A telemedicina é um dos assuntos mais falados entre a classe médica atualmente. Isso, porque o cenário da saúde no Brasil foi diretamente afetado pela pandemia do Coronavírus, exigindo decisões extremas, tanto do Conselho Federal de Medicina quanto do Ministério da Saúde. Em caráter de exceção e para conter o avanço do vírus, o Ministério da Saúde acabou permitindo o uso da Telemedicina no país para atendimento pré-clínico, suporte assistencial de consulta, monitoramento e diagnóstico no âmbito do SUS, saúde complementar e privada.
O que não se sabe, muitas vezes, é que apesar de ser um assunto cheio de controvérsias e discutido na atualidade, os primeiros sinais oficiais da telemedicina começaram a surgir no século XIX, ainda com o telégrafo. A partir daí e com o desenvolvimento de novas tecnologias da informação, o conceito foi tomando forma e ganhando espaço. Nos Estados Unidos, um dos países que mais aderiram ao procedimento, em 2015, mais de 15 milhões de pessoas receberam alguma assistência médica remota. De lá para cá, o número de pessoas atendidas virtualmente cresceu cerca de 20% ao ano, o que demonstra os diversos benefícios que a telemedicina pode agregar à medicina e ao setor da saúde em geral.
Além dos Estados Unidos, o Canadá e alguns países europeus já utilizam amplamente a tecnologia como alternativa aos atendimentos presenciais, que ficam restritos a apenas alguns cidadãos que têm alcance a esses serviços. O uso da telemedicina proporciona a quebra de barreiras físicas elevando o potencial de acesso aos especialistas em qualquer parte do mundo, além de diversas outras vantagens. Veja a seguir.
Telemedicina é o emprego da tecnologia da informação e de comunicação no desempenho de atos médicos, de forma a permitir o exercício da medicina remotamente, com o objetivo de dar assistência aos pacientes, discutir informações entre especialistas, promover a saúde, a pesquisa e a prevenção de doenças. Em resumo, o recurso proporciona médicos e pacientes a troca de informações sem a necessidade de estarem cara a cara, como laudos de exames realizados por especialistas de outro estado ou segunda opinião.
Esse termo vem causando bastante dúvida, devido à confusão que se faz entre telemedicina e telessaúde. Embora a tecnologia esteja presente viabilizando o serviço médico à distância nos dois casos, há certa diferença entre os significados.
A telessaúde é mais abrangente e diz respeito a todo e qualquer ato médico que possa ser praticado por meio de um suporte tecnológico que, possibilita o atendimento à distância. Dentro dessa categoria, encontra-se subcategorias que distinguem-se, por exemplo, em teleorientação, teleducação, telemedicina, teleconsulta, etc.
Portanto, diante disso, podemos dizer que a telemedicina é um ramo da telessaúde destinado a transferir exames e seus laudos remotamente. Também, pode ser usada na obtenção dos resultados desses exames à distância. Ainda, favorece o apoio entre médicos que não estejam na mesma região geográfica, a exemplo, as clínicas que não possuem especialista em determinada área médica e obtém os laudos dos exames remotamente.
No Brasil, o termo telemedicina é constantemente utilizado como sinônimo de telessaúde, apesar das diferenças entre eles.
O IESS, Instituto de Estudos de Saúde Suplementar, estudou o impacto da telemedicina em diversos países ao redor do mundo e constatou que é possível atestar as melhorias reais no sistema de saúde que o serviço proporciona. Os benefícios trazidos pela tecnologia são vários, desde a redução dos custos com deslocamento à ampliação do acesso à assistência médica. Entenda melhor.
Para que o serviço de telemedicina funcione, é necessário uma plataforma de telecomunicação que permita o envio ou troca de informação entre as pessoas que estão em locais geográficos distintos. Desse modo, com o uso da internet é possível acessá-la de qualquer lugar do planeta e realizar o atendimento.
Esse é um dos maiores benefícios que o recurso pode trazer ao serviço de saúde, principalmente em países como o Brasil, onde há concentração de especialistas em determinados estados ou cidades mais populosas. Os pacientes de áreas com menor assistência, como os interiores, podem receber amparo de especialistas de outros locais, sem precisar se deslocar até um centro urbano para concluir o atendimento, que muitas vezes não é realizado devido aos altos custos que envolvem o deslocamento.
O profissional, por sua vez, consegue aumentar a sua capacidade de atendimento. Será possível atender pacientes de outras regiões, não ficando restrito ao local do consultório. Com as facilidade de busca de informações pela internet, é possível que o paciente encontre um profissional de sua preferência em qualquer lugar do país.
Os softwares de telemedicina facilitam a troca de informação entre especialistas em tempo real. Basta que ambos acessem a plataforma.
Além disso, toda a informação do paciente fica armazenada em prontuário eletrônico. Isso simplifica o acesso entre vários profissionais de saúde de uma mesma equipe médica. A vantagem disso é a agilidade nos trâmites das informações, otimizando o trabalho multidisciplinar, além de um diagnóstico mais preciso.
Tanto a segurança das informações quanto das pessoas envolvidas são beneficiadas com os serviços de telemedicina.
Para começar, os melhores sistemas, como o do iMedicina, integra telemedicina e prontuário eletrônico com segurança de dados em nível bancário. A segurança do software é garantida pelo armazenamento em nuvem, com hospedagem em servidor AWS, com criptografia e protocolo HTTPS. Isso impede ataques de hackers e garante o sigilo médico. Também, elimina o risco de perda e extravio dos prontuários e certifica que apenas profissionais com permissão tenham acesso àquelas informações.
Ainda, com a telemedicina, evita-se o deslocamento de médico ou paciente. Em meio a situações de epidemias virais, o recurso se torna um eficiente método para acesso à informação médica, preservando a saúde do profissional e do paciente. Fora isso, a telemedicina também proporciona conforto às pessoas com dificuldade de locomoção.
O atendimento remoto é uma ferramenta importante de assistência ao diagnóstico médico. Com a tecnologia é possível analisar exames e sintomas de forma mais ágil. Assim, em alguma situação crítica em que o paciente precise de tratamento imediato, o médico pode encaminhá-lo direto para um hospital. O tempo gasto entre uma consulta presencial até o atendimento de urgência será menor.
Com aplicação adequada, a tecnologia na saúde avança rapidamente. O objetivo é melhorar cada vez mais os atendimentos e dar acesso a um maior número de pacientes. É fácil compreender porque a telemedicina já é uma realidade em diversos países. Com tantos benefícios, daqui um tempo será impossível lembrar da época em que não utilizavamos o serviço. Por isso, a regulamentação definitiva da telemedicina é apenas uma questão de tempo.
E você? Já se adaptou ao uso da tecnologia nos seus serviços médicos? Continue navegando pelo blog e saiba mais sobre esse assunto.
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