A relação entre profissionais de saúde e pacientes é pautada pela confidencialidade, sendo a confiança o pilar desse relacionamento. Por isso, a busca por recursos de proteção de dados é uma atitude imprescindível.
No entanto, seja pelo desconhecimento das novas tecnologias de segurança ou pela falta de tempo para se debruçar sobre o tema, muitos consultórios estão suscetíveis à ação de hackers, levando à perda ou vazamento de informações sigilosas.
Neste artigo, explicaremos tudo o que você precisa saber sobre o tema focando na área da Psicologia. Ainda, daremos 9 dicas que se seguidas ajudarão muito. Confira!
Assim como outros profissionais de saúde, a rotina de psicólogos é marcada pelo relato de situações vividas pelos pacientes. Por isso, trata-se de informações sensíveis e que precisam ter o seu sigilo garantido.
Ainda, a decisão de iniciar uma terapia é pautada por muitas dúvidas, principalmente sobre a confiabilidade do profissional. Não é por acaso, o Código de Ética da Psicologia é muito claro sobre a confidencialidade do que ocorre dentro dos consultórios.
Ademais, essa garantia de sigilo visa fazer com que o paciente se sinta confortável em se expor para o profissional. Além disso, a quebra de confidencialidade só pode ocorrer em decorrência das seguintes situações:
Mesmo nessas situações, o psicólogo deve se ater às informações solicitadas, mantendo o máximo de sigilo possível. Por tudo isso, é de extrema importância se preocupar com a proteção de dados dos pacientes.
Com uma rotina repleta de atendimentos, não é incomum que psicólogos e outros profissionais de saúde ignorem algumas medidas básicas de segurança, como o uso de antivírus, a criação de senhas fortes, download de aplicativos exclusivamente de fontes conhecidas, entre outros.
Então, se você se identificou com o que vimos até aqui, fique tranquilo. Agora, você conseguirá reconhecer e corrigir as falhas de segurança do seu consultório. Portanto, veja 9 dicas de proteção de dados para seguir.
Se você pensa que o vírus é um problema apenas para a nossa saúde está enganado. Diariamente, surgem softwares maliciosos, também conhecidos como vírus, capazes de capturar e/ou eliminar todas as informações de um sistema.
Um bom exemplo é o ransomware CovidLock, desenvolvido durante a pandemia da Covid-19, que se disfarça de um informativo sobre a doença para acessar os dispositivos, criptografar e bloquear o acesso aos dados pelo proprietário.
Agora, imagine essa situação ocorrendo com as informações dos seus pacientes. Por isso, a primeira dica de proteção de dados é a utilização de um bom antivírus que, em sua maioria, encontra-se em versões pagas.
Desde a popularização da internet, sempre recebemos a orientação para a criação de senhas fortes, difíceis de serem descobertas. Essa atitude é uma ação básica para garantir a segurança dos dados dos pacientes.
Nesse sentido, o primeiro passo é definir termos únicos para cada dispositivo, cartão ou sistemas que acessa. Ademais, utilize pelo menos seis caracteres, insira números e símbolos, além de combinar letras maiúsculas com minúsculas ao criar suas senhas.
Uma forma muito utilizada por hackers para distribuir arquivos maliciosos pela internet é o compartilhamento de e-mails que se assemelham a propagandas de empresas conhecidas. Geralmente, vêm com uma oferta atrativa, mas que exige o download de algum arquivo anexado.
Atualmente, os principais servidores de e-mails do mercado já realizam o filtro das mensagens, classificando como spam aquelas que têm caráter duvidoso. Então, sempre que acessar seus e-mails, não acredite em promoções absurdas ou propostas muito vantajosas.
Da mesma maneira, procure sempre observar o remetente da mensagem. Na maioria dos casos, você não reconhecerá ou perceberá nomes e termos estranhos no endereço eletrônico, principalmente nas informações após o “@”.
No dia a dia de um consultório, os psicólogos costumam acessar um ou mais sistemas essenciais para o atendimento dos pacientes, principalmente os softwares de prontuário ou a plataforma de telemedicina.
No entanto, com uma consulta após a outra, dificilmente se lembram de efetuar o logoff, realizando o simples fechamento da tela ou da página. Mas saiba que essa é uma atitude perigosa e que pode colocar os seus sistemas em risco.
Isso porque, o mero fechamento da tela não garante a sua saída do software. Na maioria das vezes, sua sessão continua ativa e pode ser acessada por qualquer pessoa que consiga restaurar a página fechada.
A troca de informações entre profissionais de saúde é uma prática comum e até importante, pois a busca por uma segunda opinião traz maior assertividade para o diagnóstico ou tratamento do paciente.
Mas o compartilhamento de dados sigilosos não deve ser intermediado por plataformas de uso da população, como o WhatsApp, Telegram ou e-mail. Assim, caso precise encaminhar um prontuário para outro colega de profissão, utilize um software médico seguro. Na ausência desse recurso, não compartilhe as informações.
A necessidade de consertar o computador do consultório ou solicitar a instalação de algum software pode resultar em vazamento de dados dos pacientes. Por isso, dê preferência a assistências técnicas autorizadas ou profissionais confiáveis bem recomendados.
Outro mecanismo utilizado pelos hackers para invadir o computador de terceiros é a inclusão de vírus e arquivos maliciosos em sites de pornografia ou considerados como parte da “dark web”.
Nesse sentido, para manter a proteção de dados do consultório, proíba o acesso de alguns tipos de conteúdo na rede da empresa. Geralmente, esse bloqueio pode ser solicitado ao seu provedor de internet ou a partir do uso de algum aplicativo.
Um erro cometido por profissionais de todas as áreas é acessar redes públicas de internet para tratar de assuntos confidenciais. O simples fato de ser uma internet disponibilizada para qualquer pessoa deveria ser suficiente para evitar essa prática.
Por último, a medida de proteção de dados mais importante. Na rotina de psicólogos e outros profissionais de saúde, o software médico é uma ferramenta de uso diário e contínuo. Além disso, é nele que estão armazenados todos os dados sigilosos dos pacientes.
Assim, o primeiro requisito que deve nortear a contratação é a segurança do sistema. Ao pesquisar no mercado, você encontrará ferramentas que prezam pela proteção de dados, como é o caso do iMedicina.
Nesse sentido, para escolher um software médico seguro, você precisa identificar os seguintes protocolos de segurança:
Enfim, ao seguir essas dicas de proteção de dados, você reduz as chances de ser alvo de ataques de hackers, garantindo o sigilo profissional. Com isso, os seus pacientes ficarão mais confortáveis em expor suas questões.
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