Fisioterapia – mercado e perspectivas para os próximos anos

fisioterapia

Algumas áreas de trabalho nunca perdem sua relevância para a sociedade. Para muitos, essas áreas são a famosa trinca “medicina, direito e engenharia”. Porém, com a crise que surgiu no país, vimos uma dessas áreas, a engenharia, ser totalmente dizimada de sua tradicional estabilidade. O que esperar então para a fisioterapia, área das mais tradicionais dentro do ramo de saúde?

Segundo especialistas em carreiras para o futuro, a fisioterapia é um dos campos que mais tem potencial para crescer nos próximos anos. Essa visão otimista tem muitos motivos e, no que depender da forma como as coisas têm sido conduzidas na sociedade, tende a se concretizar ainda melhor do que o esperado.

Pensando na profissão de fisioterapeuta a anos atrás e agora, é possível ver nitidamente uma mudança. Nos anos 90, esse profissional era muito requisitado, mas de maneira incorreta, já que ainda não sabiam exatamente a diferença entre o fisioterapeuta e o ortopedista. Tempos se passaram e, nos anos 2000, as coisas mudaram um pouco, e a profissão caiu no ostracismo.

Conforme os hábitos das pessoas foram mudando, novas formas de enxergar o mundo apareceram. O workaholic deu espaço a hábitos mais saudáveis e, com isso, o cuidado com a saúde ficou mais evidente. Hoje, é comum ver pessoas falando que precisam ir ao fisioterapeuta, e sabem como esse profissional é importante para melhorar a vida em vários sentidos.

Com isso, irremediavelmente, a profissão cresceu, se tornou mais segura e com grandes potenciais, tanto para novos profissionais que entram no mercado, quanto para quem já está consolidado. Agora, vamos entender o que exatamente está de diferente na profissão e por que ela está com expectativas tão boas para o futuro.

O mundo está mais ativo

Temos visto um movimento mundial em que as pessoas estão se dedicando cada vez mais ao seu lazer e bem-estar. Com isso, hábitos saudáveis estão se tornando uma constante na vida de mais pessoas. As atividades físicas, por exemplo, já são uma obrigatoriedade em alguns círculos sociais, e, com isso, as pessoas se mexem mais.

Acontece que nem todos realizam as atividades físicas de forma correta e cada ato mal planejado, cada acidente esportivo, cada diagnóstico de ortopedista e cada lesão em atividades tornam-se um potencial atendimento para os fisioterapeutas.

Apenas em 2015, um aumento de 43% na busca por profissionais de fisioterapia e terapia ocupacional foi registrado pelos planos de saúde no Brasil. Isso sem contar os atendimentos diretos e feitos pela rede pública de saúde. As pessoas querem se cuidar mais, mas ainda não estão conseguindo fazer isso sem se machucar, e precisam de um profissional de fisioterapia para guiá-los nessa jornada.

Para cada cinco pessoas que começam a praticar atividades físicas, pelo menos três fazem isso de maneira imprudente. Com isso, os riscos de se machucar são grandes, e as possibilidades de fazer uma visita a um profissional para guiá-los para uma recuperação segura, também. Problemas de coluna, de joelho e de cotovelo estão entre as mais comuns relacionadas ao esporte, e com isso, a necessidade de encontrar alguém para ajudar a se recuperar aquece o mercado de fisioterapia.

É claro que o ideal era servir como um guia de prevenção a tudo aquilo que a pessoa está sujeita ao fazer atividades físicas. Infelizmente, não é assim que as coisas funcionam no mundo real. Por isso, o fisioterapeuta acaba sendo mais requisitado como um profissional para atuar no trabalho de recuperação, passando exercícios específicos para cada lesão. Pode não ser o certo, mas é o que mais acontece no dia a dia desse profissional.

Pode não parecer, mas o mundo está trabalhando mais

Embora hábitos saudáveis estejam em voga na vida das pessoas, a verdade é que elas também passam cada vez mais tempo conectadas ao trabalho. Além das seis, oito ou até 12 horas de trabalho diário, muitas pessoas acabam por se manter conectadas às suas atividades o resto do dia. Com isso, torna-se cada vez mais comum o hábito de se colocar e-mail corporativo no celular, criar grupos de WhatsApp sobre o trabalho e assim por diante.

O que isso significa para o profissional de fisioterapia? Simples, significa que quanto mais tempo trabalhando, mais problemas aparecerão na coluna, nos tendões dos braços, no quadril e nos joelhos. Apesar das pessoas aprenderem muito sobre eficiência no trabalho, existem alguns hábitos recorrentes que acabam fazendo a pessoa se machucar, como a má postura, muito tempo sentado à frente do computador e falta de se mexer.

