Cinco médicos para se inspirar na profissão

Cinco médicos para se inspirar na profissão

Trajetória de profissionais renomados impressiona e inspira por idealismo e genialidade

Médico, você desempenha um dos papeis mais importantes dentro de uma sociedade, que é cuidar da saúde das pessoas. Lembre-se portanto do Juramento de Hipócrates que você fez ao se graduar, onde se comprometeu a trabalhar com ciência, honestidade e caridade. Para ajudar em sua difícil tarefa, traremos aqui cinco profissionais brasileiros cujo trabalho na medicina tem uma excelência reconhecida a nível mundial, e pode ajudar a se inspirar na função e desempenhar a medicina com todo o primor que a carreira exige.

Humildade e reconhecimento

O trabalho e a técnica que estes médicos brasileiros ajudaram a desenvolver são utilizados em países com uma medicina bastante avançada, como França, Estados Unidos, China e outros. O que é bastante interessante é que estes profissionais mantém a discrição e a humildade, sendo reconhecidos principalmente por serem premiados, mas não necessariamente por divulgarem e se gabarem do próprio trabalho, mostrando, além de tudo, um grande caráter e comprometimento profissional.

Inovação e Revolução em procedimentos

João Eduardo Sousa – O primeiro profissional que nos lembraremos é um cardiologista do Maranhão, José Eduardo Sousa. O médico brasileiro foi o primeiro a realizar cateterismo em nosso país e ainda criou o stent. Seu trabalho possui grande reconhecimento no Japão e nos Estados Unidos. Atualmente com 79 anos, Sousa se formou pela Universidade Federal de Pernambuco, depois fez residências no Instituto Dante Pazzanese e em Harvard.

Nas décadas de 1960, o cardiologista pernambucano importou técnicas da Alemanha e dos Estados Unidos para as cirurgias do coração. Foi a primeira vez no Brasil que se utilizaram cateteres para se chegar até o coração e realizar os procedimentos de desobstrução das artérias. Na década de 90, Sousa teve a ideia de utilizar uma prótese metálica via cateter, inventando assim, o stent. Sousa já realizou a implantação de pelo menos 8 mil stents em 5 mil pacientes.

José Pedro da Silva – O segundo profissional que aqui relatamos ficou conhecido por modificar a forma como são realizadas cirurgias cardíacas em crianças. Já definido como “O homem que mudou o mundo” por um renomado profissional estadunidense, José revolucionou a Cirurgia de Ebstein, que corrige más-formações que impedem o sangue de circular por todo o coração.

A técnica criada pelo especialista em cardiologia infantil consiste em construir um cone com o tecido do próprio paciente para possibilitar a circulação natural do sangue. Com este procedimento, o problema está resolvido definitivamente, se efetuado com sucesso. As técnicas anteriores exigiam que o paciente realizasse uma nova cirurgia, em média, a cada década de vida. Possui o reconhecimento de médicos do Japão, da Inglaterra e dos Estados Unidos.

Médicos Super-heróis

Entendendo os médicos como super-heróis, da José Pedro da Silva não se incomoda em correr para o hospital em uma eventual emergência durante a madrugada. Ele mesmo, quando jovem, já teve sua vida salva por um médico, lição que o ensinou e o inspirou a trabalhar com amor à profissão.

José Osmar Medina Pestana – O fundador do maior centro de transplantes do planeta. Formado pela Escola Paulista de Medicina, o nefrologista José Osmar Medina Pestana nasceu no campo, desempenhou trabalhos braçais para se sustentar e se tornou o responsável pelo Hospital do Rim de São Paulo. O hospital, que opera pelo Sistema Único de Saúde e por convênios, já realizou mais de 12 mil transplantes, sendo o maior centro de transplantes do mundo. Em 2012, seu trabalho foi premiado pela Harvard.

Além do trabalho como médico, Pestana ainda se esforça voluntariamente na formação de novos médicos, mas com ênfase nos que ingressaram na faculdade pelo sistema de cotas. Orienta 30 estudantes e diz já ter mandado mais de 20 para estudar no exterior.

Antônio de Salles – Seu marca-passo cerebral foi revolucionário no tratamento de obesidade e do Mal de Alzheimer. Formado pela Universidade Federal de Goiás, realizou mais estudos nos Estados Unidos, nas Universidades de Virginia e em Harvard. Buscou se especializar em cirurgias menos invasivas e ofensivas no cérebro, a chamada cirurgia estereotáxica.

Salles depois foi trabalhar na Suécia e depois novamente nos Estados Unidos, onde começou a desenvolver técnicas para implantar marcapassos nos cérebros dos pacientes com Alzheimer. Bem sucedido, realizou o primeiro procedimento do tipo em 1996, mas já realizou mais de 600. Em 2013, o profissional trouxe sua técnica para o Brasil.

José Carlos Pacheón Mateos – Desenvolveu técnicas que facilitaram a realização de cirurgias no coração. Diretor do HCor, Mateos também é cientista e desenvolveu técnicas que podem combater arritmias com procedimentos cirúrgicos pouco invasivos. Uma de suas técnicas é a estimulação do coração através do esôfago, procedimento que passou a ser adotado também por médicos europeus. Seu trabalho permitiu que em cada vez menos ocasiões se torne necessário abrir o tórax do paciente para a realização de procedimentos de risco elevado.

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