Psicologia nas escolas: aliando tecnologia e interação

A psicologia educacional trabalha com todos os elementos da escola, e não apenas os alunos. O trabalho é diferente da clínica, não há priorização para o tratamento do indivíduo, quando, no máximo, uma indicação para um tratamento profissional com um clínico.

Ele deve assimilar as representações sociais dos segmentos escolares, para então verificar se há e quais são as contradições das relações de rotina. Por isso, ele também é considerado como agente propulsor de mudanças, visto que tem consciência dos papéis que compõem a instituição.

Isso pode fazer com que o processo educacional tenha a sua qualidade e sua eficiência elevadas, pela aplicação de seus conhecimentos.

O trabalho da psicologia educacional vai além da orientação vocacional e profissional, o ambiente escolar permite também espaço para realização de ações que esclareçam temas como drogas, sexualidade, agressividade, moralidade, entre outros; e desenvolver trabalhos com a equipe da escola para melhorar as relações interpessoais.

Paradigmas da psicologia nas escolas

O trabalho do psicólogo dentro do ambiente escolar pode ser afetado pela falta de compreensão acerca do seu papel por outros profissionais da educação, bem como na manutenção da crença que o problema está apenas no aluno, sem a possibilidade de criar espaços reflexivos.

Para a psicologia esses espaços estão diretamente ligados a observação dos problemas da escola e a criação de condições mais justas na convivência. Isso porque ele serve para que as demandas sejam percebidas e novas maneiras de lidar com as situações cotidianas sejam criadas. Ou seja, não apenas a relação direta com o aluno, mas com os professores e todos que participam desse cenário.

Um conjunto de ações desenvolvidas com os alunos e suas opiniões sobre a escola, junto aos professores com olhares diversos sobre as situações faz com que se evite o julgamento e a condenação do aluno considerado como problemático. Quando deixada à última instância, o trabalho se torna limitado e mais extensivo, visto que será necessária a desconstrução do estigma desse aluno, além de repensar as relações com os professores.

Como aliar a tecnologia à psicologia

A tecnologia é uma ferramenta neutra que pode realçar os problemas existentes ou ser utilizada para melhorar o processo. A Internet por si só trouxe elementos que são amplamente difundidos na sala de aula, tais como interação, compartilhamento e participação. E tem sido cada vez mais usada como um recurso, pela possibilidade de ser uma ferramenta de informação e comunicação.

A psicologia também pode aderir às facilidades tecnológicas para realizar sua função. Isso porque ela pode ajudar ao profissional a se organizar dentro de suas responsabilidades e, atualmente, com a tecnologia dos celulares, é possível fazer isso ao alcance das mãos. Um bom sistema de agendamento, que seja prático e intuitivo faz toda a diferença, bem como organização de dados e criação de gráficos.

Atualmente, existem aplicativos que permitem a criação de questionários, armazenando os resultados. É possível que se coloque outros elementos como áudio e imagens, tornando mais atrativos aos alunos e professores.

O importante é entender que, atualmente, a tecnologia é uma aliada fundamental para o bom desempenho do psicólogo. Você sabia que existem softwares médicos extremamente eficazes que auxiliam na gestão do consultório de psicologia e dos pacientes? E que inclusive podem ajudá-lo na parte estratégica e no marketing do consultório? Já pensou se, no seu software médico, além de gerenciar seus pacientes, você pudesse também criar e conduzir o seu próprio site e blog?

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Escrito por
Pedro Anjos