Uma das principais preocupações decorrentes desta nova era digital é como criar mecanismos que assegurem a segurança dos dados. Neste mesmo sentido, é também o maior receio dos profissionais de saúde em utilizar um sistema de prontuário eletrônico.
Assim, com o objetivo de esclarecer suas dúvidas e para que você conheça o nível de segurança que nós, do iMedicina, oferecemos, preparamos este post.
Diante de um mundo cada vez mais tecnológico, o uso do papel para anotações e registros médicos se tornou obsoleto. Isso porque há uma constante necessidade de desenvolver processos mais ágeis, facilitando a vida tanto do paciente quanto do profissional.
Com esse objetivo, os prontuários eletrônicos surgem tornando os registros dos pacientes mais acessíveis e oferecendo um armazenamento de dados mais seguro.
Os prontuários digitais são regulados pela Resolução CFM nº 1.821/07, que autoriza o seu uso e dá embasamento legal para as informações digitalizadas, desde que atendam aos requisitos de proteção mencionados na norma.
Entretanto, para que você entenda melhor o quão alta é a segurança desta ferramenta, vamos explicar com detalhes o seu funcionamento.
Trata-se de uma das questões mais importantes quando observamos as normas de sigilo profissional contidas no Código de Ética Médico. Por isso, há uma forte relação de confiança entre médico e paciente.
Então, para evitar o risco do vazamento de dados resguardados por legislação e norma ética, foram desenvolvidos diversos mecanismos que confirma a segurança das informações contidas em um prontuário eletrônico. A seguir, você vai conhecer mais sobre todas essas medidas de proteção.
Trata-se de um protocolo de segurança utilizado pelas grandes empresas no mundo, sendo eficaz no combate à invasão de hackers que estão constantemente buscando brechas nos sistemas para a captação de informações sigilosas.
Ainda, a criptografia de dados é uma solução na qual as informações protegidas têm o seu formato alterado, passando a serem codificadas e se tornando ilegíveis. Caso haja um ataque, os dados só podem ser recuperados com o uso de uma chave de decriptografia.
Contudo, esse recurso só é disponibilizado nos sistemas que estão armazenados na nuvem, o que aumenta o nível de proteção que eles oferecem.
Em razão da falta de informação, existe uma falsa sensação de que a utilização de softwares instalados no computador é uma prática mais segura do que fazer uso dos programas salvos na web, o que é um erro.
Conforme você leu no tópico anterior, apenas os prontuários eletrônicos em nuvem oferecem o recurso da criptografia de dados, diferente dos sistemas locais, que salvam as informações em formato de arquivos que não possuem nenhuma camada de proteção.
Assim, é possível afirmar que o computador de uma clínica está muito mais suscetível à invasão de um hacker do que um sistema que possui o nível de segurança dos servidores certificados, que contam com monitoramento de acessos 24 horas por dia.
Quando falamos que um prontuário eletrônico tem suas informações salvas na nuvem, estamos dizendo que eles são armazenados em um servidor on-line, que é comercializado por grandes empresas do setor, como a Amazon.
Outro fator que reforça a segurança é a utilização de protocolos HTTPS. Isso impede que os dados sejam acessados por terceiros que tentam invadir o sistema.
Trata-se de outro recurso de segurança que permite a restrição de uso do software médico, fazendo com que o gestor do consultório defina quais membros da equipe podem acessar o sistema e quais serão os limites dessa utilização.
Quando não há um sistema informatizado, todas as informações estão disponíveis para qualquer pessoa, sem qualquer controle ou limitação. Na maioria dos casos, essa restrição de acesso ao prontuário digital é realizada pelo uso de logins e senhas individuais.
Além disso, este protocolo de segurança também possibilita o monitoramento de todas ações realizadas por cada usuário da ferramenta.
Com o advento da tecnologia, um novo termo foi inserido no nosso dicionário: backup. Por definição, fazer um backup significa realizar o salvamento de todos os dados de um sistema para que seja utilizado como ponto de restauração, no caso de perda das informações.
Por isso, a rotina de backups é uma prática muito comum no setor de tecnologia. Existem sistemas de prontuários que realizam esse procedimento de forma automática e com intervalos de 10 segundos, reduzindo quase a zero a perda de dados.
Ainda, a recuperação de um backup costuma ocorrer após a ocorrência de um ataque cibernético, desastres naturais, vandalismo ou de falhas no sistema. Assim, é possível restaurar todas as informações de forma simples e rápida.
A guarda dos registros médicos de pacientes é uma exigência do Conselho Federal de Medicina (CFM) em razão de uma possível necessidade futura destes documentos em questões jurídicas que envolvam o paciente e/ou o profissional de saúde.
Para que os prontuários eletrônicos também sejam reconhecidos legalmente como fonte de informação verídica, eles precisam ter o selo de certificação de segurança, pois garantem a inviolabilidade dos dados.
No Brasil, foi instituída a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil) como a fornecedora dos certificados digitais que garantem a autenticidade e integridade dos documentos eletrônicos.
Então, para que os prontuários digitais tenham validade jurídica, ética e legal, eles precisam ser assinados digitalmente por meio de um certificado emitido pela ICP-Brasil.
Provavelmente, após entender como os prontuários eletrônicos funcionam, você já saiba responder essa pergunta. Quando um consultório médico opta por manter os registros em papel, ele está sujeito à desorganização, à falta de segurança e ao risco de perda.
Por isso, os prontuários eletrônicos já são realidade na maioria dos consultórios médicos espalhados pelo Brasil. Saiba mais sobre a segurança dos softwares médicos e entenda como escolher um software ideal para o seu consultório.
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