A telemedicina no Brasil vem sendo discutida há anos, devido à variedade de benefícios que a prestação de serviços médicos à distância pode trazer ao sistema de saúde do país. Contudo, por se tratar de um recurso inovador e ainda massivamente desconhecido, é natural que haja questões quanto à sua implementação, eficácia e limites éticos e legais.
Esse método de atendimento é um dos principais exemplos de como a tecnologia evoluiu à favor da saúde nos últimos anos. Somado ao prontuário eletrônico e às cirurgias robóticas, a telemedicina veio para mudar a vida de diversas pessoas que podem se beneficiar do atendimento remoto, tanto como profissionais quanto como pacientes.
A partir das funcionalidades do sistema é possível ganhar tempo no atendimento, tornando-o mais ágil. Outro fator importante é a expansão do conhecimento técnico e possibilidade de compartilhá-lo com outros profissionais, pois a plataforma favorece a troca de informação, quando necessária. Ainda, a telemedicina melhora o contato com o paciente permitindo acompanhamento remoto mais efetivo.
Os impactos na saúde são muitos. Ao aproximar distâncias por meio da tecnologia, o paciente consegue ser diagnosticado mais cedo e, assim, tratado precocemente, diminuindo as chances de complicações. A facilidade de acesso a especialistas remotamente amplia a distribuição de assistência médica para locais, que atualmente são mais prejudicados, e aperfeiçoa o prognóstico dos pacientes.
A situação da telemedicina no Brasil, enquanto escrevo esse artigo, é regida pela Portaria 467/20 do Ministério da Saúde, que liberou o serviço como meio de combate à COVID-19, em caráter de exceção. Antes disso, a teleconsulta, teletriagem e o telemonitoramento, entre outras vertentes do atendimento remoto não eram passíveis de serem praticados. Sabemos que a regulamentação definitiva será uma questão de tempo. Enquanto isso não acontece, vamos elencar as vantagens e desvantagens da telemedicina abaixo. Confira!
Uma vez que o atendimento é remoto, não haverá necessidade de deslocamento do paciente e do profissional. Isso facilita, inclusive, quando há carência de um diagnóstico especializado. Nesse caso, os profissionais discutem o laudo e o paciente recebe seu diagnóstico sem precisar ficar indo de um profissional a outro. Esse procedimento reduz o custo para o paciente e otimiza o tempo de recebimento do diagnóstico. Caso haja necessidade de tratamento urgente, o paciente já pode ser encaminhado ao hospital, por exemplo.
A grande vantagem da telemedicina é ampliação do mapa de atendimento. Os pacientes localizados em regiões, que a disponibilidade de especialistas em determinadas áreas médicas é limitada, podem ser beneficiados com os atendimentos remotos. É possível fazer exames complexos com técnicos e receber o laudo de um especialista sem precisar encaminhar-se até outra cidade ou ficar sem o atendimento adequado por falta de profissionais.
A acessibilidade também é uma oportunidade para os profissionais que conseguem estender sua atuação a regiões além do local do consultório, com menor custo.
Que o relacionamento com o paciente sofreu grandes mudanças com a chegada da tecnologia na saúde já sabemos. A telemedicina é mais uma das formas de aumentar esse contato e torná-lo mais frequente, pois é possível se valer disso para, por exemplo, tirar dúvidas sem precisar agendar um horário no consultório. Isso aumenta a adesão ao tratamento, uma vez que paciente se sente mais seguro e acompanhado. A relação de confiança entre ambos se consolida mais rapidamente e pode ser muito beneficiada com uso ético e legal desse recurso. Paciente que confia se torna fiel.
Uma vez que o atendimento remoto também serve para fazer uma triagem inicial dos sintomas, o número de visitas a clínicas e hospitais acabam diminuindo. Quando for o caso, o médico já encaminhará o paciente ao atendimento especializado, mas se não houver necessidade, a indicação do tratamento e a prescrição já podem ser feitas naquele momento, evitando que os pacientes se aglomerem em locais onde há altas chances de serem contaminados por infecções, como as hospitalares. Inclusive, é por esse motivo que a telemedicina atua no combate à COVID-19, protegendo o profissional e o paciente que sem mantém distantes.
À distância, o médico consegue dar assistência mais frequente àqueles pacientes que precisam de acompanhamento constante. Assim, é possível perceber anormalidades mais rápido e atuar evitando complicações. Acompanhamento de doenças crônicas e pós-cirúrgico, por exemplo, são situações em que o médico poderá ficar mais presente e o paciente mais tranquilo com o auxílio médico fácil.
As plataformas de telemedicina contribuem para a troca de informações entre os profissionais. Ao dividir experiências, os profissionais aprimoram sua experiência técnica, melhorando o prognóstico de seus pacientes cada vez mais.
Como toda nova tecnologia, é claro que o serviço de telemedicina ainda tem muito o que melhorar. Com a regulamentação definitiva e o desenvolvimento de novas soluções, esse caminho precisará ser sempre trabalhado em prol de alcançar melhores resultados para médicos e pacientes. Alguns pontos contam em desfavor da telemedicina. Conheça quais são eles.
As plataformas de áudio e vídeo de uso comum, como Whatsapp e Zoom não são as melhores opções para o serviço de telemedicina. Apesar de esses serviços serem gratuitos, não garantem que o sigilo das informações do atendimento será mantida. Como esse é um dos princípios fundamentais do atendimento médico, o ideal é utilizar softwares médicos especializados na área. Porém, esses sistemas demandam um certo investimento do profissional para mantê-lo. Geralmente, as empresas disponibilizam o serviço por assinatura e o software fica armazenado em nuvem, podendo ser acessado de onde quiser.
Esse é um problema que um planejamento financeiro consegue resolver. Ademais, as melhores plataformas, como a do iMedicina, oferecem a telemedicina integrada com prontuário eletrônico gratuito. Assim, o médico vai investindo à medida que sentir necessidade de integrar mais funcionalidades à plataforma.
Digitalizar um consultório é uma tarefa que demanda um certo esforço. Por mais que seja um esforço simples, ainda é preciso fazer algum treinamento com a equipe e se adequar à nova rotina. Esse passo é especialmente mais difícil para pessoas com mais idade e dificuldade com aparatos tecnológicos. No entanto, as empresas oferecem todo o suporte necessário para os treinamentos e auxílio da equipe.
Se por um lado a telemedicina aproxima e facilita o acompanhamento dos pacientes, por outro corre o risco de extrapolar o limite entre um contato e outro. Isso se deve principalmente ao fato de não haver ainda uma legislação que reconheça e defina os termos do uso dessa tecnologia. Por enquanto, o médico precisará estabelecer os próprios limites do atendimento virtual e agir conforme já faz no atendimento presencial, sempre mantendo a ética e a qualidade do atendimento.
Agora que você já conhece os benefícios que a telemedicina pode trazer para sua rotina, que tal começar a oferecer o serviço imediatamente? Não perca tempo e cadastre-se na plataforma de telemedicina do iMedicina e de um passo à frente dos seus concorrentes!
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