A teleconsulta é uma das principais funcionalidades oferecidas pela Telemedicina. Por meio dela, o médico consegue atender o paciente de maneira remota, analisar seus exames, realizar diagnósticos e indicar o tratamento adequado para cada caso.
No entanto, para que esse tipo de atendimento seja realmente seguro, você precisa contar com uma plataforma que ofereça serviços de criptografia de ponta a ponta na conexão dos vídeos.
Dessa maneira, somente o médico e o paciente têm acesso ao conteúdo da consulta. Essa é uma forma eficiente de garantir a segurança das informações do prontuário médico, as quais não podem ser vazadas para não causar prejuízos ao paciente.
Tendo isso em mente, outra dúvida que surge é em relação ao pagamento da consulta. Quanto o profissional deve cobrar? É isso que veremos ao longo deste artigo. Continue a leitura e confira!
A teleconsulta baseia-se no atendimento ao paciente a distância. Isso significa que para ter acesso ao médico, a pessoa precisa entrar em contato com ele por meio de uma videochamada. O agendamento da consulta é feito normalmente, levando em consideração a disponibilidade de ambas as partes.
Feito isso, no dia e hora marcados, o paciente reúne-se com o profissional para apresentar suas queixas. De maneira remota, o médico avaliará o caso, fará a solicitação de exames e prescreverá os medicamentos.
O Conselho Federal de Medicina liberou o acesso a uma plataforma que permite que o médico emita receitas e atestados com certificado digital.
O intuito é garantir a veracidade das informações e oferecer mais comodidade ao paciente, uma vez que esses documentos podem ser enviados por e-mail ou aplicativos de mensagem, como Telegram e WhatsApp.
Assim como o médico pode se reunir com o paciente, por meio da teleconsulta ele também pode se reunir com outros colegas para trocar opiniões sobre possíveis diagnósticos e tratamentos de seus pacientes, compartilhar experiências, esclarecer dúvidas e até receber orientações a respeito de como alguns procedimentos precisam ser feitos.
Levando tudo isso em consideração, podemos afirmar que existem dois tipos de teleconsulta:
Quando o atendimento é prestado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), as consultas não são cobradas. Se o médico atende pelo plano de saúde, a consulta também não deve ser cobrada porque esse valor já está incluído nas mensalidades pagas pelo paciente.
Caso você tenha algum problema para receber da seguradora, entre em contato com ela imediatamente para verificar se ainda compensa atender determinado plano.
Agora, quando se trata das consultas particulares é importante destacar que o médico pode ― e deve ― cobrar pela consulta.
Nesse momento, ter valores compatíveis com o que cobraria normalmente em uma consulta presencial é essencial, inclusive, para não incorrer em problemas jurídicos, como:
Com a nova Resolução que permite o uso da Telemedicina, alguns procedimentos passam a ser liberados para o atendimento a distância, tais como:
O objetivo aqui é ampliar o uso da telemedicina para fornecer aos pacientes um suporte assistencial, bons diagnósticos e eficiente monitoramento.
Vale destacar que o atendimento online não admite intermediários, ou seja, ele deve ser feito apenas pelo médico, a fim de garantir a segurança das informações.
É importante destacar que o uso da Telemedicina só foi liberado por conta da pandemia da COVID-19.
O item 5 do Ofício CFM nº 1756/2020 deixa claro que a consulta a distância foi liberada em caráter excepcional, enquanto durar a batalha contra o contágio da COVID-19.
Depois que tudo isso acabar, novas determinações podem ser tomadas ou até mesmo as antigas podem ser mantidas.
No entanto, é válido dizer que, de acordo com a Resolução 1974/2011, as consultas a distância são proibidas, independentemente do meio de comunicação utilizado. Para o CFM, a consulta presencial não pode ser substituída em hipótese alguma.
Embora o parecer do CFM 14/2017 autorize o uso de aplicativos para o contato entre o paciente e o médico, esse modelo só pode ser usado quando o primeiro atendimento já tiver sido feito presencialmente.
Além disso, o texto deixa claro que o atendimento deve ser feito no sentido de apenas solucionar dúvidas, ou seja, não pode substituir a consulta presencial.
A teleconsulta é uma excelente aliada no combate à COVID-19. Sendo assim, fazer uso dela por meio da Telemedicina é fundamental não apenas para reduzir os riscos de contágio, mas também para não deixar seus pacientes sem orientação médica.
Os cuidados com a saúde sempre devem vir em primeiro lugar. E disponibilizar essa opção aos seus pacientes mostra o quanto você se preocupa com o bem-estar deles.
Mas lembre-se da necessidade de fazer uso de uma plataforma segura para prestar seus serviços pela Telemedicina. Dessa maneira, você consegue trabalhar com tranquilidade, na certeza de que os dados dos seus pacientes não serão expostos a pessoas mal-intencionadas.
Com uma plataforma segura até seus pacientes ficarão mais à vontade durante a consulta.
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