No dia do Médico, saiba o que é e como atuam os Médicos Sem Fronteiras
Todos os médicos são heróis. É impossível não pensar no dia do Médico, como o dia daquele que enfrenta mil dificuldades para atender a seus pacientes. E tem médicos que enfrentam situações ainda piores.
Como os Médicos Sem Fronteiras, Organização composta por médicos e jornalistas na França, em 1971, e que hoje se espalha por todo o mundo. A Organização leva ajuda médica e cuidados às vítimas de epidemias, desastres naturais, conflitos armados, desnutrição e outras catástrofes.
Além de levar auxílio médico-humanitário às diversas populações, amenizando suas dificuldades, outro papel fundamental do Médicos Sem Fronteiras é o de apresentar ao mundo uma realidade até então muito negligenciada por governos e autoridades que pouco ou nada fazem.
Não fosse pela Organização, milhões de vidas teriam se perdido em meio a tantos problemas. No entanto, a Organização é imparcial e neutra e decide onde, quando e como atuar.
Não há qualquer tipo de apoio a Governos ou Autoridades, simplesmente a divulgação de toda situação presenciada pelo seu contingente, durante atendimento médico, depoimentos dos pacientes, comunicação com toda população que colabora com os médicos.
Se a Organização encontra extremas situações desumanas, tem a liberdade para denunciar livremente a violação de direitos humanos e a ruptura de convenções.
São situações que podem ser denunciadas pelo MSF: os crimes de guerra e contra a humanidade, os atos de genocídio além do deslocamento forçado de vários povos e o retorno obrigatório de refugiados.
Contudo, a preocupação com a comunicação é extrema, em razão de preservar a segurança tanto dos pacientes, como dos médicos e jornalistas que trabalham juntos.
Para a escolha do local de atuação, os profissionais analisam a quantidade de pessoas atingidas, as condições de vida, água e saneamento, o ambiente político e as possibilidades de atuação.
Em casos de grande urgência, a resposta do MSF se dá entre 48 e 72 horas. O atendimento rápido se deve a eficiência da logística que padronizou a experiência dos médicos, a manutenção de estoques e os métodos de trabalho.
A partir de 1980, a Organização passou a utilizar kits específicos para cada tipo de situação emergencial, já preparados e embrulhados para viagem. São medicamentos, suprimentos e equipamentos básicos para atendimentos desde a vacinação mais simples até a montagem de um hospital inflável.
No Brasil, a Organização chegou em 1991 e os trabalhos na época reuniram esforços para combater a cólera que se espalhava na região da Amazônia. Em 2006, a Organização deu início a um trabalho de recrutamento de profissionais e à captação de recursos financeiros para viabilizar projetos no país.
No dia do médico, o privilégio é saber que o relacionamento com o paciente, vai além dos consultórios e que tem no MSF um grande exemplo. Leia mais aqui!
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