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Como saber se a plataforma de telemedicina é segura

Desde que a telemedicina foi liberada para atender a população durante a pandemia da Covid-19, uma das principais preocupações entre médicos e pacientes é com relação à segurança da modalidade.

Isto é, como fazer que o atendimento remoto seja devidamente eficaz, mas também seguro e sigiloso, conforme devem ser as boas práticas para o exercício da medicina? Ter acesso a uma boa conexão da internet é básico para a medicina online, mas não o bastante.

É por isso que, em meio a esse cenário, as plataformas desenvolvidas para dar suporte aos médicos precisam investir fortemente em determinados protocolos essenciais para o resguardo das informações compartilhadas na consulta.

Então, para saber se essas ferramentas são devidamente seguras, é preciso ficar atento a alguns pontos, que serão abordados ao longo deste texto. Se você é médico e está atendendo remotamente, confira!

Como ficou definido o atendimento remoto

Para contextualizar um pouco melhor a telemedicina no Brasil, é importante relembrar as regras.

A prática é regulamentada pela Resolução CFM 1.643/2002, que explicou o significado do atendimento médico online e algumas de suas aplicações. Outra Resolução do CFM, a 2.227/2018 buscou ampliar o exercício da medicina online no país, mas foi revogada por conta da necessidade de um debate mais apurado.

Já em março de 2020, por meio de um Ofício, o conselho permitiu a modalidade para teleorientação, telemonitoramento e teleinterconsulta.

E, então, o Ministério da Saúde publicou a Portaria 467, que explicou melhor os termos da telemedicina, reforçando a importância de um atendimento direto entre médico e paciente e que seja íntegro, seguro e sigiloso.

Como identificar a segurança da plataforma de telemedicina

Todas as informações sobre a importância da segurança no exercício da telemedicina já fazem parte das premissas do próprio Código de Ética Médica. Logo, o fato de a consulta ser online não muda em absolutamente nada a importância de tudo isso, concorda?

Dessa forma, cabe aos profissionais da medicina e de outras áreas da saúde terem zelo na hora de fazer o atendimento por meio de ferramentas que proporcionem essas garantias. A seguir, confira alguns dos itens determinantes para a segurança da telemedicina.

Armazenamento na nuvem

É bom começar falando sobre um ponto extremamente utilizado para o atendimento remoto de pacientes. O armazenamento na nuvem é uma proposta bastante ampla, mas que, de maneira resumida, é uma forma de guardar dados em servidores específicos.

É bastante provável que você use ferramentas como o Google Drive ou Dropbox, que são justamente formas desse armazenamento. Seus arquivos ficam ali, no servidor de grandes empresas, protegidos por protocolos de seguranças com rigidez imensurável.

No caso das plataformas de telemedicina, esse armazenamento é essencial para manter prontuários eletrônicos e outras informações relevantes para suas consultas. Não é preciso salvar no próprio computador, apenas contar com a capacidade do sistema, que deixa tudo bem guardado para quando você quiser acessar.

E é muito importante lembrar que a nuvem fica dentro de servidores certificados, ponto que será mais detalhado a seguir.

Criptografia de dados

Uma plataforma que se diz segura precisa investir fortemente na chamada criptografia. Ela reúne técnicas e protocolos que visam proteger a troca de informações entre quem a emite e quem a recebe.

De forma bem simplificada, é como se o emissor falasse algo, assegurado por um cadeado e, então, somente o receptor tivesse condições para abrir essas informações. Se terceiros tentasse decifrar a mensagem, iriam ver tudo de forma confusa, pois não têm a “chave” necessária para isso.

Essa é uma troca muito comum entre dispositivos hoje em dia, como o Whatsapp, e não pode ser diferente com a segurança dos softwares para médicos. Por isso, tenha certeza de que a plataforma que você irá usar para seu atendimento remoto ofereça a criptografia de ponta a ponta no armazenamento de dados.

Nesse caso, também é importante lembrar do uso de protocolos HTTPS. É comum vermos “HTTP” no início dos endereços de sites, certo? No caso daqueles que possuem “HTTPS”, existe a garantia dessa comunicação criptografada, ou seja, com uma camada a mais de segurança.

Hospedagem em servidores certificados AWS

Aqui, é bom comparar com os bancos. Hoje em dia, já estamos bem adaptados ao uso do internet banking, não é mesmo? Sabemos que a segurança dos bancos é muito rígida e, às vezes, fica até complicado para nós mesmos acessarmos as nossas próprias contas, por causa de uma série de mecanismos de segurança.

Tudo isso é possível por causa de uma hospedagem em servidores certificados AWS. Pode parecer complicado, mas, em outras palavras, eles contam com softwares que oferecem uma proteção extrema contra invasões.

No caso do iMedicina, o servidor utilizado é Amazon AWS, também usado pela NASA e outras instituições que precisam desse rigor na proteção de dados

Backup de dados

No mesmo raciocínio do armazenamento na nuvem, é fundamental citar o backup de dados, isto é, a garantia de que todas as informações sobre seus pacientes, o prontuário e o atendimento vão ficar guardadas.

Isso, na verdade, é uma cópia de segurança, que fica salva na nuvem, caso algo seja deletado, mas precise ser resgatado. Em outras palavras, não é preciso suar frio após apertar “del” por acidente, combinado?

Controle da sala de operações (atendimento virtual)

Médicos precisam de facilidade no atendimento remoto e, assim, é essencial que tenham controle da sala de operações, isto é, dessa consulta no meio virtual. Isso vai muito além de apenas conectar na internet e abrir um programa de comunicação por vídeo.

Em plataformas de telemedicina, além das ferramentas de audiovisual, há diversos recursos que foram cuidadosamente programados e que podem ser usados no momento do atendimento, como emissão de receitas – com certificação eletrônica –, atestados e outros documentos.

Acessibilidade por meio de login e senha

Login e senha são pontos básicos para qualquer plataforma segura. Essas informações são unicamente suas, por isso, cuide com muito carinho delas. E é sempre importante lembrar de criar senhas que não sejam fáceis de serem deduzidas por terceiros, como datas comemorativas ou a famosa “1234”.

Uma plataforma que preza pela segurança exige senhas com níveis de dificuldade mais elevados, principalmente com a mistura de caracteres, letras e números.

Cuide de sua segurança e de seus pacientes

Para prestar o melhor atendimento possível a seus pacientes, tenha muito zelo por toda a segurança envolvida nesse processo e escolha empresas especializadas em software médico, que garantam isso. Por mais que o exercício da telemedicina seja recente, a responsabilidade médica é uma regra que não muda nunca.

Agora que você já sabe como garantir a segurança do seu trabalho, cadastre na plataforma de telemedicina gratuita mais segura do mercado.

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Escrito por
Equipe iMedicina