A experiência no exterior é sempre agregadora para o caminho profissional e isso não é diferente na área da medicina. O contato com outra cultura e com uma realidade de ensino e carreira diferentes proporciona um aprendizado único e distinto, que amplia a visão pessoal e profissional além de complementar o currículo.
Para os brasileiros, fazer o curso de graduação em medicina fora implica em posteriormente ter que validar o diploma no país por meio do Revalida. Então, para evitar esse obstáculo e ao mesmo tempo aproveitar as oportunidades que o ambiente internacional oferece, o que muitos profissionais recém-formados estão fazendo é buscar a especialização no exterior.
Em 2016, a consultoria inglesa QS divulgou um ranking com as melhores universidades para estudar de acordo com a área de atuação. Para a medicina, entre as dez melhores colocadas seis estão nos Estados Unidos. A lista ficou assim: 1º Harvard University, 2º University of Oxford, 3º University of Cambridge, 4º Stanford University, 5º Johns Hopkins University, 6º University of California – Los Angeles UCLA, 7º University of California – São Francisco, 8º Yale University, 9º University College London e 10º Karolinska Instituet.
Já na América Latina, entre as dez melhores universidades de medicina, quatro estão no Brasil e as outras no Chile, Colômbia e México. O levantamento da QS reconheceu as instituições pelo serviço prestado, pelas publicações, solicitações de patentes, instalações adequadas e ensino de excelência.
Ao considerar fazer uma especialização fora do Brasil, claro que é importante observar os aspectos diretamente relacionados ao seu interesse profissional, como o conceito da Universidade e do curso, a infraestrutura, a facilidade de obter vagas e a quantidade de publicações da instituição. Porém, outros aspectos mais indiretamente ligados à formação são tão importantes quanto os anteriores, como os países que mais investem nessa área, o conhecimento do idioma, o custo de vida e o valor pago aos residentes.
Neste sentido a Alemanha tem sido um destino atrativo para médicos recém-formados buscando especialização, especialmente de outros países da União Europeia. Devido ao envelhecimento da população e baixa taxa de natalidade, o país precisa de profissionais de saúde e há muita oferta de vagas nas mais diversas áreas. Além disso, investe em tecnologia, oferece um bom sistema de saúde e o salário do residente está acima dos 4 mil euros. Para concorrer, é necessário validar o diploma – e as informações estão disponíveis na página do Ministério Federal de Educação e Pesquisa.
Um dos países mais procurados por brasileiros têm sido os Estados Unidos, onde estão as melhores universidades, mas também onde o processo de revalidação de diploma – necessário para conseguir entrar em uma especialização – é bastante concorrido. Além da análise de documentos e da proficiência no inglês, o médico deve passar com boa colocação em três testes (conhecidos por 3 Steps), que todo estudante de medicina americano realiza durante a formação. O detalhe é que nos Estados Unidos o curso de medicina já é uma pós-graduação, e para cursá-lo o aluno precisa estar formado em qualquer área que contemple algumas disciplinas exigidas e candidatar-se para as Medical Schools.
No Canadá, país que tem uma excelente política de imigração devido à deficiência de profissionais em quase todas as áreas, o médico brasileiro precisa validar seu diploma e uma das melhores formas de ingressar em uma especialização é por meio dos programas de Fellowship clínica ou de pesquisa (a clínica oferece remuneração e autoriza atendimento médico enquanto a de pesquisa não).
Portugal, apesar da facilidade com a língua, oferece poucas vagas para os recém-formados em medicina, e os próprios portugueses têm buscado especializações em outros países. Já a vizinha Espanha é um país com um idioma próximo ao português e com um custo de vida que está entre os menores do bloco europeu.
Porém, para concorrer a vagas de pós-graduação ou residência, é necessário comprovar conhecimento avançado no espanhol e homologar o diploma – o que é um processo basicamente burocrático e dependendo das equivalências obtidas com o curso da graduação pode ou não ser chamado para fazer uma formação complementar.
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