A telemedicina é o conjunto de tecnologias e telecomunicações utilizado para o fornecimento de informação médica a pacientes e outros profissionais de saúde que estão distantes do médico. Essa orientação é feita, mais comumente, por computadores via internet, mas também podem ser utilizados telefones, smartphones, tablets e até robôs, com expectativa de que a variedade de itens aumente ao longo dos próximos anos, por conta da rápida evolução da tecnologia.
A telemedicina surgiu em Israel, mas é regulada mundialmente pela Associação Americana de Telemedicina (ATA) dos Estados Unidos. Dessa forma, é reconhecida pelos Conselhos Brasileiros de Medicina, bem como as leis domésticas. A modalidade funciona em três frentes principais: a teleassistência (médicos conversam entre si para auxiliar um ao outro na tomada de decisões), a teleducação (profissionais instruindo alunos durante procedimentos ou durante aula em sala) e a emissão de laudos a distância.
Uma das mais importantes conquistas da telemedicina é a cirurgia a distância, com o controle de robôs. Mas ela também pode ser utilizada para prover assistência a pacientes com dificuldades de locomoção, idosos, crônicos e gestantes de alto risco; promover a educação à distância ou orientação a outro profissional; construir bancos de dados de referência epidemiológica e publicação de artigos científicos para auxiliar em diagnósticos.
Como há maior acesso a especialistas e à medicina de ponta, a qualidade do serviço recebido com a telemedicina aumenta. Além disso, o paciente não precisa se deslocar ao serviço de saúde, economizando tempo e reduzindo o risco de contrair infecção hospitalar. Os médicos têm a chance de participar de programas educacionais de qualquer lugar do mundo e conseguem auxiliar colegas de profissão na hora de tomar decisões.
O sistema de saúde também é beneficiado pelo uso da telemedicina, já que a assistência fica descentralizada, tem a oportunidade de abranger sua área de atendimento, os custos são reduzidos e há a integração de informações entre serviços de saúde e pesquisas clínicas.
A modalidade vem se consolidando no Brasil, um país de várias dificuldades no campo da medicina, já que, com o uso de tecnologia, é possível quebrar barreiras de distância e questões socioeconômicas e culturais. Há um esforço ativo para a promoção e o desenvolvimento da telemedicina, com programas de cooperação e assistência remota à saúde.
O ramo que mais cresce em território nacional é a emissão de laudos à distância, já que o médico consegue ter acesso rápido ao exame do paciente em qualquer lugar, por qualquer aparelho que tiver acesso à internet.
A telemedicina no Brasil pode auxiliar bastante na assistência primária, principalmente em pequenas comunidades isoladas dos grandes centros urbanos, reduzindo a chance de o paciente desenvolver doenças mais graves que podem levar à morte. A tecnologia pode ajudar a aumentar a qualidade das ações de agentes e profissionais de saúde, com a integração desses profissionais com os centros de referência em saúde. Isso promove a retirada da equipe do isolamento e dos recursos escassos e concede um mecanismo de prevenção, tratamento e diagnóstico contínuo.
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