As farmácias que querem se tornar centros médicos

Não é de hoje que as farmácias no Brasil tentam ampliar seus serviços e oferecer, inclusive, algumas práticas que hoje em dia são realizadas por um médico.

Segundo a Abrafarma – Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias esta novidade seria uma excelente forma para garantir um acesso mais fácil da grande maioria da população a alguns tratamentos que nem sempre precisam ser realizados dentro de hospitais, clínicas ou ainda com a presença de um médico.

A seguir, saiba tudo sobre esta iniciativa e o que ela pode representar para os proprietários e gestores de clínicas e consultórios em todo o país.

Como seria um centro médico dentro de uma farmácia

Antes de tudo é preciso salientar que nenhuma farmácia deseja causar mal estar ou trazer prejuízos para os médicos, suas clínicas e consultórios. O intuito seria desafogar os sistema de saúde nacional e oferecer uma alternativa viável para grande parte da população que nem sempre tem o acesso às clínicas, hospitais e consultórios de forma fácil.

Um pouco disso já acontece, afinal, hoje em dia, a lei de número 13. 021/14 já prevê e permite que um farmacêutico acompanhe de perto o tratamento de pacientes, inclusive aplicando vacinas quando necessário.

As farmácias brasileiras já atendem mais 800 mil pacientes espalhados em todo o país, que contam com um atendimento global, que começa no médico e pode ser acompanhado pelo farmacêutico, facilitando o acesso ao tratamento e melhorando a agilidade de cura.
Este tipo de prática tem se mostrado altamente positiva, já que diminui à ida ao médico, principalmente ao SUS, para resolver questões mais simples nas quais são necessárias somente algumas indicações e instruções para cuidado.

Um profissional formado em farmácia possui toda a capacidade para garantir alguns tipos de atendimentos mais simplificados que trariam benefícios para toda a sociedade como, por exemplo, a aplicação de imunizações, que protege não só o paciente vacinado como os que convivem com ele.

Pesquisas apontam que o médico não será substituído

Apesar das vantagens que a proposta da Abrafarma apresenta para a população, principalmente em áreas mais carentes, há uma preocupação por parte dos Conselhos de Medicina, que acredita que todo e qualquer atendimento médico deve ser realizado somente por um médico.

Porém pesquisas realizadas com a população indicam que isso jamais aconteceria e que os pacientes iriam continuar buscando por tratamento médico sempre que desconfiassem de algum problema com sua saúde. Mas que poderiam sim, procurar por um farmacêutico para dar andamento ao tratamento e acompanhar a progressão.

Segundo dados da pesquisa feita pelo IBOPE, o consumidor passaria a ver o farmacêutico como um cuidador e não como alguém que iria ser capaz de substituir o tratamento com um médico.

Esta prática não seria uma novidade no mundo, já que muitos países incluindo os Estados Unidos já conta com a atenção farmacêutica de forma avançada. Por lá, até médicos formados atuam dentro de algumas redes.

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