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Vocação x dedicação: o que pesa mais na hora de se tornar médico

O assunto é polêmico e rende muito pano para manga. Mas, afinal, é preciso ter vocação ou dedicação para atuar dentro do ramo da medicina? Embora a base sejam opiniões pessoais, é possível recorrer à literatura científica para explorar algumas opiniões embasadas em conteúdo técnico e estudos coletados.

Antes de mais nada, é preciso entender que há argumentos para quem advoga a favor das duas posições. Para quem olha para a vocação, o cuidado com as pessoas é fundamental, e, sem ele, não há como ser médico. Por outro lado, quem acredita que a dedicação vale mais lembra que o ser humano é dotado de potencial para adquirir qualquer habilidade, inclusive essa empatia tão necessária.

Para ter uma resposta, é preciso analisar o que significa vocação e dedicação quando falamos em medicina e suas vertentes de atuação.

Quando a vocação fala mais alto

Para falar de vocação, é preciso primeiro questionar quais são as habilidades necessárias para atuar no ramo da medicina. Empatia? Visão abrangente? Pensamento integrado para juntar sintomas? Nada disso. Para um médico, sua principal vocação seria a capacidade de analisar friamente uma situação e conseguir tomar decisões de forma correta.

E olha que nem estamos falando das atuações em cirurgias de emergência. Em um atendimento comum, por exemplo, um diagnóstico pode ser equivocado se não levar em consideração todos os sintomas, dessa forma, em vez de confiar no que parece ser, a vocação de um médico faria ele olhar de maneira mais abrangente, fugindo do óbvio e buscando novas respostas para os sintomas do paciente.

Vale lembrar que a vocação é uma habilidade inata que a pessoa tem dentro de si e que apenas surge como resposta aos estímulos corretos. Logo, mesmo quem parece ter nascido para ser médico precisa ter algum tipo de estímulo para ver seu potencial aflorar da maneira correta e esperada.

Dedicação: quando o esforço supera tudo

Tema de estudo de muitas pessoas ligadas ao esporte de alto desempenho, a dedicação envolve mais do que apenas investir tempo em uma atividade, envolve utilizar esse tempo de maneira inteligente, fazendo ele ser mais eficiente. Dentro da área da medicina, pode-se dizer que a dedicação começaria pelo interesse do aluno em aprender mais dos diversos campos de estudo possíveis. E isso pode acontecer muito antes da faculdade.

Seja a biologia na escola ou a busca por respostas sobre o funcionamento do corpo na infância, esses são traços vistos por alguns como vocação, mas que a literatura científica chama de “estímulos dedicacionais”. Uma criança filha de médicos, por exemplo, tem no seu convívio com os pais um incentivo para que ela tenha mais contato com conteúdos adjacentes à medicina.

Quanto mais uma pessoa se interessa e busca informações referentes à medicina, mais ela está se dedicando. E olha que isso começa antes da faculdade, mas depois da formação deve continuar. Um profissional da área da saúde nunca deve estagnar, buscando sempre especialização e renovação de conteúdo.

Para isso, o ideal é juntar vocação com dedicação, tornando-se um profissional melhor!

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Escrito por
Equipe iMedicina