Quando um paciente passa por uma consulta médica, todas as informações trocadas naquele momento são registradas pelo profissional. Esse é um documento de extrema importância para o acompanhando de saúde, uma vez que reúne dados fundamentais sobre sintomas, histórico, prescrições, entre outros. Para tanto, pode ser físico ou digital, mas aqui detalharemos sobre o prontuário eletrônico.
É comum encontrar profissionais da medicina que façam registros em papel, mas manter essa documentação em um sistema online é muito mais interessante. Isso porque, prontuários digitais significam facilidadena hora de acesso, além de favorecimento no acompanhamento de cada paciente, bem como na evolução do quadro.
Esse raciocínio se aplica tanto ao Sistema Único de Saúde (SUS) quanto aos atendimentos realizados pela rede privada. Para entender melhor como funciona o prontuário eletrônico, confira as informações deste post. Vamos lá!
O que é prontuário eletrônico?
Trata-se de uma ferramenta para centralizar as informações do paciente, de forma a serem acessadas muito facilmente pelo médico, seja qual for a especialidade. Assim, desde a primeira consulta, ficam registrados os dados da pessoa em um ambiente online, bem como exames e prescrições.
Desse modo, não é preciso reunir montantes enormes de papéis para saber o que se passa com cada pessoa que é atendida. Fica tudo guardado eletronicamente em um documento que é fundamental para as decisões sobre a saúde do paciente, pois serve como referência para o médico em caso de dúvidas sobre o que receitar e qual tratamento recomendar.
Além disso, em tempos de liberação da telemedicina, quando é possível contar com os dados digitalizados, o atendimento médico fica muito mais facilitado. Mas vale lembrar que o serviço não é recente, uma vez que a Resolução CFM 1.639/2002 já menciona seu uso.
Prontuário eletrônico do cidadão
Na rede pública de saúde, existe o próprio Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC), que pode ser acessado pelo Sistema e-SUS Atenção Básica, que é o software médico gratuito para armazenar informações de pacientes.
O PEC tem como objetivo favorecer o atendimento, uma vez que mantém os dados relevantes para os médicos reunidos em um só lugar. Entre os benefícios, podemos destacar:
- acesso facilitado aos dados do paciente e seu histórico de saúde;
- otimização de recursos e redução de custos (menos papel, por exemplo);
- automação de processos e facilidade para troca de informações entre médicos.
Assim, administrações municipais e estaduais de saúde podem contar com esse sistema para favorecer o amparo à população como um todo.
Softwares de prontuário eletrônico
Além da ferramenta oferecida pelo próprio SUS, existem diversos outros softwares de prontuário clínico que podem ser utilizados pelos médicos, inclusive os que atendem na rede privada de saúde.
Atualmente, há vários modelos, incluindo o iMedicina. As funcionalidades têm semelhanças, mas cada um tem diferenciais para ajudar no trabalho dos profissionais da saúde.
Vale ressaltar que, com a telemedicina liberada pelo Conselho Federal de Medicina, essas plataformas tornaram-se ainda mais relevantes, pois são formas de agregar os dados de cada paciente, com segurança e sigilo.
Como escolher uma ferramenta de prontuário eletrônico?
Considerando os diferenciais das ferramentas para médicos e as que oferecem prontuário, é preciso ficar bem atento a alguns fatores. Mas contar com uma plataforma de telemedicina que mantém integrada a documentação dos pacientes é uma forma de proporcionar agilidade no trabalho.
Assim, é preciso avaliar alguns critérios antes de escolher o melhor software para o seu caso. Então, a seguir, confira detalhes essenciais para ajudar você a definir qual ferramenta será utilizada em seu consultório.
Criptografia de dados e hospedagem segura
Ferramentas que integram os prontuários eletrônicos de pacientes precisam ser muito seguras. Sigilo e confidencialidade são premissas da ética médica, então, não se pode colocar dados das pessoas em qualquer lugar.
Para verificar se o software oferece segurança, procure saber sobre a criptografia de dados. Isso tem a ver com protocolos que protegem troca de informações entre emissores e receptores, ou seja, ninguém mais “no meio do caminho” pode ter acesso.
A mesma recomendação vale para sistemas que utilizam o protocolo HTTPS, que é um indicativo de criptografia.
Outra orientação bem importante é com relação à hospedagem do software. Em outras palavras, eles devem ficar em servidores certificados AWS, como o da Amazon, que é utilizado pelo iMedicina e por inúmeros bancos. Para tanto, oferecem uma segurança rigorosa contra possíveis invasores.
Armazenamento na nuvem e backup de dados
Prontuários eletrônicos integrados a uma plataforma ficam armazenados na nuvem, ou seja, em um ambiente digital, e não em prateleiras e armários dentro de seu consultório.
Atualmente, isso é algo muito utilizado em diversos sistemas, como o próprio Google Drive. Porém, nesse caso, é uma nuvem dentro da própria ferramenta utilizada pelo médico, tudo em um só lugar, de fácil acesso.
Além de reunir a documentação sobre cada paciente, esses softwares precisam contar com sistema de backup de dados. Essa é uma garantia a mais de que informações preciosas não serão perdidas.
Acesso do prontuário entre equipes
É muito comum médicos realizarem atendimentos integrados, ou seja, com uma equipe de profissionais que acompanha o paciente. Quando uma pessoa está tratando um câncer, por exemplo, consulta-se e faz o tratamento conforme a orientação de mais de um especialista. Por isso, não apenas um deles deve ter acesso aos dados, concorda?
Nesse sentido, para que todos possam acessar, sem que haja quebra de sigilo nem mesmo de segurança, plataformas como a do iMedicina têm recursos para incluir os médicos que estão cuidando daquela pessoa.
Desse modo, a documentação permanece em apenas um lugar, mas fica acessível por médicos que precisam recorrer ao documento constantemente.
Atendimento em ambiente virtual e emissão de receitas
Além do software médico permitir atendimento em ambiente virtual próprio, ao contrário do uso de plataformas como Skype, é importante que esse sistema emita receitas.
Enquanto o médico está fazendo as devidas anotações, definindo qual será o tratamento do paciente, algumas ferramentas já disponibilizam uma área específica para receituário, com a devida assinatura eletrônica.
Esse conteúdo teve como objetivo orientar sobre o prontuário eletrônico, bem como sobre os softwares médicos que utilizam esses recursos. Vale sempre lembrar que a segurança no acesso aos dados das pessoas é primordial, seja qual for a rede de saúde em que você atue.
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