5 médicas que revolucionaram a medicina: se inspire nelas!

5 médicas que revolucionaram a medicina: inspire-se nelas!

Se a história da medicina é repleta de revoluções e avanços, pode-se dizer que também é marcada pela participação da mulher. Importantes médicas servem como inspiração dentro da área e merecem destaque nos serviços prestados à sociedade mundial.

Veja algumas das principais médicas que marcaram a história da medicina:

Médicas que revolucionaram a história

• Elizabeth Blackwell (1821/1910 – Reino Unido)

Elizabeth Blackwell foi a primeira mulher a receber formalmente o título de médica na história e, também, a primeira a exercer a medicina nos EUA.

Em 11 janeiro de 1849 se tornou a primeira médica a receber o título de doutorado nos Estados Unidos e fundou uma universidade de medicina voltada para a mulher.

No ano seguinte, Elizabeth foi para a Inglaterra, onde lecionou como professora na área de ginecologia até se aposentar, em 1907.

• Virgínia Apgar (1909/1974 – EUA)

Responsável pela criação do que viria a ser a neonatologia, foi também responsável pelo desenvolvimento da Escala de Apgar, uma avaliação realizada ainda nos primeiros minutos de vida do bebê após o parto, que auxilia na detecção de possíveis anormalidades.

Este importante método de avaliação de saúde de recém-nascidos reduziu drasticamente a mortalidade infantil em todo o mundo e consagrou o nome da médica.

Virgínia sempre se dedicou aos estudos sobre a gravidez, o parto, a saúde da criança e a qualidade de vida das mães e desenvolveu diversos trabalhos e avanços na área.

• Zilda Arns Neumann (1934/2010 – Brasil)

Zilda foi a principal responsável pela fundação da Pastoral da Criança, ajudando a criar este que é um dos principais movimentos que possibilitaram a redução da mortalidade das crianças brasileiras.

Formada em pediatria, esta médica colaborou com a propagação do uso do soro simples, conhecido como soro caseiro. Formado a partir da mistura simples de água, açúcar e sal, este soro possibilitou que muitas crianças deixassem de morrer de diarreia ou desidratação.

Antes de Zilda propagar o uso do soro, a mortalidade infantil era estimada em 62 óbitos por mil. Este número caiu bastante, passando a 20 por mil graças aos trabalhos desta importante médica.

• Margaret Chan (Nasceu em 1947 – Hong Kong)

Dedicada ao trabalho na saúde pública, no ano de 2003, esta médica iniciou na Organização Mundial da Saúde, sendo que três anos mais tarde tornou-se a diretora-geral da instituição, cargo este em que mantém a frente até hoje.

Margaret teve seu nome em destaque devido ao enfrentamento à epidemia do Ebola no continente africano. Com um número superior a 20 mil mortes, Chan, liderando a OMS, anunciou o término desta que foi uma das piores crises na área da saúde das últimas décadas.

• Adriana Melo (Nasceu em 1971 – Brasil)

Adriana é médica obstetra de gestações de alto risco no Estado da Paraíba.

Considerada oficialmente como a primeira médica que fundamentou e apresentou provas concretas sobre a relação do vírus Zika com a microcefalia, é um dos nomes mais atuais dentro da medicina devido ao seu trabalho árduo.

Após o aumento do número de casos de recém-nascidos com má formação cerebral na região e a ocorrência de sintomas do vírus em gestantes, Adriana pesquisou e descobriu tal relação e vem dedicando-se ao seu combate.

A primeira médica brasileira

Rita Lobato Velho Lopes (1866 — 1954) foi a primeira médica no Brasil. Em 1887, tornou-se a primeira mulher brasileira e a segunda latino-americana a obter o diploma de medicina após defender tese sobre a operação cesariana.

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