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5 coisas sobre um site médico que você não sabia

A internet é o cartão de visitas mais eficaz para abrir as portas da sua clínica a um novo paciente.

Mas como bons anfitriões que somos para esses pacientes, tratamos de cuidar muito bem da casa, certo? Fazendo esse paralelo, podemos relacionar que a fachada do consultório é como se fosse o site médico nesta imensa vitrine mundial que representa a web.

E quem gosta de estar “mal apresentado”? Ninguém, não é mesmo?! E é nessa hora que é preciso ligar o sinal de alerta para não tomar medidas que comprometam a imagem do seu consultório na internet.

“Ah, sei bem disso, fiz uma página com a minha identidade e ficou bem bonito”, uns costumam logo dizer.

Mas nem sempre aquilo que é belo para agente pode ser funcional ao paciente, que é para quem desenvolvemos a página.

E, quando não olhamos para a necessidade dos nossos pacientes, corremos o risco de ter um site desinteressante, complicado e pouco eficiente no seu propósito: que é fazer o marketing do consultório.

Para identificar se a sua página é um abacaxi desses (daqueles bem difíceis de descascar), listamos algumas perguntas reflexivas para você fazer essa auto-análise. Caso você ainda não tenha um site, é bom olhar também para essas questões e prevenir-se de cair nos mesmos erros:

  • O site está captando alguma informação (e-mail ou telefone) do visitante que o acessa?
  • Existem muitas páginas dentro dele e é praticamente impossível ficar atualizando seus conteúdos?
  • Há sons e animações que deixam ele bem lerdo na hora de carregar?
  • Logo na primeira página, há muitas informações desnecessárias? (como notícias e outras atualizações)?

Muito cuidado se você respondeu “sim” em alguma delas ou mesmo titubeou ao responder. Provavelmente, sua clínica pode ter um site que é útil para você e não necessariamente para o seu paciente. Mas nem tudo está perdido! A continuação deste post dirá porque.

 

Site médico: 5 dicas para otimizá-lo

Tão importante quanto saber o que não se deve ter na página é quais recursos ou funcionalidades são imprescindíveis para você atingir o resultado esperado. São dicas simples, mas altamente eficazes e que fazem toda a diferença.

#1 Mantenha a estrutura em uma página só

Aquele site com um montão de informações dispersas em abas, que aparecem logo com o primeiro contato visual, estão com os dias contados. Abas são péssimas para se navegar e menos de 4% dos visitantes de um site nesse formato acaba explorando todo o conteúdo que gostaríamos.

A estrutura one page (como é conhecida no marketing digital a página que contém todas as informações em um só lugar) é a mais eficiente em focar a atenção do internauta naquilo que mais interessa para ele.

Ao pensar que a oferta de muitos conteúdos poderá prendê-lo no site, o efeito acaba sendo o reverso: em meio a tantas opções e abas, ele pode se distrair e acabar não cumprindo aquilo que você deseja (que é o agendamento da consulta). A palavra-chave que não pode sair da mente é foco! Entregue aquilo que é importante para o seu potencial paciente.

 

#2 Lembre-se de colocar as informações de contato

Em algumas clínicas que visitamos por aí, é comum ouvir o seguinte raciocínio: “Não preencho o endereço no site justamente para que o paciente me ligue e eu possa prospectá-lo”.

Sabemos muito bem que não é assim que funciona! Quer uma prova? Imagine que está procurando um restaurante e você não vê o endereço. A principal tendência é desistir dele e encontrar outro. Por isso as informações de contato precisam ser claras e completas. Não se esqueça disso!

 

#3 Não precisa falar sobre doenças

Outra falha bem comum em um site médico é dedicar um espaço em destaque para falar sobre doenças. Lembre-se, mais uma vez, que não é o propósito da página. Para isso, você pode ter um blog (conectado nessa mesma página) onde você tratará de conteúdos referentes à sua área de atuação, para despertar a atenção dos pacientes.

Não deixe de considerar aquilo que falamos mais acima: ao colocar muita informação na sua página principal, você poderá distrair seu público e não mantê-lo lá!

A página inicial não é local para falar sobre problemas de saúde… mas sim sobre serviços!

 

#4 Possibilite o agendamento de consultas

Ofereça facilidades! Para quê fazer o internauta pegar o telefone para agendar um horário se ele já está diante de um eficiente canal de comunicação, que é o site médico?

Inclusive, muitas vezes, ele pode acessar esse conteúdo em um horário alternativo ao do horário comercial, inviabilizando o agendamento por telefone. Há sistemas de gestão por meio dos quais você consegue conectar seu site à agenda do consultório, possibilitando que o próprio paciente marque o seu compromisso (dentro dos dias que você disponibilizar, é claro!).

Agendamento online é uma tendência: mais de 70% dos pacientes dizem que gostariam de agendar consultas pela internet e valorizam esse pequeno conforto na escolha de um profissional.

 

#5 Não dê diagnósticos online, nem faça propaganda enganosa

Outro cuidado que você deve ter é o de não  transformar o seu site em uma clínica online e começar a oferecer diagnósticos por meio dele. Tampouco precisa realizar anúncios milagrosos, prometendo a cura ou tratamentos que não têm o resultado garantido.

Leve em conta que há regras éticas que norteiam a prática do marketing médico e você não pode abrir mão delas. Por isso, lembre-se de manter o site com as informações que o paciente precisa, sem ter que apelar para situações que podem prejudicar sua carreira.

Ao dar atenção a esses aspectos, você já terá um bom caminho andado para pensar no site como um meio eficaz para impactar novos pacientes. Preparamos um post que traz outras informações relevantes, apresentando a estrutura ideal de um site médico ideal. Não deixe de ler! Se por acaso você tenha ficado com alguma dúvida, não deixe de tirá-la. Compartilhe nos comentários abaixo que vamos nos empenhar para respondê-lo o quanto antes.

Espero que tenha ajudado! E até o próximo post 🙂

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Escrito por
Equipe iMedicina