A importância da residência médica na saúde pública: saiba o seu papel

A importância da residência médica na saúde pública: saiba o seu papel

Realizar programas de residência médica no SUS beneficia profissional e comunidade

A história dos programas de residência médica mostra que eles foram desenvolvidos para melhorar a qualidade do atendimento para o paciente e, ao mesmo tempo, incrementar a formação do profissional, que se torna mais apto a realizar os atendimentos de contato assistido junto ao paciente por pelo menos dois anos.

Mas ao decidir trabalhar em um programa de residência médica promovido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o profissional eleva o humanismo de sua formação a um novo patamar que pode lhe trazer uma série de benefícios.

Não é fácil, mas traz recompensa!

Alguns médicos e até mesmo professores das grandes universidades tem sérias restrições com relação aos programas de residência disponíveis para os médicos trabalharem no SUS. Afinal, as condições de estrutura para o atendimento destes residentes costumam ser bastante escassas, sem falar em uma rotina de trabalho que pode ser altamente maçante e estressante.

Mas boa parte dos profissionais que realizam as residências no SUS não se arrependem. Apesar das dificuldades, os profissionais sentem que deixam o programa com a sensação de dever cumprido, sentem-se mais preparados e confiantes para o cotidiano da medicina e enxergam as potencialidades e defeitos do sistema de saúde de um ponto de vista mais amplo.

Os programas de residência médica oferecidos pelo SUS normalmente possuem ênfase em atenção básica à saúde, medicina familiar, clínica médica, medicina de emergência e outras especialidades que estão mais voltadas à parte mais carente da população, que frequenta os hospitais públicos brasileiros.

Uma via de mão dupla

Assim sendo, o médico que realiza seu trabalho de residência em um programa da saúde pública, ao se empenhar e dedicar para a obtenção do título de especialista, ajuda a melhorar o sistema de saúde pública e a qualidade de vida da população que atende, por poder contar com um profissional competente e empenhado, mas que apenas está em estágio de preparação.

O Estado sente a necessidade de ter em seus quadros funcionais cada vez mais médicos da família, e investe nesses profissionais. Por exemplo, o Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade – Rio de Janeiro (PRMFC-RIO) começou suas atividades oferecendo 60 vagas e depois ampliando seu número de residentes para 100. Por ano, formam-se cerca de 50 novos médicos da família e da comunidade só na cidade do Rio de Janeiro.

A formação de cada vez mais médicos com ênfase no trabalho em comunidades e, sobretudo, na saúde pública, tem sido prioridade para o governo, pois estes profissionais poderão contribuir e muito para a “Estratégia Saúde da Família”, que visa investir pesado na atenção primária, na prevenção e na conscientização em saúde para desafogar os hospitais e outros estabelecimentos da saúde pública.

Esta estratégia de investir na atenção básica como forma de melhorar a qualidade e evoluir o SUS é consenso entre especialistas no tema. E, para além do Rio de Janeiro, muitas outras cidades já estão desenvolvendo suas estratégias individuais para incentivar cada vez mais profissionais a atuarem neste ramo da medicina.

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