Dentre as inúmeras inovações tecnológicas vivenciadas pela área médica, certamente a implementação do prontuário eletrônico é uma das que mais merece destaque.
Ao adotar a modalidade digital em substituição ao prontuário físico, preenchido em papel e arquivado em pastas, o médico não só gerencia melhor as informações dos seus pacientes, como, também, otimiza os processos, foca suas ações no aperfeiçoamento dos atendimentos e, ainda, consegue tempo para planejar ações de marketing para a atrair e fidelizar mais pacientes.
Aliás, o uso dos prontuários eletrônicos já é uma realidade no segmento e possui respaldo na legislação. A digitalização de prontuários médicos é respaldada pela Lei 13.787/18.
Prontuário eletrônico na nuvem ou instalado em servidor local?
Quando falamos em prontuário eletrônico, há duas vertentes que devem ser avaliadas: os prontuários instalados, localmente, no computador do próprio médico, e os armazenados na nuvem.
Apesar de ambos serem eletrônicos, há diferenças. Dentre as duas opções, as melhores versões estão, definitivamente, entre os softwares médicos na nuvem. Além da segurança dos dados, há todo o aspecto relacionado à usabilidade e acessibilidade.
A seguir, elencamos as 5 principais desvantagens de utilizar o prontuário eletrônico instalado. Ao final da leitura, você irá compreender porque o software médico na nuvem é a escolha mais acertada para o seu consultório. Leia agora e saiba mais!
1. Menos segurança para os dados do paciente
Logo que os prontuários físicos, os de papel, começaram a ser substituídos pelos prontuários eletrônicos, a solução mais utilizada era o prontuário instalado. Neste cenário, os sistemas eram instalados em ambiente local, ou seja, no próprio servidor do profissional.
Como neste modelo o banco de dados é armazenado no mesmo local, a segurança fica comprometida – e em todos os aspectos.
Primeiro, porque o armazenamento local é mais vulnerável ao acesso de terceiros.
Segundo, porque o acesso ao banco de dados depende da disponibilidade do servidor local. Então, na impossibilidade de utilizar o computador no qual o prontuário eletrônico está instalado, por exemplo, o médico não consegue acessar as informações dos pacientes.
2. Falta de atualização automática com novas funcionalidades
Após o lançamento de determinado aplicativo, software ou similar, sabe-se que a primeira versão não será a única e, muito menos, a última. Periodicamente são lançadas novas funcionalidades, correções de bugs e demais ajustes. Com isso, versões mais atualizadas são disponibilizadas ao usuário final.
Neste contexto, caso o médico utilize um prontuário eletrônico instalado, será necessário acompanhar cada novo lançamento, entrar em contato com o suporte técnico e solicitar a atualização manual.
Essa tarefa pode exigir tempo extra, que junto às demais demandas e atendimentos do consultório, pode prejudicar os processos de gestão e operação.
Entretanto, se a ferramenta for um prontuário armazenado na nuvem, as atualizações são automáticas, informadas e liberadas já no próximo acesso ao sistema.
Com um processo de atualização automático, não há preocupação. Sempre que for necessário instalar uma nova versão, basta seguir as instruções informadas pelo software.
3. Dificuldade de acesso e falta de mobilidade
Principalmente após a popularização da telemedicina, é cada vez mais frequente o volume de consultas realizadas fora do ambiente clínico.
Neste contexto, o médico pode acompanhar o seu paciente, seja apenas para orientação ou diagnóstico, a partir do seu escritório em casa, em outra unidade hospitalar ou enquanto realiza uma viagem profissional, por exemplo.
Em uma ocasião dessas – e utilizando o prontuário eletrônico instalado – o médico não teria acesso aos dados, histórico e demais informações de seu paciente. Sendo assim, seria praticamente impossível prosseguir com o acompanhamento.
Por outro lado, se a solução fosse um software de prontuário na nuvem, o histórico poderia ser facilmente acessado de qualquer lugar, via internet.
4. Impossibilidade de compartilhamento de informações
Os acompanhamentos multidisciplinares são efetivos para um tratamento médico de sucesso. Aqui, o médico generalista pode solicitar opiniões externas que podem auxiliar nas hipóteses diagnósticas, bem como encaminhar o seu paciente para outros especialistas.
Esta relação exige o compartilhamento de informações, dados e histórico médico, a fim de facilitar a primeira abordagem dos demais especialistas, bem como concluir o diagnóstico.
Em ambientes online, a transmissão de informação é mais ágil do que em ambientes locais, pois o médico pode enviar os dados de onde estiver.
5. Extravio de informações
Imagine que você está em seu consultório e, inesperadamente, há a queda da energia elétrica. Neste momento, você está prescrevendo uma receita para o seu paciente.
Se o seu prontuário eletrônico instalado não possui um sistema automático de backup – e é o que acontece na maioria das ferramentas deste tipo – será necessário iniciar a prescrição do zero.
Se estiver utilizando um prontuário médico na nuvem, as alterações são salvas instantânea e automaticamente, garantindo a segurança das informações mesmo que haja o desligamento acidental do computador.
Neste aspecto também pode ser inserido o acesso aos prontuários enquanto é realizada a manutenção dos equipamentos.
Uma das grandes facilidades dos softwares médicos na nuvem é que o prontuário completo permanece intacto, mesmo sendo acessado por outro equipamento. Assim, os atendimentos podem ser realizados normalmente, sem prejuízo ao paciente e ao profissional médico.
Como foi possível perceber, o prontuário eletrônico instalado não é a melhor opção para quem deseja otimizar e modernizar a gestão dos consultórios médicos.
Sendo assim, investir em uma solução inovadora, como o prontuário na nuvem, resulta não somente em mais segurança e sigilo para os pacientes como, também, em processos menos complexos, mais ágeis e, acima de tudo, focados na experiência final do seu paciente.
Quer saber mais sobre prontuário eletrônico? Continue acompanhando os artigos do blog!