Em um momento em que é preciso se reinventar profissionalmente para poder dar continuidade aos seus trabalhos, a Telemedicina aparece como uma solução eficiente aos profissionais de saúde.
Isso porque com ela é possível oferecer um atendimento a distância, sem comprometer a qualidade do relacionamento com os seus pacientes.
Embora o atendimento seja remoto, o médico tem, sim, o direito de cobrar pela consulta, até para não passar a sensação de que apenas está dando dicas de saúde ao paciente. Essa é uma extensão do seu trabalho, portanto, nada mais justo do que cobrar por isso.
O problema é que nem todos os profissionais sabem como cobrar pela telemedicina. Afinal, se o encontro não é presencial, como o paciente arcará com esse compromisso? É isso que vamos explicar neste artigo.
Antes, é importante você saber como oferecer um bom atendimento pela telemedicina e agregar valor à sua consulta. Confira!
Como oferecer um bom atendimento pela telemedicina?
O valor que será cobrado pela consulta a distância não fará diferença alguma se o atendimento prestado for de qualidade. Quando o assunto é saúde, os pacientes valorizam mais os profissionais competentes e que se mostram preocupados com o seu bem-estar.
A seguir, listamos algumas dicas valiosas para você prestar um bom atendimento pela Telemedicina. Veja!
Foque os seus pacientes
O atendimento a distância pode, de alguma forma, esfriar o relacionamento com o paciente. Para evitar que isso aconteça, você deve manter o foco na consulta e evitar ao máximo as distrações.
Para isso, é importante que você escolha um local tranquilo para realizar a teleorientação. Ademais, também é necessário eliminar as distrações.
Portanto, no momento da consulta, mantenha o seu smartphone distante. As demais redes sociais que podem ser acessadas no computador também precisam ser evitadas.
Durante o atendimento pela Telemedicina, tente manter contato visual com o seu paciente. Dessa forma, ele perceberá que você está atento às queixas dele e disposto a ajudá-lo no que for preciso.
Tenha empatia
Embora o atendimento se torne mais distante, é importante que você demonstre empatia ao se comunicar com o seu paciente, seja por videochamada, seja por mensagem.
No caso das mensagens, esse cuidado precisa ser redobrado, uma vez que não é possível demonstrar o nosso sentimento ― diferentemente das videochamadas, em que o tom de voz é facilmente percebido pelo paciente.
Isso faz com que os erros de interpretação ocorram de maneira recorrente, o que por si só pode prejudicar o seu relacionamento com o paciente. Para evitar esse tipo de transtorno, sempre releia o que foi escrito e, se achar necessário, substitua a mensagem de texto por uma mensagem de voz.
Use uma plataforma segura
Quando falamos em consultas a distância, logo vem à sua mente aplicativos online, como WhatsApp, Telegram, Messenger, Zoom, entre outros. Apesar de muito eficientes, essas ferramentas não oferecem a segurança necessária para as teleconsultas.
Nesse sentido, é de suma importância contar com plataformas seguras e que seguem as normas do Conselho Federal de Medicina (CFM), que visam não infringir a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Como no momento da consulta muitas informações pessoais do paciente são abordadas, inclusive seu prontuário, todo cuidado é necessário para preservar a sua imagem profissional e evitar problemas judiciais.
Estude sobre as boas práticas da telemedicina
A Telemedicina é um procedimento novo e que, por hora, só foi liberado por causa da pandemia da COVID-19. Sendo assim, é importante que você estude sobre as boas práticas para entender o que pode e o que não pode ser feito nas consultas a distância.
Além de exercer as suas atividades sem infringir nenhuma lei ou exigência do CFM, você adquire conhecimento, o qual pode se tornar um forte diferencial no seu segmento e, consequentemente, pode destacá-lo da concorrência.
Peça feedbacks
Entender os seus pacientes é uma excelente maneira de fidelizá-los. Somente eles podem dizer se o seu atendimento a distância tem sido satisfatório ou não. Sendo assim, é importante solicitar feedbacks para identificar o que pode ser melhorado em suas consultas.
Esses feedbacks não precisam ser dados no momento da consulta. Você pode enviar formulários rápidos por e-mail ou outros aplicativos de comunicação para que os pacientes respondam.
Com esses dados em mãos, você consegue criar estratégias para melhorar a experiência deles em seu consultório.
Como cobrar pela telemedicina?
As melhores formas de realizar a cobrança por uma consulta por telemedicina é pela internet. Afinal, não fará sentido o paciente ter que se locomover até o consultório para efetuar o pagamento, já que o intuito aqui é manter o distanciamento social, certo?
Pois bem, a seguir, apresentamos as duas opções mais comuns e eficientes utilizadas atualmente. Veja quais são elas!
Transferência bancária
A transferência bancária é uma opção muito simples de pagamento. Por meio do aplicativo da instituição financeira, o paciente consegue transferir o valor devido para a conta corrente ou poupança do médico ou da clínica.
Nesse momento, será necessário passar alguns dados, como nome completo, número da agência, número da conta, nome do banco e CPF/CNPJ. As taxas cobradas para transferência variam de acordo com cada instituição financeira, pois não existe uma taxa padrão definida pelo Banco Central.
Links de pagamento
Outra opção é gerar um link de pagamento usando ferramentas de baixo custo, como é o caso do PagSeguro. Você só precisa seguir as instruções do site, inserir os dados necessários e pronto! O seu link estará disponível e você poderá enviá-lo ao paciente via mensagem.
A taxa cobrada é de menos de 3% sobre o valor da conta. Por exemplo, se a sua consulta for R$ 100, mesmo com o desconto da taxa será possível receber por ela um valor que gira em torno de R$ 97.
Por fim, vale destacar que por mais que a consulta seja feita a distância, é preciso emitir a nota fiscal da mesma maneira que você faz no atendimento presencial.
Além disso, é interessante que o atendimento por telemedicina apenas inicie-se mediante pagamento prévio, para evitar fraudes nesse momento e acarretar desconfortos no relacionamento com o paciente.
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