Planos odontológicos: o que devo levar em consideração ao trabalhar com um?

dentista

O número de beneficiários atendidos por convênios odontológicos cresce a cada ano no Brasil, e com ele aumenta também a quantidade de cirurgiões dentistas atendendo por planos. Segundo dados da Associação Nacional de Saúde Suplementar (ANS), aproximadamente 22 milhões de brasileiros eram conveniados a planos exclusivamente odontológicos em 2016, consolidando um crescimento de mais de 60% nos últimos seis anos.

Ao mesmo tempo, a insatisfação de cirurgiões-dentistas com as condições de trabalho impostas pelas empresas de convênio continua polêmica, seja pela burocracia excessiva ou pelos baixos valores pagos aos profissionais. Por isso, ao trabalhar desta forma algumas questões devem ser levadas em consideração, uma vez que há vantagens e desvantagens neste modelo de negócio – e entendê-las é o primeiro passo para ter sucesso como conveniado.

Vantagens de trabalhar com convênios

A principal vantagem para um dentista atender por convênio é a capacidade de atrair novos pacientes e ter divulgação na cidade e região. Talvez para um consultório com nome consolidado isso não seja atrativo, mas para um dentista recém-formado ou um estabelecimento novo pode ser uma forma rápida de começar a construir uma cartela de clientes. Também pode ser uma solução interessante para atrair pacientes em contexto de crise econômica no país.

Não há custos para o dentista tornar-se um conveniado e a adesão é voluntária. Porém, cada empresa oferece condições próprias de trabalho, que devem ser analisadas. Algumas operadoras, por exemplo, exigem um tempo mínimo de formação do profissional para que possa atender pelo plano, o que pode ser uma barreira para recém-formados.

Geralmente os convênios não cobrem os tratamentos de média e alta complexidade, apenas clínica geral. O dentista, então, pode atender pelo convênio visando conquistar esta parcela de potenciais clientes, que começam a frequentar o consultório para atendimento básico, mas que quando precisam de outros tipos de tratamentos – como clareamento, prótese e procedimentos estéticos, acabam pagando a consulta particular. Além disso, o paciente conveniado satisfeito pode indicar o profissional a conhecidos não conveniados. Algumas operadoras, para atrair credenciados, ainda oferecem descontos para o dentista na compra de material odontológico, cursos de capacitação e assinatura de revistas especializadas ou setoriais.

Principais desvantagens para cirurgião dentista

Entre as principais desvantagens estão o baixo preço pago ao dentista pelos procedimentos realizados e a complexa burocracia para atendimento e reembolso. Então, ao começar a atuar como conveniado, deve-se adaptar a rotina do consultório às demandas operacionais dos planos, como preenchimento de guias de tratamentos odontológicos, regras de carência, procedimentos para reembolso, envio de imagens e radiografias para comprovar ou justificar o tratamento, entre outros. No caso de descumprimento de algum dos requisitos, as instituições costumam vetar o pagamento ao profissional.

O valor pago por cada procedimento também é muito abaixo do preço de mercado, o que gera insatisfação por parte dos profissionais credenciados. O lucro aparece apenas no volume, ou seja, na elevada quantidade de pacientes atendidos por dia. Por isso, é importante ter uma equipe eficiente e ágil, capaz de atender a demanda – e, claro, avaliar se vale a pena em relação aos horários preenchidos na agenda por pacientes particulares.

Em suma, ao trabalhar com convênios é importante que o dentista analise o modelo de negócio que a operadora oferece e avaliar se é interessante para o seu consultório, levantando, por exemplo, quantos beneficiários há na cidade, quanto espaço da agenda poderia ser disponibilizado para atendê-los e a capacidade de adaptação operacional à burocracia dos planos, pois cada caso é um caso.

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