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Como implementar a telemedicina

Os serviços de telemedicina já são amplamente utilizados em diversos países, como os Estados Unidos e Canadá. Nos lugares onde foi implementada, essa tecnologia tem quebrado barreiras físicas, aumentando a capacidade de atendimento dos profissionais. 

Isso tem impacto muito positivo no sistema de saúde, uma vez que enxuga custos, reduz a necessidade de concentração de pessoas em clínicas e hospitais e permite que áreas geográficas com pouca disponibilidade de assistência médica sejam beneficiadas com o atendimento remoto. 

No Brasil, a regulamentação das interações médicas à distância ainda encontra algumas restrições por parte dos Conselhos de Medicina. Até pouco tempo, era utilizada somente para a emissão de laudos à distância, troca de informações entre profissionais, pesquisa e educação. 

A liberação da telemedicina para atendimento pré-clínico, de suporte assistencial, de consulta, monitoramento e diagnóstico durante o combate da pandemia no país é uma novidade. Isso fez com que diversas plataformas disponibilizassem o serviço em pouco tempo. Por se tratar de uma tecnologia recente no cenário brasileiro da saúde, é comum que muitos profissionais se deparem com dúvidas a respeito do tema: como saber se é segura para os atendimentos? É necessário infraestrutura? E a qualidade do atendimento? Como implementar esse recurso?

Pensando nisso, vamos explicar neste artigo tudo sobre como implementar a telemedicina no consultório. Acompanhe e tire suas dúvidas.

Todas as áreas médicas podem ser beneficiadas pela telemedicina?

A portaria do governo que  permite o uso da telemedicina não define quais áreas médicas podem ou não podem se valer do serviço. Contudo, essa é uma medida de caráter emergencial e expira assim que cessar o motivo que lhe deu causa.  Enquanto é válida, todas as especialidades médicas são contempladas e podem fazer o uso da tecnologia da informação para realizar os atendimentos mencionados anteriormente. 

É claro que os princípios fundamentais do exercício da medicina devem ser mantidos no atendimento virtual, da mesma forma como é feito do presencial. A falta do exame direto não deve ser impedimento para o diagnóstico adequado, nem exime o profissional de tal ato.  Nos casos em que seja necessário, o paciente deve ser encaminhado ao atendimento especializado imediatamente. A responsabilidade e normas éticas na utilização da telemedicina podem ser encontradas na Declaração de Tel Aviv.

Ainda, é importante salientar que o paciente precisa aceitar expressamente a  opção de atendimento à distância. Para isso, deve ser informado sobre plataforma utilizada e seu funcionamento, documentados antes do início do atendimento.

A segurança da telemedicina

A segurança do software médico é assunto que levanta muitas questões e, com isso, geralmente há informações desencontradas sobre o tema. Primeiramente, vamos esclarecer que o CFM rompeu o convênio com a SBIS (Sociedade Brasileira de Software em Saúde), empresa certificadora de softwares em saúde. Portanto, não há obrigatoriedade do sistema passar por esse processo para ser considerado seguro. 

Todas as informações do paciente e do atendimento devem ser documentadas e protegidas adequadamente. No prontuário eletrônico, o que de fato vai garantir a segurança do procedimento é assinar e guardar o documento, salvando-o em PDF, com assinatura digital emitida por órgão que segue o padrão ICP-Brasil. 

Embora não seja a conduta mais recomendada, a maior parte das clínicas e consultórios que utilizam prontuário eletrônico salvam as informações em nuvem, protegidas por login e senha. Por isso é importante que o sistema tenha um nível de segurança bancário, com criptografia e protocolo HTTPS, como o do iMedicina.

Outra dúvida é referente à segurança dos softwares médicos em nuvem. Embora muitas pessoas pensem que o os softwares instalados são mais seguros, o que ocorre é exatamente o contrário. As plataformas armazenadas em nuvem contam com toda a proteção de seus servidores. No iMedicina, por exemplo, é utilizado servidor AWS, da Amazon, considerado um dos melhores do mundo, utilizado inclusive pela NASA.

Como implementar a plataforma de telemedicina

Agora que as questões de segurança do sistema e qualidade no atendimento foram esclarecidas, vamos à implementação de fato.

Escolha da plataforma

Não há dúvidas de que é necessário contar com a expertise de empresas especializadas em software médico para implementar a plataforma, justamente pelo que foi discutido acima. A maior parte dos serviços exigem algum  investimento. O iMedicina, no entanto, é o único software médico gratuito no Brasil que disponibiliza a telemedicina integrada ao prontuário. Ele ainda conta com toda a segurança necessária para proteger o seu atendimento.

Estrutura de implementação

Geralmente, a implementação dessas tecnologias não envolvem grandes estruturas. Com o iMedicina, por exemplo, é preciso ter um computador e internet ativa. 

Treinamento

É hora de entender as funcionalidades do sistema e treinar a equipe. 

Primeiramente faça os cadastros necessários e conheça toda a lógica da plataforma. Após esse passo, aprenda a fazer as configurações que se adequam melhor ao seu atendimento. Crie os usuários, delimite seus acessos e e forneça senha e login para cada um. Ajuste os horário e turnos de atendimento e acrescente os convênios. Crie as agendas e configure o agendamento online. Aprenda a lógica de funcionamento da telemedicina dentro da plataforma.

Como visto, os softwares oferecem diversas funcionalidades. Uma vez que todas estejam em conformidade com o consultório, treine a equipe que utilizará o sistema. Todos os detalhes referentes ao novo processo deverá ser compartilhado com todo o time, para que a experiência seja aproveitada ao máximo.

O imedicina lançou um curso prático, passo a passo, de como implementa a ferramenta de telemedicina, que atende inclusive as pessoas com mais dificuldade para o uso da tecnologia.

Otimize os processos de atendimento

Muitos dos sistemas oferecem a possibilidade de padronização de documentos. O modelo de laudos e receitas podem ser pré-configurados para agilizar o atendimento. Verifique também a integração do prontuário eletrônico com prescrição digital. A pesquisa de preços, bulário e prescrições medicamentosas são muito mais dinâmicas e seguras

Divulgue seu serviço de telemedicina

Depois de  implementar a telemedicina no consultório, configurar todo o sistema e treinar a equipe é indispensável divulgar sua nova forma de atendimento a seus pacientes. É interessante utilizar as mídias sociais, fazer anúncios no Google e disponibilizar o atendimento online no site para maximizar os números de clientes atendidos e alavancar seu consultório.  Contudo, você não precisa fazer isso sozinho. 

Para ajudar com isso, o iMedicina oferece ao profissional, o módulo que conta com a presença digital completa, site médico, peças para redes sociais, blog, anúncios no Google e mais, facilitando a divulgação dos serviços e melhorando o relacionamento com o paciente. Conheça nossas soluções em marketing médico!

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Escrito por
Equipe iMedicina