Inevitavelmente, um processo de profissionalização de qualquer consultório médico envolve a contratação de profissionais para algumas funções. Entre as opções, o cargo de recepcionista, com certeza, está entre os primeiros preenchidos, e não é por menos.
Na prática, uma boa recepcionista executa mais do que a função de atender telefones, organizar agendas e receber os pacientes. Aos poucos, ela se torna um verdadeiro braço direito da clínica, pois é o principal filtro para entender tudo que está ocorrendo nela. Também existem clínicas em que a recepcionista atua como auxiliar do médico, e nesses casos, acaba sendo indispensável que ela também tenha uma formação diferente.
Embora estejamos falando mais sobre as recepcionistas, a verdade é que cada pessoa na empresa precisa ter aptidões específicas para atender bem as expectativas de quando se contrata. O grande problema é que na maioria das vezes não é possível saber como a pessoa realmente é antes de conviver diariamente com ela, tornando o processo de contratação um investimento através de tentativa e erro.
Para diminuir a possibilidade de errar na contratação, há duas possíveis medidas. A primeira e mais simples é recorrer a uma empresa de Recursos Humanos. Diariamente, essas empresas recebem milhares de currículos e, em alguns casos, até já têm em seu banco de dados uma série de profissionais que podem atender suas necessidades. O problema é que isso tem um custo, e o processo de contratação torna-se mais burocrático.
Já se a intenção é fazer tudo por conta, o ideal é criar vários estágios de seleção, para tentar descobrir por meio de diferentes abordagens, como o profissional em questão irá se comportar. Voltando ao exemplo da recepcionista, sempre há um interesse básico em sua formação, cursos complementares e interesses que possam ser vantajosos para a área de saúde. A partir do momento em que se conhece mais a pessoa, fica mais fácil identificar se ela será ou não útil para o desempenho da empresa.
Por fim, há um ponto muito interessante que pode ser explorado para ajudar logo na contratação dos funcionários: o plano de carreira. Um dos maiores problemas de quem contrata é o investimento feito em treinamento e adequação do profissional para que ele, pouco tempo depois, vá embora para outra oportunidade para ganhar um pouco a mais.
Para reduzir essa possibilidade, uma saída é estabelecer planos de carreira. Uma recepcionista, por exemplo, pode crescer muito em uma clínica. De acordo com os cursos que ela faça, por exemplo, pode vir a se tornar enfermeira, instrumentadora, auxiliar e assim por diante.
Com esse tipo de visão a longo prazo, um profissional contratado vê que pode ir mais longe dentro da clínica, investindo mais tempo, querendo trazer soluções diferentes e, aos poucos, se tornando ainda mais parte da clínica, tendo uma relação afetiva com seu cargo e com a clínica em si.
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