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4 redes sociais que você não deveria incluir na sua estratégia de marketing médico

Durante bastante tempo as redes sociais ficaram esquecidas nas estratégias de marketing médico. 

O trabalho dos profissionais da saúde sempre foi visto com muita seriedade e tradicionalismo. Já os perfis na internet, eram, em sua maioria, utilizados como entretenimento. 

Havia um certo receio de que a superexposição do médico nesses canais trouxesse algum prejuízo de imagem ou descrédito ao seu trabalho. 

Uma pesquisa realizada pela We Are Social, em 2017, revelou que já naquela época haviam mais de 2 bilhões de pessoas ativas nas redes sociais espalhadas pelo mundo. Só no Brasil, era mais da metade da população. 

Antes, não havia como imaginar que as mídias sociais teriam o impacto na vida das pessoas como tem hoje. Fazer parte, se engajar, buscar informações e se conectar de forma mais intensa virou uma necessidade. 

Não à toa, as empresas começaram a enxergar as oportunidades que haviam ali. O estreitamento do relacionamento que as redes podem proporcionar às marcas que estão presentes é fundamental para atrair e fidelizar cada vez mais novos clientes.

Na área da saúde isso também se tornou uma verdade. A presença dos médicos não só favorece o relacionamento com o paciente como agrega valor às informações de saúde que circulam sem nenhuma censura.

Agora não se fala mais em marketing médico sem citar as redes sociais. Inclusive, há profissionais que focam toda a base do seu plano de marketing em alguns perfis espalhados por mídias diferentes. 

As redes sociais para médicos, quando bem utilizadas, são capazes de gerar um bom retorno. Dentre os benefícios, podemos citar a atração e fidelização de pacientes, ampliação no relacionamento com a base de pacientes, reconhecimento do bom trabalho e mais autoridade na área de atuação.

É possível utilizar qualquer rede social na estratégia de marketing médico?

É comum achar que as redes sociais são todas iguais, mas não é bem isso. Elas são divididas de acordo com o objetivo. 

O Linkedin por exemplo é uma rede em que os usuários buscam por relacionamento estritamente profissional. Os perfis tem objetivo de compartilhar o currículo, as conquistas na carreira, conseguir indicações e recomendações para empregos.

Há quem utilize o Linkedin para outros fins, mas em sua maioria, a presença das marcas ali tem um tom bem institucional. Os principais objetivos são conquistar reforço de marca, parcerias comerciais, recrutar, e compartilhar o jeito de trabalhar da empresa.

Em outra ponta está o Instagram. Apesar de ter um intuito voltado para o entretenimento, o Instagram é hoje uma rede que une comercialização de produtos, divulgação de marca, divertimento, além de ser um excelente canal de pesquisa e busca por informações em qualquer nicho.

O ideal na hora de usar as redes sociais no marketing médico é levar em consideração o propósito da rede escolhida, o tipo de usuário (idade e objetivo), a dificuldade que é alimentar aquela mídia (tipo de conteúdo) e se faz sentido estar presente em todas elas.

Algumas especialidades médicas vão ter mais dificuldades em atingir o público ideal em algumas redes sociais. Outras, nem servem para o propósito do médico que quer atrair novos pacientes e divulgar o seu trabalho na saúde.

Quais as Redes Sociais não devem fazer parte da estratégia de marketing do médico?

Pinterest

O Pinterest é uma rede social que se parece a um mural de fotos. O intuito da rede é compartilhar referências sobre diversos temas, por meio de imagens e também de links que levam para páginas externas. Geralmente, os links são de conteúdos sobre aquela imagem.

Há nichos no mercado que utilizam o Pinterest como meio de divulgação dos produtos e são até bem sucedidos nisso. Porém, na área médica, o conceito não se aplica. Os nichos mais populares são maquiagem, decoração, cabelo, moda e viagens.

Um escritório de decoração, por exemplo, conseguiria fazer um trabalho de marketing utilizando seus ambientes como referência para que os usuários conheçam a marca.

Twitter

O Twitter é uma poderosa rede para conseguir parcerias e aproximar o relacionamento. Contudo, a maior parte do público que o utiliza é bem jovem e estão a todo o tempo conectados. 

A plataforma é um mural de recados, em que você faz uma postagem de no máximo 280 caracteres sobre qualquer assunto. Geralmente, as pessoas usam o twitter como forma de expor um pensamento sobre determinado assunto. 

O mais comum é comentar sobre fatos que estão acontecendo naquele momento, como uma entrevista na tv, um jogo de futebol, uma notícia recém-publicada, etc.

Pelo seu perfil imediatista, o Twitter não é uma boa opção para o marketing médico. Para alcançar bons resultados, o médico precisaria passar bastante tempo conectado.

Snapchat

A plataforma do Snapchat funciona com a postagem de conteúdos efêmeros para mobile. Isso quer dizer que o que você posta, fica disponível apenas algum tempo e depois se apaga automaticamente. O público é formado majoritariamente por adolescentes que compartilham as diversas atividades do seu dia com os amigos.

Tanto pela natureza do funcionamento da plataforma, quanto pelo público, dificilmente o resultado de uma estratégia de marketing médico alcançaria resultados que valessem o investimento de esforço e tempo.

Linkedin

Como citado anteriormente, o Linkedin é uma plataforma com ideias profissionais. Embora existam muitos perfis médicos na rede, o intuito é se atualizar sobre o mercado da saúde e conhecer as novas tecnologias disponíveis para essa área.

Como as pessoas presentes ali estão em busca de atualização profissional, parcerias e informação sobre o mercado de trabalho, é bem provável que uma estratégia de marketing médico com o intuito de estreitar o relacionamento com o paciente, atrair e fidelizar não terá muitos resultados.

No entanto, é uma excelente oportunidade de ficar por dentro do mercado da saúde e conhecer melhor as empresas que fornecem tecnologia para clínicas e consultórios.

Apesar das redes sociais citadas acima não serem boas opções para incluir no seu marketing médico, isso não significa que você não possa ter um perfil. O objetivo do artigo é alertá-lo a fazer as melhores escolhas, para atingir os melhores resultados.

Afinal de contas, existem muitas possibilidades. O mais indicado, é orientar seu esforço e investimento em canais que fazem mais sentido para sua especialidade e para o seu público.

Quer saber mais sobre redes sociais e marketing médico? Continue navegando pelo blog!

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Escrito por
Equipe iMedicina