Search Engine Optimization (SEO), Inbound Marketing, Google Ads, site responsivo… Todos esses termos são conceitos comuns no universo do marketing digital. No entanto, médicos que buscam inovar a sua forma de captar novos pacientes por meio da internet podem encontrar dificuldades para compreender o que tais nomenclaturas representam – assim como o termo “nevos” pode gerar estranhamento em profissionais de comunicação digital.
Neste artigo, levantamos as principais dúvidas apontadas por nossos clientes com relação à presença digital de profissionais de saúde. Iremos falar para aqueles que já têm atuado de alguma forma na internet, com o objetivo de gerar mais oportunidades para a clínica ou consultório médico.
Caso você ainda não use a internet com esse fim, mas tem planos de iniciar a sua presença digital, este artigo também será importante para clarear possíveis sombras que possam prejudicar a sua atuação em marketing médico. Vamos lá!
4 dúvidas comuns sobre presença digital
1. Meu site está no ar, mas não aparece no Google. Por que isso acontece?
Seu site acabou de sair do forno e você já está ansioso por vê-lo nos mecanismos de busca do Google mas, ao digitar o nome da sua página na pesquisa… ele não aparece! Não fique frustrado. Nós vamos te explicar por que isso acontece.
Assim que um novo site é publicado, o Googlebot – o robô do Google, responsável pela leitura de páginas na internet para ranqueá-las nos resultados de pesquisa – pode demorar alguns dias para identificar seu website e, assim, classificá-lo.
O ideal é que você faça essa busca online dentro de cinco dias, realizando uma nova pesquisa com o nome do domínio escolhido. Teoricamente, após alguns dias ele aparecerá nos resultados. Caso isso não aconteça, veja abaixo o que pode estar influenciando.
- Caso o domínio do seu site tenha palavras-chave pouco específicas, o resultado da pesquisa pode indicar páginas de outras empresas, que obtiveram classificação mais relevante. Entenda relevância como a oferta de conteúdos que sejam interessantes para os usuários da internet e que estejam diretamente relacionados ao tema do site, respeitando as palavras-chave do segmento que o website representa;
- Se o seu site ainda possui poucas visitas de usuários, saiba que este é outro fator que o Google leva em consideração para classificar a posição das páginas na busca. Você pode minimizar esse impacto utilizando as redes sociais (Facebook, Twitter, Youtube, ou outras) para compartilhar os conteúdos publicados. Isso gera mais tráfego para a sua página e aumenta a autoridade do domínio perante o Google;
- O design do seu site também influencia a forma como o Google o classifica nas buscas. Páginas responsivas – que se adequam aos dispositivos móveis (smartphones e tablets) – são privilegiadas pelo buscador. Isso acontece porque as pesquisas realizadas por celulares inteligentes já superam as realizadas em computadores. Ou seja, o buscador “premia” as páginas que oferecem uma experiência online mais acessível e rápida aos visitantes;
- Backlinks também são fontes importantes de geração de autoridade e facilitam a indexação (leitura) do seu website. A base dessa estratégia é conseguir links de outros sites com autoridade que apontem para páginas do seu domínio. Você pode conseguir isso fazendo parcerias de conteúdo com sites ou blogs relevantes da sua área de atuação;
- Ser penalizado pelo Google é mais um fator que influencia negativamente o posicionamento da sua página nos mecanismos de pesquisa. Duplicar conteúdos de outras páginas como se fossem autorais, indicar links que levam para páginas pouco seguras ou ruins, como jogos de azar ou com conteúdos que contrariam as políticas do buscador, farão com que seu website suma dos resultados de pesquisa.
Mas atenção! Se você está digitando a URL do seu site no buscador e, mesmo assim, ele não aparece nos resultados, você pode solicitar o cadastro manualmente por meio do Search Console. Basta informar o endereço do novo domínio e “enviar pedido”.
