O papel da medicina na sociedade não é tão óbvio quanto pode parecer. A relação entre médicos e pacientes não se restringe ao tempo passado em consultas ou realizando exames, e muita coisa pode melhorar nesta relação se ambas as partes tomarem conhecimento da realidade um do outro.
A medicina vista pela sociedade brasileira
Existe um problema recorrente na imagem criada dos médicos no imaginário popular. A ideia que se tem é a de que qualquer médico é rico, sempre viaja nas férias, trabalha em ambientes confortáveis e tem uma inteligência muito acima da média, o que causa uma pressão para que o profissional saiba de tudo o tempo todo. Tudo bem que algumas pessoas se encaixam nessa descrição, mas é importante lembrar daqueles que trabalham no Sistema Único de Saúde (SUS), que fazem plantão em feriados e finais de semana, que acumulam horas extras e que acumulam empregos.
Médicos vêm em todas as formas e para todas as classes sociais. Esse é um ponto no qual a sociedade precisa adaptar seu pensamento: não há um padrão de profissional de medicina, apenas um padrão de conduta. Com isso, muda-se uma questão que deveria ser mais discutida: o preparo emocional dos médicos. Não adianta idealizar um estilo de vida e, ao mesmo tempo, idealizar um impacto social significativo, quando não há como garantir ambos no momento da graduação.
Além disso, é fundamental que as pessoas aprendam a separar erros médicos de erros infraestruturais. Que a saúde no país é escassa, todos sabemos, mas isso não se aplica apenas a equipamentos e locais. Falta de pessoal, de treinamento e de disponibilidade (tanto para consultas como para exames) formam uma bola de neve que envolve profissional e paciente, mas nunca os verdadeiros culpados pelo problema, que deixam de repassar a verba necessária para tantos hospitais no país.
A medicina inserida na sociedade brasileira
Não é só da população que deve vir a mudança. O papel social do médico e da medicina, afinal de contas, não é só tratar das doenças, mas também dialogar com os pacientes. Grande parte deles está em situações de risco, ambientes impróprios ou mesmo desnutridos, o que significa que apenas a ação momentânea não resolverá nada.
A comunidade médica como um todo acaba “comprando” a briga política contra a miséria, a fome e a insalubridade a partir do momento em que se vê presa em um ciclo vicioso. A importância disso, no grande esquema das coisas, é a união de uma categoria a favor da população e de quem mais precisa de ajuda.
Além do mais, a relação positiva com o paciente é o que define o tom de todos os atendimentos. Assim que você mostra que se preocupa verdadeiramente, não apenas com uma pessoa, mas com todo o sistema, você ganha a confiança de grande parte da sociedade. Pode parecer clichê ou idealista, mas se o problema vem de cima, não adianta tentar subir sozinho; é preciso juntar com quem está lá embaixo.
Mas para ser um bom profissional da área da saúde, não é só na medicina que você precisa se aprofundar. Se você está pensando em abrir o seu próprio consultório ou deseja ampliar seus resultados e o número de pacientes, você também precisa entender sobre gestão e marketing médico!
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