda utiliza fichas de papel e arquivos físicos, provavelmente você se preocupou em instalar fechaduras nessas gavetas, certo? E isso pode até te passar uma sensação de segurança, mas é muito fácil questionar esse método. Quer ver?

O que você faria se seu consultório pegasse fogo, agora? Como você salvaria os arquivos? Como poderia retomar seus atendimentos em outro lugar, sem os registros dos históricos dos pacientes?

O que você faria se ladrões invadissem seu consultório e levassem todas as suas fichas? Como você poderia proteger todos aqueles pacientes da exposição de dados confidenciais?

Viu? Não foi difícil te fazer questionar a eficiência daquela chave, não é?

Consultório pouco informatizado

Se você já informatizou o seu consultório, deve estar pensando que está imune a esse tipo de dano, já que tudo está guardado na segurança do seu computador.

Mas pense no seguinte:

O que você faria se um vírus invadisse a sua máquina, conseguisse entrar no seu sistema e copiasse todos os seus dados de prontuário?

E nem precisamos ir tão longe… Como você prosseguiria com os seus atendimentos se a placa-mãe do seu computador queimasse de repente, ou se alguém derrubasse água no seu notebook e a perda fosse total? Como você faria para recuperar os dados que estavam armazenados na memória do seu sistema, dentro do seu computador?

O que fazer, então?

É uma boa pergunta!

Quando você utiliza fichas de papel, além de estar sujeito a desorganizar esses registros com muita facilidade, você está colocando em risco o sigilo dos dados dos seus pacientes. É muito fácil ter acesso a esses papeis, a não ser que você os guarde em um cofre… E convenhamos, ninguém tem espaço no consultório para um cofre grande o suficiente para caber todos as fichas de pacientes, não é?

Foi por essa necessidade – e algumas outras, claro – que os sistemas informatizados de prontuário eletrônico surgiram no mercado. Em tese, no computador os dados estão mais seguros, já que você pode colocar uma senhapara ligá-lo, e organizar tudo em pastas e arquivos separados. E realmente, por um tempo isso foi suficiente.

Entretanto, com o tempo os sistemas locais – aqueles que você precisa instalar no seu computador – foram se mostrando pouco úteis, já que o acesso fica limitado à máquina em que ele foi instalado, e as informações, por consequência, são armazenadas ali. Ou seja, o profissional só poderia acessar seus prontuários estando no consultório.

Como resposta, surgiram as opções de software de acesso via Web, ou seja, sistemas que funcionam totalmente online. Esses sim, revolucionaram a segurança dos softwares médicos.

Sistemas Web

A grande vantagem que os sistemas Web trouxeram para a área da saúde é a possibilidade de armazenar os dados dos pacientes em locais mais seguros, e acessar essas informações de qualquer lugar. Assim, não é mais obrigatório que o software esteja instalado na máquina para ser utilizado, e os profissionais ganham a liberdade de acessar os dados que desejam em qualquer lugar: do consultório, de casa, das férias, em viagens, e até no próprio smartphone.

Mas se os dados não ficam guardados na memória do computador, para onde eles vão?

Armazenamento na nuvem

Em um sistema de acesso Web, as informações que você registra sobre cada paciente fica armazenada no que ficou conhecida como “a nuvem”. A nuvem se refere a um local que é externo aos computadores, ou seja, um espaço independente de máquinas, livre de limites físicos.

Para quem não entende de tecnologia, pode ser um pouco nebuloso compreender como funciona esse tipo de armazenamento. Explicando de forma simplificada: um sistema online conta com um servidor, que é um outro computador ou uma máquina muito potente, que armazena todos os dados que os usuários inserem nos softwares todos os dias.

É importante lembrar que a tecnologia avançou tanto para o bem quanto para o mal. E foi pelo avanço de hackers, vírus e sites maliciosos que a segurança dos sistemas precisou evoluir. Hoje, é impossível tratar de segurança de dados sem utilizar criptografia, ou seja, codificar os dados, de forma que só o dono dessas informações possa acessá-las – nesse caso, o profissional de saúde.

