A chegada de um novo ano é um período propício para fazer um balanço de objetivos pessoais e profissionais, avaliando inclusive os planos e metas frustrados. Pois bem: o que você fez em 2019 para maximizar sua base de pacientes?
Em se tratando da sua clínica ou consultório, quais foram os resultados alcançados? Você está plenamente satisfeito com o atendimento oferecido e com o número de consultas marcadas?
Se a ideia é melhorar e otimizar o quadro, eliminando as frustrações com estratégias falhas e conquistando um retorno efetivo, esta é a hora ideal para rever seu plano de ação e aproveitar a atmosfera de mudanças.
Sem as ferramentas e o planejamento adequados, é de fato bastante improvável alcançar a realidade tão almejada da agenda cheia. O problema maior, nesse cenário, é que muitas vezes não se sabe ao certo onde reside o erro – é comum ter a impressão de que muito está sendo feito, embora não haja um retorno concreto e à altura dos esforços.
Mas afinal, quais são os erros de percurso mais prováveis que você anda cometendo na sua clínica ou consultório?
Em um passado recente, a confiança no famoso “boca a boca” era a opção de muitos médicos, seguindo um conselho recorrente dos profissionais estabelecidos no mercado e com mais tempo de carreira. Vigorava a crença de que oferecer um ótimo atendimento era o bastante para manter os pacientes vindo e retornando ao consultório. Se usufruem de um serviço excepcional, as pessoas simplesmente tendem a aparecer e a voltar, certo?
Errado! Negligenciar a importância de esforços adicionais da sua parte, que ultrapassem os limites da consulta propriamente dita, é fechar os olhos para as atuais circunstâncias do segmento médico. É um fato que o mercado da área está cada vez mais concorrido, recebendo mais profissionais especialistas todos os dias.
Como esperar algum impacto positivo na agenda sem sequer buscar melhorar sua autoridade, ser encontrado com mais facilidade por novos pacientes e fidelizar os já atendidos?
Eis outra razão de peso para continuar com a agenda e as finanças estagnadas: você não sabe e sequer tem interesse em saber o contexto da concorrência na sua região. É bem possível que médicos que atendem na sua especialidade e localidade estejam lançando mão de ações eficazes para melhorar sua visibilidade e seus números, conquistando e retendo mais pacientes.
Pode ser até que você esteja sentindo um impacto direto no volume de agendamentos nos últimos tempos, mas não empreende esforços para identificar o que os concorrentes estão fazendo e o que pode aprender com isso.
Sabemos que, na área médica, há uma certa resistência em reconhecer o colega de profissão como um concorrente. No entanto, é importante ter em mente que essa análise estratégica externa é crucial para a sobrevivência e prosperidade de todos os tipos de negócios.
Afinal, como tentar implementar um diferencial nos serviços e ter destaque no mercado sem a mínima noção do que os concorrentes diretos estão oferecendo? Por vezes, esse entendimento permite aprender com os erros de outros profissionais e reavaliar os próprios.
Sim, é preciso bater nessa tecla novamente! Mais de 80% das pessoas procuram informações de saúde e sobre médicos na internet, cerca de 14 dias antes de agendar consultas. Nesse sentido, quem não se empenha para marcar presença e ser encontrado na web está mesmo falhando quando o assunto é lotar a agenda.
Nunca é demais lembrar que os motores de busca, como o Google, não levam em conta seu tempo de formação ou o quão bem você trata seus pacientes. Claro que tais fatores são importantes, mas o fato é que é preciso planejamento e trabalho para se consolidar digitalmente.
Você já possui uma estratégia sólida de marketing digital para sanar algumas dúvidas dos seus pacientes antes mesmo da primeira consulta? Você está se movimentando para ter uma visibilidade cada vez maior nos resultados dos motores de busca?
Vale ressaltar que o “desleixo” que vai te impedir de atrair novos pacientes não tem a ver somente com a ausência de uma presença digital, mas também com a falta de consistência nas ações. De nada adianta ter um site da clínica ou consultório, páginas em diversas redes sociais e um blog se não houver recorrência de publicações e muito planejamento por trás das atividades de cada um desses espaços.
Para mais informações impressionantes sobre o comportamento dos pacientes e a internet, não deixe de conferir este nosso artigo aqui. É leitura obrigatória para todo profissional de saúde!
Se, em um primeiro momento, focamos principalmente na falta de iniciativa e consistência para divulgar a clínica ou consultório, agora é a hora de destacar um outro erro: dedicar uma grande dose de energia e esforço na direção errada.
É o caso de profissionais que investem muito na conquista de novos pacientes, mas não fazem nem o básico quando se trata de incentivar retornos ou recomendações. Em qualquer âmbito, fidelizar clientes é muito mais simples e barato do que atrair um novo público, e o resultado dessa fidelização é construção de confiança, autoridade no mercado e geração de recomendações/novas consultas.
