O relacionamento com o paciente é a base de toda e qualquer estratégia de marketing médico. Sabemos que é possível ter várias abordagens diferentes, mas, no final, a interação com o paciente é o que conta. Por isso, encontrá-lo para fazer uma comunicação assertiva é um desafio que precisa ser levado em consideração.
A quantidade de canais de comunicação vem aumentando exponencialmente com o alastramento da internet. Qualquer empresa, incluindo os consultórios médicos, precisa se adaptar a essas mudanças e construir uma presença digital apropriada para dialogar com seus pacientes, em cada uma das fases de sua jornada.
O processo decisório de compra do consumidor sofreu grande impacto com essa nova tendência que a internet criou. Afinal, ela permite acesso constante à informação, o que resulta em novos hábitos e consumidores mais exigentes.
Os canais tradicionais conseguem sim obter resultados para determinados segmentos da economia. No entanto, de uma forma geral se tornaram ultrapassados, com altos custos e muitas vezes irrelevantes do ponto de vista do consumidor.
Se pergunte qual foi a última vez que comprou algo porque viu o anúncio em um jornal? Agora pense, quantas vezes consultou algum produto ou serviço no Google. E quantas vezes recebeu indicações de uma novidade por e-mail? E nas redes sociais? Quando foi que visitou o perfil de uma marca ou pessoa referência?
Muito provavelmente você passa mais tempo em contato com os ambientes online. Da mesma forma ocorre com o seu paciente. Durante a jornada de decisão, ele vai consumir diversos conteúdos disponíveis na internet.
É pensando nisso que elaboramos esse artigo. Entenda por que o seu marketing médico deve estar presente em diversos canais. Mas, antes, saiba um pouco sobre a jornada do paciente.
A jornada do paciente é descrita pelas 5 fases que ele passa, desde ter a atenção voltada a um possível problema de saúde, até o momento em que ele sai satisfeito da consulta, fazendo propaganda do seu atendimento.
Na fase 1, ele provavelmente nem sabe que você é uma especialista naquela área. Aliás, ele provavelmente nem se deu conta que existe um problema a ser solucionado. O paciente se atenta para o problema de saúde quando surge um sintoma, lê um conteúdo sobre o assunto ou ouve o tema de alguma conversa com amigos por exemplo.
Nesse sentido, podemos dizer que houve um gatilho que despertou a atenção dele para aquilo. Assim, ele começa a assimilar (fase 2) que talvez tenha um problema e passa a buscar mais informações sobre o tema (fase 3).
Quando decide que é hora de marcar a consulta, ele já entendeu que o problema existe e agora busca por profissionais que possam ajudá-lo a solucionar (fase 4).
Consulta agendada, o paciente passa a ter a experiência com o serviço. Se tudo for realizado como se deve, grandes chances de que, além de voltar, esse paciente ainda indique o consultório para amigos e familiares e faça boas avaliações online (fase 5).
É preciso dizer que a jornada do paciente não é linear, ele pode transitar entre as fases mais de uma vez. Também é possível que o paciente pule fases e depois retorne à jornada.
Imagine alguém com sintomas de infarto pela primeira vez. Essa pessoa vai direto à emergência, então pula da fase 1 para a 4. Em seguida, como sabe que precisará de acompanhamento constante, pode voltar à fase 2 para entender mais sobre o assunto e ir avançando na jornada até construir um relacionamento com um cardiologista de confiança.
Como detalhamos, grande parte do relacionamento com o paciente começa com um gatilho que desperta a atenção dele para um possível problema de saúde. Esse gatilho pode ser um conteúdo sobre o tema em uma rede social.
Quando ele busca informações sobre o assunto, ele procura no Google. Ali ele encontra diversos conteúdos em blogs, sites, canais de vídeo, etc.
Quando ele busca pelo profissional, mais uma vez ele pode recorrer ao Google, ou pesquisar o perfil na rede. Nesse sentido, veja como é importante ter um site e um marketing médico no Instagram.
Perceba que em todas as fases é possível influenciá-lo oferecendo conteúdos relevantes sobre o serviços médicos que você oferece.
É aí que a sua estratégia de marketing médico precisa trabalhar. O ideal é que você apareça em todas as fases da jornada do paciente, mesmo que ele passe por elas diversas vezes.
É claro que existem muitos fatores que vão influenciar as fases de decisão do paciente e nem todos eles seguem a jornada da mesma maneira. No entanto, com a presença digital nos canais certos e uma estratégia voltada para atrair e fidelizar pacientes, a chances de resultado são muito maiores do que apenas esperar que o boca a boca preencha sua agenda.
Você já entendeu que o paciente transita em vários estágios decisórios antes de chegar no consultório, certo? Mesmo aquele que é indicado por alguém de confiança vai pesquisar seu nome no Google ou tentar achar o perfil do seu consultório no Instagram.
É por isso que você precisará ter uma estratégia voltada para os diversos canais que o seu paciente possa estar, dependendo da fase em que ele se encontra. Cada vez que ele consome um conteúdo seu, começa a te perceber como fonte de informações confiáveis, mesmo que ainda não haja interesse em realizar uma consulta.
Quando esse momento chegar, mesmo que isso demore meses, a referência será aquele médico que apareceu pra ele em todo o caminho da jornada, ou seja, você.
Mas como isso é possível? São tantos canais… Sim. Há uma infinidade de redes sociais, de canais de vídeo, de canais de pesquisa e o paciente está em cada um deles, de acordo com a fase específica, ou até mesmo, pode utilizar uma combinação desses canais para tomar sua decisão.
O ideal é que primeiro você trace o perfil do paciente e entenda quais os tipos de conteúdo ele consome, qual a sua idade, qual a linguagem você deve utilizar.
Com isso definido, fica mais fácil entender que tipo de conteúdo você deve produzir e onde. Um site médico é indispensável para que o paciente encontre informações seguras sobre seu currículo, atendimentos e experiência.
Canais de redes sociais são essenciais para disponibilizar conteúdos para consumo rápido e constante, informando e atualizando o seguidor a todo momento, despertando curiosidade e chamando a atenção para uma possível dor.
O blog médico é uma excelente fonte para quando o paciente busca por informações mais aprofundadas sobre o tema. Com esse conteúdo você informa, educa e mostra o quanto é referência na área de atuação.
Estratégias de e-mail marketing é uma das principais formas de conservar o relacionamento com o paciente, encantá-lo e incentivá-lo a manter o seu consultório como opção para o próximo agendamento.
Resumindo, seu marketing médico deve estar em vários canais por um motivo muito simples: com a internet, o consumo de conteúdo se dá de diversas formas.
Quem você acha que se tornará referência? O médico que investiu só em um site e aparece apenas na busca do Google ou o concorrente que está fazendo lives no Instagram, tem um blog com conteúdos interessantes e faz um pós-consulta adequado para manter o paciente sempre presente?
Quer saber mais sobre marketing médico? Continue navegando pelo blog e encontre conteúdos importantes para ajudar seu consultório a crescer!
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