Os avanços tecnológicos aplicados à medicina trouxeram uma verdadeira transformação na forma como o profissional de saúde atende aos seus pacientes. Uma dessas mudanças foi o advento da prescrição digital.
No entanto, em função do desconhecimento dessa nova tecnologia e a profusão de informações na internet, surgiram inúmeras afirmações a respeito do tema. Por isso, preparamos este artigo para explicar, dentre essas afirmações, o que é mito e o que é verdade. Acompanhe!
Em primeiro lugar, antes de tratarmos especificamente dos boatos relacionados à prescrição digital, você sabe o que é essa inovação? Como o próprio nome explica, é um recurso que torna digital a prescrição de medicamentos, exames e tratamentos.
Ainda, os principais softwares médicos e prontuários eletrônicos do mercado já contam com essa ferramenta. Entre as principais vantagens estão a agilidade no atendimento do paciente e maior adesão dele ao tratamento prescrito.
Além disso, elimina uma das queixas mais comuns dos pacientes: a ilegibilidade da “letra de médico”. Com a prescrição digital, as informações são inseridas no computador, dando maior legibilidade para a receita, beneficiando tanto o paciente quanto o farmacêutico ou outros profissionais envolvidos.
A prescrição digital é um recurso tecnológico integrado às principais plataformas de gestão médica e funciona como qualquer formulário eletrônico. Basta apenas que o médico insira os seus dados, do paciente e do tratamento, exame ou medicamento.
Na maioria dos casos, a ferramenta possui uma conexão com uma base de dados, que contém informações sobre milhares de medicamentos. Com isso, ao prescrever um fármaco, o médico passa a dispor das seguintes informações:
Então, agora que você já sabe o que é a prescrição digital, conhece alguns dos seus benefícios, sabe como ela funciona e como pode ser utilizada, vamos ao assunto título deste artigo, os mitos e verdades a respeito dessa tecnologia.
A prescrição de medicamentos, exames ou tratamentos faz parte do atendimento médico e é uma etapa que integrada a rotina desses profissionais. Com a digitalização desse ato, muitas dúvidas surgiram, ganhando maiores proporções na internet.
Assim, para ajudar a desconstruir os mitos e propagar as afirmações verdadeiras, listamos e explicamos tudo sobre os mitos e verdades mais recorrentes sobre a prescrição digital.
Um mito difundido, principalmente, por aqueles que estão insatisfeitos com esse novo recurso. Na verdade, a receita digital veio para ficar. Isso porque, em função da pandemia do novo coronavírus, ampliou-se o uso dessa tecnologia, trazendo muitos benefícios no momento de isolamento social.
Ainda, até por ocasião desse momento difícil, cresceu consideravelmente o volume de prescrições feitas digitalmente. Ademais, as vantagens não foram percebidas apenas pelos pacientes, mas também pelos médicos, que passaram a fazer suas prescrições de modo seguro, ágil e prático.
Por fim, a digitalização da receita médica favoreceu todos os agentes envolvidos no processo de prescrição de medicamentos, pois, agilizou a rotina do médico, do paciente e do farmacêutico.
Verdade. Uma das preocupações mais comuns na aplicação da tecnologia na saúde é a maior suscetibilidade dos pacientes e médicos ao vazamento de dados confidenciais e à falsificação de prontuários, exames ou receitas médicas.
Ainda, as receitas prescritas manualmente podem ser facilmente clonadas, pois a única barreira que dificulta essa falsificação é o carimbo do médico, que também é facilmente replicado.
Em contrapartida, há um risco reduzido de fraudes na prescrição digital, uma vez que possui mecanismos que a torna à prova de fraudes, tais como, a assinatura eletrônica no padrão ICP-Brasil e o QR Code.
Mais uma afirmação verdadeira. Primeiro, a receita digital não é escrita manualmente, o que elimina a possível dificuldade de entendimento da escrita do médico. Assim, o paciente não corre o risco de sofrer com erros provocados pela leitura equivocada de uma receita.
Em segundo lugar, a conexão entre a ferramenta de prescrição digital e a base de dados integrada com bulário eletrônico auxilia os médicos a tomarem suas condutas. Dessa forma, o paciente também não fica sujeito aos riscos de uma interação medicamentosa ou uso de um princípio ativo que lhe causa alergia.
Mito. A digitalização da receita médica não é um recurso conseguido por uma foto ou por escanar uma receita manuscrita. A prescrição digital é uma tecnologia que permite a elaboração deste documento no computador por meio de uma assinatura criptografada, lida por uma ferramenta na hora da dispensação do medicamento.
Ainda, após a prescrição do médico, o paciente recebe a receita em formato PDF no seu e-mail ou WhatsApp e apenas profissionais com CRM ativo podem assiná-la digitalmente. Assim, o paciente pode apresentar o documento no seu celular ao comprar um medicamento ou realizar um exame com toda a segurança.
Um mito que está associado a uma preocupação real do momento em que vivemos. Porém, com o objetivo de evitar a comercialização dos dados dos pacientes. as plataformas que oferecem a prescrição eletrônica devem estar em conformidade com as regulamentações em vigor sobre segurança e privacidade desses dados.
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), em vigor é uma das normas que regulam quais informações dos usuários podem ou não podem ser disponibilizadas a terceiros. As boas práticas e as orientações integrantes dessa lei devem ser seguidas por todo provedor de tecnologia.
Outro mito. A receita digital é um recurso com grande capilaridade, abrangendo toda a rede farmacêutica do país, desde os grandes grupos detentores das principais bandeiras de farmácias até aquelas consideradas independentes. Com isso, o paciente tem a liberdade de escolher onde comprar o seu medicamento.
Mito! De acordo com a ANVISA, a LEI 13.732/2018 dispõe que o receituário de medicamentos é válido em todo o Brasil, sendo a unidade da Federação em que tenha sido emitido indiferente para este fim, inclusive o de medicamentos sujeitos ao controle sanitário especial, nos termos disciplinados em regulamento.
Portanto, a prescrição eletrônica que segue os padrões de segurança com assinatura eletrônica, tem validade em todo o território nacional, mesmo que seja emitida em estado diferente da qual o medicamento será dispensado. No entanto, o médico que realiza a prescrição deve ser registrado no estado onde emitiu a receita.
Verdade. Diferente do que muitos imaginam, não é necessário um grande investimento financeiro para contar com a receita digital. Da mesma forma, dispor desse recurso não representará um despesa maior nas finanças do consultório. Isso porque o único pagamento necessário é a anuidade da empresa certificadora da assinatura digital.
Na verdade, a prescrição digital traz uma economia considerável para os profissionais de saúde, pois, promove a redução no uso de papel. Além disso, eliminam-se os gastos com serviços gráficos para elaboração de receituários personalizados.
Então, se você deseja melhorar a qualidade do atendimento e a experiência do paciente com o seu serviço, considere a implementação da prescrição digital no seu consultório!
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