A palavra-chave, aqui, é “relacionamento”. Você enviou, por exemplo, um e-mail de feliz natal? Tem alguma estratégia de e-mail marketing para se comunicar de forma periódica e personalizada? Há quanto tempo você não estabelece contato com seus pacientes? Será que a maior parte deles lembra de você a ponto de recomendá-lo quando há um amigo buscando um especialista? O que você faz ou pretende fazer sobre isso?
Pode ser que você invista em ações de marketing e campanhas online e offline, mas o faz vez ou outra, de maneira pontual, sem o critério e a coerência de uma estratégia bem traçada e planejada. Na quase totalidade das vezes, isso representa um grande desperdício de recursos e falta de sustentabilidade e consistência nos resultados.
A questão do orçamento, inclusive, é o motivo mais recorrente para que se abra mão de um estratégia completa e estruturada de marketing médico e se contrate um serviço de cada vez (um ou outro anúncio inexpressivo no Google, setup de mídias sociais que vão permanecer estagnadas, um site que não é voltado à geração de resultados).
O preço frequentemente abusivo das soluções em geral (e o valor tende a aumentar quando o contratante é profissional da saúde) colabora com esse investimento lacunar em ações frágeis e isoladas.
Para fazer uso de uma analogia, o fato é que pensar em marketing é um pouco como pensar em tratar uma doença: não adianta realizar somente parte do tratamento ou focar em um único aspecto do problema, negligenciando fases importantes da terapia. A cura ou o melhor quadro possível só serão alcançados se houver consideração do estado do todo, de maneira embasada e lógica, que tenha coerência com os objetivos delineados.
Nesse sentido, é crucial que você se preocupe em ter um bom retorno sobre seus investimentos (ROI). Sem resultados mensuráveis, não há solidez ou fundamento na estratégia.
Esse erro está relacionado ao investimento enganoso em ações isoladas ou mesmo à falta de conhecimento e experiência na implementação de uma estratégia completa: em todo caso, quando se trata de marketing bem estruturado, não há atalho ou milagre. Sem exceções.
Um planejamento sério e sólido, colocado em prática, demanda tempo, mensuração de resultados, reformulação de ações, ajuste contínuo e um esforço conjunto e colaborativo de aprimoramento. Não há como prever, de antemão, as melhores soluções; não há como garantir o melhor retorno no menor tempo; não há como potencializar o número de pacientes da noite para o dia.
Toda ação exige análise do contexto específico de cada clínica ou consultório, dos objetivos visados, do contraste entre a realidade do mercado em questão e as metas almejadas, do montante investido e da disposição em realmente trabalhar para bons resultados.
É completamente possível obter um excelente retorno – mas apostar na fórmula “tempo recorde e mínimo esforço” é definitivamente uma trilha certeira para a frustração.
Retomando o que afirmamos no tópico sobre ações isoladas, absolutamente toda e qualquer estratégia séria e fundamentada é passível de mensuração. Não há como falar em investimento sem estabelecer índices e métricas e avaliar (constantemente) os resultados alcançados.
Se você investe, porém sem tentar mensurar o retorno ou a melhoria dos retornos trazidos pelo investimento, está gastando dinheiro às cegas. Mais uma vez, reforçamos que é fundamental focar os esforços em uma estratégia que faz sentido. Sem a compreensão do andamento das ações, não há forma de repensar, incrementar, constatar e melhorar erros e acertos.
Acompanhar a perspectiva de retornos e identificar qual o prazo desse retorno, para cada ação realizada, é uma premissa básica da própria definição de “investimento”!
Em outras palavras, você contrata serviços de marketing do modo errado. Você investe, porém não leva em conta se os profissionais que contrata possuem experiência concreta no mercado da saúde e entendimento das peculiaridades e desafios da área.
Sabemos o quanto o campo é específico, com todo o papel e o peso das devidas regularizações. O conhecimento de normas e exceções do CFM, assim como o alto valor da ética e da autoimagem na profissão, é crucial para o desenvolvimento de uma estratégia íntegra e eficaz.
Quando o assunto é marketing médico, o insight acerca das especificidades do meio é extremamente valioso. Nesse sentido, contar com profissionais experientes no segmento pode ser a diferença entre sucesso ou fracasso em 2019.
Muitas vezes encarada como um investimento supérfluo, a identidade visual é um inegável elemento-chave em se tratando de branding, posicionamento de mercado e construção de autoridade profissional.
Investir em design, arquitetura e fotos profissionais que representem a excelência dos seus serviços é um passo definitivo para alcançar os objetivos previstos para a clínica ou consultório, com reflexos diretos no aumento da base de pacientes.
Com o intuito de repassar ao público uma imagem de comprometimento, seriedade e confiabilidade, todos os canais de informação e materiais gráficos do consultório devem seguir um padrão coerente com a missão e os valores da clínica, o que envolve fatores como logotipo, esquema de cores, tipografia e presença digital. Além disso, um site médico responsivo e adequado às regras de design definidas é mais do que indispensável.
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