Como avaliar a segurança de uma plataforma de telemedicina?

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A telemedicina ganhou muita força nesse período de pandemia de Covid-19, representando um amparo de grande importância à população. Sem o atendimento online, várias pessoas ficariam sem assistência à saúde, seja porque alguns consultórios fecharam ou, até mesmo, pelo próprio receio de deslocamento.

Entretanto, para manter o teleatendimento, não basta contar com ferramentas de áudio e vídeo, uma vez que nem todas são seguras. Informações de pacientes são sigilosas e confidenciais, seja no meio online ou presencial.

Por isso, contar com software médico seguro que oferece uma plataforma de telemedicina, é fundamental para a preservação das pessoas. Mas como identificar e garantir todo esse cuidado? É isso que aprenderemos ao longo deste conteúdo. Acompanhe!

Como funciona a telemedicina?

Antes de falar sobre plataformas seguras, é importante relembrar a legislação vigente a respeito do atendimento médico a distância. A Resolução CFM 1.643/2002 é a que regulamenta a modalidade e continua vigorando.

A diferença é que, em março de 2020, o Conselho Federal de Medicina (CFM) autorizou a telemedicina durante a pandemia do novo coronavírus, mais especificamente nas formas de:

  • teleorientação;
  • telemonitoramento;
  • teleinterconsulta.

Além disso, por meio da Portaria 467, o Ministério da Saúde apresentou mais detalhadamente o funcionamento da modalidade, destacando que a assistência médica precisa se manter segura.

Nesse cenário, é importante ressaltar que existem algumas plataformas de telemedicina gratuitas e outras versões pagas, com mais funcionalidades que favorecem o atendimento. Mas o foco principal, seja qual for o caso, deve ser a segurança das informações trocadas entre médico e paciente.

Como saber se uma plataforma de atendimento online é segura?

Já há alguns anos, é muito comum os profissionais da medicina conversarem com os pacientes por aplicativos de mensagens, como WhatsApp, não é mesmo? Além disso, várias pessoas fazem perguntas aos médicos pelas redes sociais.

Nesse sentido, para responder dúvidas corriqueiras, ou seja, que não envolvam particularidades do caso, essas ferramentas são até interessantes para cultivar o vínculo com o especialista.

Entretanto, no atendimento real, é preciso oferecer um ambiente digital verdadeiramente confiável. Afinal, muitas questões pessoais são abordadas em uma consulta?

No início da pandemia, começaram a ser compartilhadas diversas plataformas de vídeo, como o Zoom, o Meet, além do já conhecido Skype. Como não foram feitas exatamente para o atendimento médico, nem sempre podemos atestar, com total certeza, que os dados transmitidos por elas ficarão apenas com as partes interessadas.

Sendo assim, há elementos que devem ser considerados na hora de avaliar a segurança de uma plataforma de telemedicina. Confira!

Criptografia de dados

A criptografia de dados é um ponto fundamental em todas as ferramentas usadas pela medicina online. Por meio de protocolos específicos, ela garante que as informações ficam apenas com emissor e receptor.

Ainda, é como carregar um dado a sete chaves e permitir acesso apenas ao destinatário. Em outras palavras, somente o receptor tem a senha desse cadeado, ou seja, a permissão para entender o que foi destinado a ele.

Nesse sentido, mesmo que aplicativos, como o WhatsApp e Zoom ofereçam a criptografia, há softwares para médicos bem específicos para esse serviço, com segurança de ponta a ponta. A mesma relevância está no uso de protocolos HTTPS, em vez de “HTTP” no endereço do site do médico, onde o “s” é a indicação de comunicação criptografada.

Servidores certificados AWS

Uma plataforma para atendimentos por telemedicina precisa ser tão segura quanto o sistema oferecido por um banco, concorda? Aqui estamos falando da hospedagem em servidores certificados AWS.

Sem entrar em detalhes técnicos, esses certificados são como um guarda-costas das plataformas online, pois protegem contra invasões. O iMedicina utiliza o servidor Amazon AWS, bem conhecido entre as instituições bancárias.

Controle da sala de atendimento

Atendimento remoto em qualquer aplicativo nem sempre transmite a segurança como a de uma plataforma feita justamente para isso, inclusive com sala específica para o serviço, ou seja, não é porque o ambiente é virtual, que ele fica solto, descontrolado.

Pelo contrário, com a segurança do software médico, o profissional é quem controla a sala, de forma a prevenir problemas jurídicos, por exemplo.

Vale lembrar que uma plataforma não serve apenas para a comunicação por vídeo e voz, mas também para disponibilizar outros recursos necessários para o atendimento, como emissão de receitas com certificação eletrônica, entre outros.

Armazenamento na nuvem

O ponto anterior tem total ligação com o armazenamento na nuvem, que é uma forma de manter dados em servidores.

No caso do atendimento médico a distância, essas informações precisam estar em um meio virtual seguro, que só pode ser acessado por quem tem autorização específica.

Integração com o prontuário

Imagine poder incluir todos os prontuários clínicos em um lugar que não ocupe espaço físico? Isso é uma realidade possibilitada pela tecnologia.

A nuvem tem tudo a ver com plataformas de atendimento online, que permitem a integração do prontuário digital do paciente.

Logo, basta acessar para ter todos os dados daquela pessoa que será atendida, em um só lugar, com muita agilidade, praticidade e segurança.

Backup das informações

Tudo isso o que foi abordado até aqui está relacionado com a dupla segurança que temos ao salvar mais de uma vez determinado documento, certo? É por isso que o backup de dados é tão importante nas plataformas de telemedicina.

Nesse contexto, as ferramentas fazem isso automaticamente, sem a necessidade do médico pegar um HD externo, por exemplo, para armazenar os dados das pessoas atendidas.

Sabia que segurança tem a ver com bem-estar?

As questões de saúde são o que fazem o paciente marcar uma consulta com o médico, certo? Mas o bem-estar das pessoas envolve diversos fatores, inclusive a segurança do atendimento.

Afinal, as garantias da confidencialidade médica são primordiais para a confiança com relação ao profissional e, consequentemente, com o tratamento.

É por isso que uma plataforma de telemedicina precisa oferecer a segurança necessária para essa relação tão especial estabelecida pela medicina.

Dessa forma, com o paciente tendo consciência de que está em um ambiente propício para seu atendimento, os resultados da consulta têm tudo para ser o mais perto possível do esperado e desejado.

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