Esses são apenas alguns exemplos, pois, na verdade, mesmo com um grande número de atletas amadores em escritórios, os seus hábitos lá dentro do ambiente de trabalho continuam sendo nocivos e, por conta disso, torna-se cada vez mais comum problemas de saúde recorrentes que acabam levando à busca de um fisioterapeuta, mesmo que seja de forma preventiva, para entender porque as costas doem, porque não consegue esticar o braço e assim por diante.

Se no item que falamos acima, sobre os hábitos saudáveis, que são práticas razoavelmente menos conhecidas, as pessoas já não procuram ajuda, o que dizer das práticas que já estão na rotina há anos? Quem já tem experiência no que faz, acaba se acostumando com sua rotina e, com isso, não aceita que ela possa ter pontos errados. Ruim para ele, que acaba tendo problemas de saúde que apenas um fisioterapeuta será capaz de ajudar.

Mercado saturado? Não na fisioterapia

O número de profissionais que saem da faculdade para o mercado de trabalho a cada ano também precisa ser considerado nessa equação. Para alguns, cada pessoa que se forma é um concorrente a mais em um mercado que satura a olhos vistos. Acontece que para a fisioterapia as coisas não são bem assim.

A verdade é que há muitas áreas de atuação dentro da fisioterapia e mesmo diferentes profissionais com a mesma formação podem trabalhar em especialidades distintas. Pode ser que alguns se interessem mais em reabilitação pós-traumática, outros, na saúde do esporte. Ainda há profissionais que atuam apenas com coluna e assim por diante. Em uma turma de 40 alunos, nem metade desse número atuará da mesma forma e há espaço no mercado para todos eles.

Por falar em mercado, há uma expansão constante das áreas de atuação de um profissional de fisioterapia. Um exemplo disso é o pilates, que exige formação em Educação Física para uma atividade como ginástica e em fisioterapia ou terapia ocupacional para atividade terapêutica. No mesmo caminho, há várias possibilidades, dependendo do profissional desbravar novas possibilidades para descobrir o que fará com sua formação.

Lembrando dos anos 90, quando a profissão de fisioterapeuta talvez tenha vivido sua pior época, todas os recém-formados queriam abrir seu consultório e atuar com pessoas no seu dia a dia. Com isso, um boom de profissionais aconteceu, muitos ficaram sem emprego e, como era de se esperar, desanimaram em relação à profissão.

Hoje, vemos uma situação semelhante, com muitas pessoas se formando a cada ano. Porém, o princípio da especificidade da profissão tornou-se mais evidente, e é possível ser um bom fisioterapeuta mesmo deixando de lado a clínica, atuando em assessorias esportivas, em centros de treinamento físico, em hospitais de reabilitação ou até mesmo para grandes empresas que precisam de direcionamento para evitar as lesões de seus profissionais. Tudo traz benefícios para a profissão continuar crescendo.

Olhando para o fisioterapeuta do futuro

Dentro de alguns anos, a expectativa é que o papel do fisioterapeuta mude dentro da sociedade. Aos poucos, esse profissional deixará de ser alguém consultado para prognósticos de saúde, e será alguém para cuidar de forma preventiva das pessoas.

Com isso, a tendência é que as coisas mudem de maneira diferente. Um paciente não irá mais ao consultório saber como tratar uma dor na coluna, mas chegará antes, para saber como evitar que ela apareça. Dessa forma, as expectativas são que o profissional fisioterapeuta seja uma espécie de guia, que entrará no portfólio de visitas periódicas de todos que pretendem ter hábitos saudáveis, criando diferentes ferramentas para estimular essa boa relação de atividades físicas com lesão zero.

Não por menos, muitos profissionais já estão se juntando a nutricionistas, educadores físicos e terapeutas ocupacionais para montar clínicas de saúde, onde é possível, de certa forma, adquirir um “pacote completo” sobre o que é preciso para ter uma vida saudável. Veja que não é uma academia, são lugares para pessoas normais, que querem ter hábitos mais saudáveis, mas não necessariamente se esforçarem tanto a ponto de ir para uma academia.

Essas clínicas mistas já existem há um bom tempo, mas aos poucos, parecem ser uma tendência mais e mais real. Por isso, é bom ficar atento aos benefícios de se juntar a outros profissionais em busca de um atendimento completo ao paciente. Do outro lado, ter especialidades cada vez mais específicas para ser mais uma tendência a ser observada, pois pode ser o novo caminho para o futuro do fisioterapeuta.

Uma ótima forma de estar pronto para as novas tendências do mercado é investir em tecnologia. É muito importante entender que, atualmente, a tecnologia é uma aliada fundamental para o bom desempenho do fisioterapeuta.

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