Apenas sete, entre as 53 especialidades da medicina reconhecidas, concentram mais de 50% dos profissionais médicos de todo o território brasileiro.
O resultado disso você já deve imaginar: deficit em muitas áreas médicas, que acabam vivendo a falta de profissionais.
A seguir, confira quais são as áreas médicas com a maior concentração de profissionais.
Áreas médicas “privilegiadas” da medicina
O segmento que concentra o maior número de médicos é o de pediatria: ao total, são mais de 30 mil profissionais que adotaram esta área médica, o que é reflexo de 11,2% do total de médicos especialistas em todo o Brasil.
Além da pediatria, as outras áreas médicas que contam com ‘sobrecarga’ de médicos são as seguintes: ginecologia e obstetrícia, clínica médica, medicina do trabalho, cirurgia geral, anestesiologia, cardiologia, ortopedia e traumatologia, radiologia/diagnóstico por imagem, oftalmologia, torrinolaringologia, psiquiatria, cirurgia plástica, dermatologia e medicina intensiva.
As 15 especialidades destacadas anteriormente formam 74% da comunidade médica de todo o Brasil. Há, é claro, uma razão para que tais áreas estejam entre as que concentram o maior número de especialistas: a demanda. Procuram-se muito mais médicos de áreas básicas da medicina (como clínica geral, pediatria, ginecologia, cardiologia e anestesiologia) do que profissionais responsáveis pela realização de procedimentos mais raros, tais como cirurgias de mão, pescoço ou cabeça, por exemplo.
Áreas médicas com falta de profissionais
Por outro lado, temos também as áreas médicas com falta de profissionais qualificados (que são a grande maioria).
Só para se ter uma ideia, 10 especialidades médicas agregam menos do que seis mil profissionais (o que nada mais é do que 2,2% do total de médicos brasileiros). Entre elas, podemos destacar: cirurgia de Mão (com apenas 411 médicos espalhados pelo Brasil), genética médica (com 200 médicos no país) e radioterapia (com um total de 497 profissionais).
outras áreas médicas que também tem falta de profissionais são as seguintes: medicina legal e perícia médica; angiologia; medicina de tráfego; medicina preventiva e social; gastrenterologia; neurocirurgia; medicina nuclear; hemoterapia e hematologia; nefrologia; reumatologia; cirurgia de aparelho digestivo; geriatria; cirurgia vascular; cirurgia de pescoço e cabeça; metabologia; mastologia e medicina da família e comunidade.
Outro fator que justifica a queda na procura destas especialidades médicas tem a ver com a própria idade e com o perfil dos profissionais.
Um estudo relacionado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) apontou que tanto os médicos mais jovens, como as mulheres (que são a maioria dos novos profissionais) buscam especialização em áreas básicas da medicina (tais como clínica geral, pediatria, cardiologia e medicina do trabalho).
A razão, de acordo com os novos profissionais do mercado, tem tanto a ver com a demanda, como principalmente com a rentabilidade: tais áreas médicas, apesar de possuírem maior relação de candidato/vaga em testes para residência médica, se mostram as mais rentáveis – o que é um reflexo da própria procura (afinal, é muito mais comum precisarmos de um clínico geral do que de um médico responsável por cirurgias de mão, não é mesmo?).
Independente da área escolhida, para estar bem posicionado no mercado é preciso buscar diferenciais competitivos e a tecnologia tem se mostrado uma ótima aliada do profissional da área da saúde nesse sentido.
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