2. Por que meu site não está na primeira página do Google?
Seu site já está devidamente indexado pelo Google, mas agora aparece na vigésima página? Você já deve prever que essa não é uma boa posição. O objetivo mais almejado por aqueles que possuem um site de produtos ou serviços é que ele apareça na tão sonhada primeira página de pesquisa do Google.
E isso não é nenhuma surpresa, já que estudos indicam que 75% das pessoas limitam as suas buscas apenas à primeira página de pesquisas. Sendo assim, nós vamos explicar por que o seu site AINDA não está nas primeiras posições da pesquisa orgânica do Google.
Já falamos no primeiro tópico sobre algumas condições importantes que farão com que seu site apareça no Google. Se você segue todos os itens apontados, estará no caminho certo para obter destaque no buscador.
Agora, se faça as seguintes perguntas: se você fosse um usuário navegando pelo seu próprio domínio, como seria sua experiência? Há informações relevantes e completas no seu site? Você possui um blog por onde disponibiliza informações interessantes para a sua audiência? Caso positivo, os títulos dos seus artigos entregam o que realmente prometem? Você utiliza palavras-chave nos títulos e artigos?
As palavras-chave são importantíssimas para o bom ranqueamento da sua página. Elas representam as necessidades da sua audiência, ou seja, são os temos mais utilizados no Google pelo público que você deseja atrair. “Mas, como eu saberei quais palavras-chave meu público utilizada?”, você deve estar se perguntando. A resposta é simples!
O Google disponibiliza uma ferramenta gratuita para que você verifique os termos de pesquisa mais utilizados, o Google Keyword Planner. Mas, vale observar que, nem sempre, as palavras mais aplicadas sejam aquelas que você deva utilizar na sua página para atrair audiência.
Verifique se sites grandes e concorridos já estão utilizando aquelas palavras e faça suas adaptações por termos mais específicos (palavras-chave maiores e com menos concorrência). Isso pode levar um público mais engajado e mais preparado para contratar os seus serviços.
Por exemplo, ao invés de utilizar o termo “obesidade” como palavra-chave principal do seu título e no conteúdo de um artigo para o seu blog, que tal adaptá-lo para “tratamentos para obesidade”? A diferença será muito importante, já que, na segunda opção, serão impactadas pessoas que realmente estejam buscando por opções de tratamento para o sobrepeso.
Todos os pontos acima são fatores que o Google leva em consideração no momento da classificação das páginas nos resultados de pesquisa. Além desses, sua página pode ranquear na primeira página do buscador com o uso de:
- Meta descrições: Descrições breves que aparecem abaixo do link principal do site ou blog, informando sobre o conteúdo da página;
- URL otimizada: No endereço (URL) de cada página do seu site deve haver a palavra-chave principal do conteúdo dela. Use termos curtos para facilitar a leitura pelo usuário. Essa prática possibilita que o Google perceba a relevância da página nos resultados de pesquisa para cada usuário;
- Divulgação nas redes sociais: O compartilhamento de conteúdos do seu site nas redes sociais trará mais tráfego às suas páginas automaticamente. Use esse recurso para aumentar o número de visitantes e de impressões (visualizações) das páginas. Essa estratégia, consequentemente, irá melhorar o posicionamento delas. Quanto mais alto o número de impressões de um site, mais relevante ele será para o Google e, com isso, melhores posições ele terá nos resultados de pesquisa;
- Ilustre os conteúdos com imagens para facilitar a compreensão dos usuários sobre o assunto que você aborda.
3. Fiz a busca com as minhas palavras-chave e não vi o meu anúncio. Por quê?
Geralmente, pessoas que ativam anúncios no Google Ads gostam de “visualizar” a posição deles na rede de pesquisa. Se você também é assim e está insatisfeito porque a propaganda não está aparecendo nas suas próprias buscas, saiba que nem sempre elas serão mostradas!
Os motivos para isso são diversos. Um deles (e simples) é que você está realizando muitas pesquisas sobre o seu próprio negócio no Google, vê o anúncio e não clica nele. E você está certo! Não clique no seu próprio anúncio, pois isso irá consumir o seu orçamento!
