O prontuário eletrônico de paciente é um grande aliado dos médicos que estão em busca de otimizar os seus atendimentos, bem como sua autoridade e rendimento.
A tendência de informatizar os dados médicos ressurgiu com força nos últimos tempos, por conta da Telemedicina. Trata-se de modalidade de atendimento médico à distância, que foi regularizada, em caráter emergencial, por conta da quarentena.
No entanto, não se trata de algo novo. Há uma longa discussão sobre as formas de atendimento feitas à distância, especialmente porque esse tipo de consulta impede que o médico faça exames físicos no paciente.
Mas os dados médicos digitalizados são vistos com otimismo por boa parte da sociedade e dos órgãos. Nos Estados Unidos, por exemplo, há um estímulo financeiro, oferecido pelo Governo Federal, para as instituições que digitalizam os prontuários de seus pacientes.
A intenção não é, convém dizer, invadir a privacidade de ninguém. Os dados, embora informatizados, devem permanecer seguros e fechados ao grande público. O prontuário eletrônico, portanto, só pode ser acessado mediante autorização do paciente ou, quando necessário, por ordem judicial.
No Brasil, ainda não há nenhum incentivo financeiro nesse sentido. Mas isso não impede que as clínicas e hospitais busquem maneiras de modernizar o seu atendimento para facilitar o acesso aos dados dos pacientes que desejam atender.
Neste artigo, falaremos um pouco mais sobre o que é prontuário eletrônico e o que dizem as leis do Brasil. Ainda, saiba sobre as vantagens de se optar por sistemas de gerenciamento médicos. Confira!
A Lei 13.787/18 dispõe sobre a digitalização e a utilização de sistemas informatizados para a guarda, armazenamento e manuseio de prontuário de paciente. Também chamada de Lei do Prontuário Eletrônico, ela é bastante recente: foi publicada no Diário Oficial no finalzinho de dezembro de 2018.
De acordo com a lei, é fundamental que o processo de digitalização de prontuário seja realizado de maneira a assegurar a integridade, a autenticidade e a confidencialidade do documento virtual. Para tal, é importante que os documentos digitalizados não sejam de fácil acesso e que reproduzam os mesmos dados contidos nos originais.
Ainda, no processo de digitalização, é fundamental que as clínicas utilizem o certificado padrão emitido no âmbito da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), dado o fato que o certificado confere autoridade aos documentos digitais.
Além disso, os documentos originais só poderão ser destruídos após o prazo mínimo de vinte anos. A destruição ocorrerá apenas se a versão digitalizada puder obedecer aos princípios de segurança e integridade já citados.
Para além disso, a lei informa que documentos oriundos da digitalização de prontuários devem ser controlados por sistema especializado de gerenciamento eletrônico.
Ao contrário do que muitos pensam, softwares médicos hospedados na nuvem tendem a ser mais seguros do que programas que armazenam dados do prontuário eletrônico no interior dos computadores.
A razão para isso é simples. É muito mais fácil hackear um computador, que é utilizado por um grande número de pessoas — que nem sempre tem o domínio necessário para evitar a contaminação por vírus e arquivos espiões — do que um sistema de gerenciamento em nuvem.
O iMedicina, por exemplo, faz uso dos sistemas da Amazon AWS, que também é utilizado pela NASA. Assim, o acesso é feito com login e senha e tem uma série de dispositivos de segurança. Desse modo, caso haja tentativa de invasão ou manuseio de informações, o software avisará que algo está acontecendo.
Aliás, a segurança é um dos principais motivos para abrir mão dos prontuários tradicionais. Quando os dados estão em papéis, eles podem sofrer uma série de acidentes, como incêndios, desgastes pelo tempo, extravios. Agora, se toda a informação é digital, ela está protegida contra agentes externos e, ao mesmo tempo, contra erros humanos.
Não se pode negar, também, que o prontuário eletrônico é vantajoso por sua agilidade. Ao acessar o software, o médico ou secretário precisará apenas digitar o nome do paciente para ter acesso aos seus dados.
Assim, não será necessário, como é ainda hoje, fazer buscas em arquivos gigantes ou pastas. Trata-se, portanto, da otimização do atendimento, o que melhora não apenas a qualidade do processo, mas a velocidade de transações, agendamentos, cancelamentos e afins.
O processo de migrar os dados dos pacientes para o mundo virtual pode levar algum tempo, especialmente para clínicas que têm um longo histórico de atendimentos. Ainda assim, trata-se de um esforço que será feito apenas uma vez e que, quando finalizado, resultará em diversas vantagens.
Então, com o pronto acesso aos dados do paciente, é possível encaminhá-lo mais depressa para o consultório, fazendo com que ele seja atendido de forma mais rápida. Ganha-se, portanto, em velocidade e qualidade.
No caso do iMedicina, o prontuário eletrônico está inserido em um software maior. Tal circunstância permite ao médico emitir atestados ou receitar medicamentos, que podem ser retirados em farmácias próximas, que também fazem uso do sistema digital.
Existem dois tipos de migração de dados no iMedicina: informações cadastrais do paciente ou informações completas do prontuário.
No primeiro caso, basta entrar em contato com a equipe da plataforma, por meio do e-mail atendimento@imedicina.com.br e solicitar a planilha para realização da migração de dados.
Nesse caso, todos os dados da planilha devem ser preenchidos sem a utilização de espaços, pontos, traços ou parênteses. Após a finalização do preenchimento, basta enviar o documento para o atendimento do iMedicina.
Agora, a migração de dados de prontuário tende a ser mais complexa. Pede-se para que os interessados, nesse caso, entrem em contato diretamente com o fornecedor do iMedicina, solicitando ajuda para realização do trabalho.
Dessa forma, você poderá mudar o seu prontuário eletrônico para o sistema do iMedicina e, assim, ter acesso a um software médico seguro e de excelência.
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