O profissional de área de saúde tem uma grande responsabilidade nas mãos, pois ao trabalhar com seres humanos, qualquer erro pode ser fatal. O médico, principalmente, tem como encargo realizar o diagnóstico correto, escolher o tratamento correto e realizar a cirurgia correta. É sobre a saúde e a vida do paciente, então seus deveres aumentam consideravelmente. O corpo humano pode, muitas vezes, mascarar sintomas e dificultar o diagnóstico. Independentemente da situação, é importante seguir os códigos de conduta e ética na tentativa de minimizar possíveis erros. Conheça as principais infrações da ética médica da história para passar longe de cometê-las!
Entre os princípios da Ética Médica, estão a não maleficência, que estabelece que as decisões tomadas pelo médico devem causar o menor dano possível ao paciente. A autonomia serve tanto para os médicos como para os pacientes. O médico tem o direito de emitir a opinião profissional, de acordo com seu conhecimento e sua consciência, bem como o paciente também pode aceitar ou rejeitar, e procurar uma segunda opinião. Os atos médicos devem sempre ser autorizados pelos pacientes ou responsáveis, para que o médico se preserve em casos danosos. A beneficência preza-se pelo bem-estar do paciente, reduzindo os possíveis prejuízos e, quando for possível, aumentar os benefícios. A justiça discute sobre o direito de todo paciente ser tratado de acordo com a imparcialidade e a equidade. O segredo médico é tradicional e é de responsabilidade do médico o sigilo, sendo passível de ser considerado antiético e criminoso, caso não o faça.
O diagnóstico errado é uma das principais causas de erro médico. Para evitar isso, o profissional da área médica deve se valer dos exames necessários, bem como de procedimentos que o ajudem a realizar um diagnóstico correto da condição do paciente.
Atenção na hora de prescrever os medicamentos é necessária, visto que o aumento da dose pode trazer riscos à saúde, e uma dose menor não trará resultado. O artista plástico Andy Warhol entrou em coma e chegou a falecer após receber o dobro da dose de soro recomendada depois de uma cirurgia de vesícula biliar. A falta de higiene ao usar instrumentos cirúrgicos pode fazer com que o paciente tenha infecções, o que pode piorar ou até impossibilitar a recuperação.
Outro erro comum é a mistura dos tipos sanguíneos dos pacientes em casos que necessitem a transfusão de sangue. O profissional da área médica deve ter atenção especial em situações assim para se certificar que o sangue que será utilizado seja do mesmo tipo do paciente.
Remover os órgãos errados, como o caso de um paciente nos Estados Unidos que foi amputar a perna esquerda e teve a direita removida, ou a paciente do Rio de Janeiro que foi ao hospital retirar a vesícula e saiu de lá sem o útero.
Piorar o problema de saúde do paciente, errar na dose de anestesia, confundir os pacientes e até mesmo esquecer instrumentos cirúrgicos dentro dos pacientes são situações passíveis de acontecer na área médica.
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