Quando um anúncio aparece para um usuário e não há interesse nele – ou não há clique -, o Google para de mostrá-lo, entendendo que a mensagem não foi relevante.
Mas há também outros fatores que podem impactar a exibição da sua publicidade online. Veja quais são:
- Local do anúncio: Se você não estiver no local de segmentação do anúncio, ele não aparecerá nas suas pesquisas;
- Anúncio desativado: Observe, no painel do Google Ads, se seu anúncio tem status ativo ou pausado. Ele só aparecerá se estiver ativo (a cor verde indica anúncios ativos);
- Faturamento: Problemas com o cartão cadastrado também podem interromper os anúncios. No ícone de engrenagem do painel do Google Ads, opção Faturamento, você verifica possíveis erros na opção de pagamento;
- Orçamento: Caso o seu orçamento diário já tenha sido esgotado, seu anúncio não será mais exibido no dia. O anúncio pode consumir apenas parte do orçamento do dia, como também pode esgotar o valor rapidamente, dependendo do desempenho da campanha. Se o último caso for o seu, repense aumentar o orçamento para alcançar mais pessoas;
- Anúncio reprovado: Se a sua campanha é recente, verifique se o Google aprovou o anúncio. Textos que vão contra as políticas editoriais do buscador não são aprovados. Se esse for o caso, verifique as orientações do Google sobre os itens que precisam de correção.
Outro fator relevante para a exibição de anúncios é o Índice de Qualidade. Quando o índice é alto, a publicidade no Google tem chances de ser exibida mais vezes para o maior número de pessoas, a um menor custo.
Para conquistar um bom Índice de Qualidade, é preciso seguir as regras editoriais do buscador, além de fazer com que o anúncio atenda às expectativas dos usuários online. Você pode fazer isso usando corretamente as palavras-chave que seu público utiliza para encontrar os serviços desejados no Google. Use-as de forma atraente para conquistar mais cliques!
4. Por que meus anúncios aparecem em posições diferentes?
Os anúncios do Google Ads podem sofrer variações no modo como são ordenados. Mesmo anúncios com posição média “1” – o que significa que a propaganda ocupa posição mais alta na página – podem ser exibidos na parte inferior do resultado de pesquisa. Neste caso, ele continua ostentando a primeira posição.
O Google organiza a posição dos anúncios levando em consideração a classificação de cada um deles. Já a classificação do anúncio leva em consideração o valor do lance, a qualidade do anúncio no momento em que é realizada cada pesquisa e a taxa de cliques, demonstrando o nível de relevância da publicidade para o usuário.
Um anúncio bem classificado pelo Google sugere que ele gera uma boa experiência para aqueles que clicam nele. Ou seja, o usuário será sempre privilegiado com os anúncios mais adequados ao contexto da sua pesquisa, observado, inclusive, a qualidade da página de destino na qual o anúncio aponta.
Ou seja, em cada pesquisa realizada, o Google fará a análise de cada um desses pontos para que você receba visitas que de fato se transformem em conversões.
Outros fatores importantes que impactam a posição do seu anúncio:
- Contexto da pesquisa. A localização do usuário no momento da busca; tipo de dispositivo utilizado; horário da pesquisa; palavras-chave (ou termos) utilizados;
- Concorrência de outros anúncios;
- Impactos das extensões dos seus anúncios ou da concorrência. Uma extensão de anúncio pode aumentar a taxa de cliques da publicidade online e torná-la mais relevante em determinada busca, mesmo que o valor do lance da concorrência seja mais elevado que o seu.
Recapitulando…. em cada exibição, seu anúncio passa por nova classificação que pode afetar a posição na página de pesquisa. Ou seja, a posição pode mudar conforme varia os valores de lance e a qualidade dos anúncios que concorrem ao leilão do Google.
Pudemos esclarecer suas dúvidas sobre presença digital? Temos outros artigos que podem te ajudar na elaboração de estratégias infalíveis para se destacar na internet. Não deixe de ler!