A pandemia causada pelo novo Coronavírus movimentou o cenário da saúde em todo o mundo. No Brasil, devido às orientações governamentais e da Organização Mundial da Saúde, muitos consultórios precisaram fechar as portas ao atendimento para preservar a saúde de médicos e pacientes.
É comum que em situações com essa, de divergências quanto às orientações mais seguras por conta da peculiaridade da circunstância, inclusive profissionais da saúde tenham dúvidas referentes aos melhores protocolos para lidar com o momento.
Visto que a condição afeta a saúde, os consultórios médicos podem acabar virando centros de disseminação do vírus e contaminação de novos pacientes e equipe de profissionais. Portanto, é natural que médicos, preocupados, entendam que a melhor opção seja resguardar a população e encerrar os atendimentos presenciais.
Não sabemos quanto tempo demorará para que a crise na saúde se restabeleça, vacinas seguras sejam distribuídas e os tratamentos se tornem eficazes no combate ao coronavírus. No entanto, as atividades comerciais, na maioria dos estados brasileiros já estão voltando à atividade.
Com as demais atividades, os consultórios que acabaram optando pelo fechamento, tendem a retornar à rotina. A reabertura dessas instituições, tanto quanto seu funcionamento em plena quarentena – já que é serviço essencial – requer cuidados especiais para proteger quem frequentar o ambiente.
Uma vez que se trata de um serviço essencial, o médico não precisa se preocupar com as autorizações legais, distribuídas de acordo com cada prefeitura. No entanto, as exigências da vigilância sanitária precisam ser cumpridas atentamente.
A ANVISA editou a Nota Técnica nº 4/2020 com uma série de procedimentos que devem ser seguidos pelos profissionais de saúde e sua equipe para atendimento ao público.
Dessa forma, elaboramos este artigo com as principais dicas para que médicos e pacientes se sintam seguros com a reabertura dos consultórios e clínicas médicas. Acompanhe:
Os EPIs, equipamentos de proteção individual, são utilizados para evitar riscos que ameaçam a segurança e a saúde do indivíduo. Nesse caso, é prudente que a equipe do consultório esteja equipada e protegida com os instrumentos que dificultam o contágio pelo vírus.
Equipamentos como avental, luvas, óculos e máscara cirúrgica devem ser utilizadas durante todo o tempo de contato com o público.
Durante a assistência a casos suspeitos ou confirmados do coronavírus, a máscara N95 deverá ser utilizada.
Um processo de triagem na clínica fará com que o paciente suspeito seja detectado antes mesmo de realizar o registro. Assim, é possível garantir o isolamento rápido para que essa pessoa não corra o risco de transmitir o vírus para os demais, em sala de espera.
Separe um local apropriado, com isolamento adequado e ventilado para que os pacientes suspeitos aguardem a consulta com fácil acesso a suprimentos de higiene e longe de pacientes assintomáticos.
Espalhe cartazes ou vídeos ensinando os pacientes que estão no consultório a adotarem medidas de higiene respiratória:
Essas informações também podem ser enviadas por e-mail marketing no momento do agendamento da consulta. Assim, seu paciente e acompanhante chegarão muito mais preparados ao consultório.
Faça treinamentos com toda a equipe do consultório, tanto os profissionais da recepção e, principalmente, os profissionais da limpeza.
Oriente-os a evitar tocar superfícies de acesso ao paciente com luvas ou outros EPI contaminados ou com as mãos contaminadas.
Mantenha processos claros de conduta da equipe, perante a possível suspeita de paciente contaminado., assim como a notificação imediata de colaborar com sintomas respiratórios.
Os profissionais do consultório que apresentarem sintomas sugestivos de contaminação devem retornar para casa, onde farão isolamento pelos dias determinados pelo médico atendente.
É comum a pessoa doente ter mais de um acompanhante, principalmente nos casos de pacientes infantis e idosos.
Limitar o número de acompanhantes na sala de espera e, principalmente, dentro da sala de atendimento, evita aglomeração e os riscos de contágio pelo novo coronavírus.
Em situações como essa, a secretária deve avisar no momento da marcação da consulta. Caso seja feito por agendamento online, programe um e-mail de aviso, junto com a confirmação de consulta para que não haja situações desagradáveis com o paciente no consultório.
A telemedicina foi liberada pelo Conselho Federal de Medicina e autorizada pela lei LEI Nº 13.989, DE 15 DE ABRIL DE 2020, em caráter excepcional para ajudar médicos e pacientes durante o combate à pandemia causada pelo coronavírus.
A nova forma de atendimento auxilia o amparo à saúde por meio de tecnologia audiovisual, conectada à internet. O médico está apto a utilizar as plataformas de atendimento virtual para fins de assistência, pesquisa, prevenção de doenças e lesões e promoção de saúde.
Os atendimentos virtuais não perdem o caráter de profissionalismo dado às consultas presenciais. No entanto, pela impossibilidade de realização do exame físico à distância, a modalidade encontra alguns obstáculo.
Apesar disso, os benefício da telemedicina para o consultório e paciente são incontáveis. Além de resguardar a equipe e a família do paciente, evitando o contato, as orientações de saúde podem ser realizada com toda segurança e sigilo que o paciente precisa.
Ainda, por não exigir deslocamento, evita-se a aglomeração nas salas de espera e possibilita atendimento a regiões, que antes não teriam acesso à assistência médica em virtude da localização geográfica.
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