A segurança do software médico é um item fundamental para avaliação, antes mesmo das funcionalidades do sistema!

Os servidores mais modernos realizam backups diários dos bancos de dados, e as informações são criptografadas e armazenadas com mais segurança. Desse modo, os dados não só estão acessíveis em diferentes plataformas para o profissional de saúde, mas também estão mais seguras contra tentativas de invasão e roubo de dados.

Mas não se engane: não existe nada que seja 100% seguro.

Ainda que seja extremamente mais difícil roubar informações criptografadas (se compararmos com um backup simples em um computador, ou com as fichas de papel lá do início do artigo), as chances existem.

Nos últimos anos acompanhamos inúmeros casos de invasões aos sistemas de grandes bancos internacionais, roubo de dados de agências de segurança nacional, vazamento de mensagens confidenciais de chefes de estado, e muito mais. Se essas grandes instituições foram vítimas, você também pode ser.

Porém, os casos de invasão a bancos de dados de saúde são muito raros. Então podemos nos considerar relativamente seguros na nuvem, e com certeza muito mais seguros do que com sistemas locais ou registros em papel.

iMedicina

Quando começamos a pensar na estrutura do iMedicina, levamos tudo isso em consideração. Sabíamos que não seria nada fácil contornar todos esses cenários, e ainda garantir uma experiência de uso agradável, quer dizer, priorizando as suas necessidades.

Fizemos vários testes em softwares de saúde do mercado, e encontramos algumas brechas que poderiam ser fatais em um cenário de invasão. Depois de muita pesquisa e de levantar várias hipóteses de uso, hoje nós acreditamos ter uma plataforma que trabalha com o que há de mais moderno quando o assunto ésegurança de dados.

É claro que, como já foi dito nesse artigo, nada é 100% à prova de erros, mas sustentamos o nosso compromisso em manter os seus dados seguros edisponíveis sempre que você precisar consultá-los! E, agora que você já sabe tudo sobre a importância da segurança do software médico, podemos te contar um pouco mais sobre o nosso iMedicina!

Nosso software foi projetado para estar em total conformidade com as normas de segurança da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde, a SBIS. E fomos além: adequamos o iMedicina à legislação HIPAA, a Lei de Portabilidade e Responsabilidade de Seguros de Saúde, em vigor nos Estados Unidos.

A HIPAA requer que as empresas de saúde protejam as informações dos usuários de ameaças que podem ser previstas (como ataques e invasões hackers), e proíbeo uso e a divulgação não autorizada desses dados.

Além disso, o iMedicina conta com criptografia no banco de dados, e os backups são realizados 2 vezes por dia, para garantir que as informações armazenadas estejam sempre atualizadas! Isso é fundamental, pois caso você enfrente uma pane na sua rede de internet, você pode recuperar os seus registros sem grandes prejuízos.

O nosso servidor é monitorado 24h por dia, 7 dias por semana, e investimos pesado em bloqueios contra tentativas de fraude de senha.

Sabemos que a segurança de dados é um assunto sério para os profissionais de saúde, e não poderia deixar de ser: um erro, por menor que seja, pode causar transtornos inimagináveis. Por isso, investimos tempo, estudo e tecnologia para garantir que as informações dos seus pacientes estejam seguras e bem armazenadas conosco, além de proporcionar uma boa experiência com esses dados para você.

No iMedicina, o nosso foco é gerar resultados para você. Não queremos ser apenas mais um software de prontuário eletrônico no mercado, queremos fazer a diferença no seu atendimento e na sua gestão! Em troca, te oferecemos uma verdadeira comunidade de profissionais conectados, além de uma base de conhecimento completa e adaptada para as suas necessidades.

Conheça mais sobre o iMedicina, e se inscreva para não perder as novidades! Uma nova fase vem por aí, e você não vai querer perder nenhuma das surpresas!

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Escrito por
Equipe iMedicina