Na Medicina, não existe paciente mais ou menos importante. Porém, quando o assunto é resultado do consultório, uma agenda com muitos atendimentos por convênio e poucos particulares é uma situação preocupante.
Às vezes, os valores recebidos pelos planos de saúde não compensam toda a estrutura que deve ser oferecida ao paciente: uma boa equipe de recepção, equipamentos, insumos, o tempo do médico e até itens básicos, como a energia elétrica e a água da clínica.
Por isso, para manter a saúde financeira do consultório, é importante investir em atrair mais pessoas para atendimentos particulares. Isso não significa que é preciso parar completamente de atender pelos convênios, mas manter um bom equilíbrio para que o fluxo de caixa seja sempre positivo e você nunca fique no vermelho.
Sim, é possível conquistar mais pacientes fora dos planos de saúde. Neste texto, vamos explicar tudo sobre como fazer isso.
No caso dos consultórios médicos, atrair o cliente ideal é gerar esforço de atração e fidelização de pacientes e marketing médico para atingir aquele público específico, que gere o retorno mais esperado.
Para qualquer tipo de negócio, a dica número um é conhecer o público-alvo, ou seja, quem compra o produto ou consome o serviço.
Isso também pode ser chamado de persona. Trata-se de um perfil detalhado e fictício, mas que representa as principais características da pessoa que frequenta o seu consultório.
Para definir a persona , é preciso começar a analisar a partir de dados simples, como idade, gênero, condição social e principais queixas de saúde da maioria dos seus pacientes.
Essa coleta de informações pode ser feita na recepção do consultório. Outra opção é fazê-la por e-mail, mas é preciso saber que muitas pessoas simplesmente não irão responder a pesquisa.
Então, uma alternativa mais certeira é utilizar um software médico que te ajuda a transformar esses dados em insights. Com as respostas emitidas, você cria relatórios para conhecer bem o seu paciente.
Por exemplo, haverá a possibilidade de entender qual a doença que mais faz as pessoas procurarem seu atendimento, a rede social que o seu público mais utiliza e as formas de pagamento usuais, entre diversos outros dados.
Assim, você monta a sua persona. Veja um exemplo:
Adriana é gerente administrativa de uma grande empresa da cidade. Aos 35 anos, deseja engravidar, mas a endometriose dificulta alcançar esse sonho. Por isso, procurou diversos médicos ginecologistas para entender todos os tratamentos disponíveis e poder decidir aquele que mais se adequa ao que deseja e as suas condições financeiras. Para ela, o médico deve ser uma pessoa atenciosa e que tenha paciência para lhe explicar todos os detalhes de um procedimento, como os benefícios e os riscos.
Apenas criar a persona não basta, é preciso aplicá-la em todas as estratégias do marketing médico. Essas ações devem ter como foco, além de atrair mais pacientes em consultas particulares, oferecer a melhor experiência para eles, desde o agendamento até o pós-consulta.
Ter uma página na Internet é essencial para quem quer fortalecer seu consultório. Afinal, o Google é principal ferramenta para procurar tudo o que precisamos, mesmo quando a necessidade é ir ao médico.
Portanto, quando uma pessoa precisa de um determinado especialista, é importante que ela encontre o seu site. Em seguida, também é fundamental que ela veja bons conteúdos na sua página.
Por isso, o iMedicina investe em sites personalizados para cada um de seus médicos parceiros.
Afinal, todos os detalhes farão a diferença na hora de atrair o paciente: desde um layout agradável e funcional, um bom espaço para explicar a formação do profissional, conteúdos de qualidade para mostrar todo o conhecimento e autoridade do especialista naquela área, boas fotos do consultório e até o serviço de agendamento online, que irá proporcionar toda a praticidade desejada nos dias de hoje.
Há uma complicação quando o assunto é site. Dificilmente ele aparecerá nos primeiros resultados de busca do Google e sabemos que ninguém vai além da página um da pesquisa.
No entanto, há uma solução, o chamado Google ADS ou anúncios do Google. Não se preocupe, o uso dele não fere nenhuma norma de publicidade médica do Conselho Federal de Medicina (CFM).
O Google ADS utiliza palavras-chave para que, quando uma pessoa pesquisar com esses termos, irá encontrar o seu site logo no topo dos resultados.
Por exemplo, você é um ginecologista que atende em São Paulo e é especialista em tratamentos de endometriose. Então, não deve faltar no anúncio as seguintes palavras-chave: ginecologista, São Paulo e endometriose.
Porém, não é uma tarefa tão simples. É preciso criar uma boa estratégia, saber quando começar o anúncio, quando parar e quando otimizá-lo, pois a concorrência é alta. São muitas as análises que devem ser feitas. Por isso, a dica é procurar uma equipe especializada em Google Ads para te ajudar.
Além do Google, as pessoas procuram por empresas, serviços, atendimentos e produtos nas redes sociais. É por esse motivo que cada vez mais médicos investem em ter bons perfis nessas plataformas.
A persona também deve ser o foco da criação de conteúdo para redes sociais, quando o assunto é atingir um público específico. É preciso falar a linguagem dela, abordar temas que a interesse e mostrar todo o seu conhecimento a respeito daquilo que ela procura.
Quando toda a produção é direcionada às necessidades e desejos desse perfil de paciente , será muito mais fácil encher a agenda com consultas desse tipo.
Todas as estratégias feitas antes da consulta devem ser reforçadas no período dentro da clínica. Isso começa desde a sala de espera, com um ambiente agradável e acolhedor, que cumpra as expectativas do paciente que paga pelo seu atendimento.
Dentro do consultório, a atenção deve ser focada naquilo que a pessoa fala. A sugestão é utilizar um prontuário eletrônico. Com ele, você acessa rapidamente todas as informações do paciente e preenche também de forma prática com os novos dados.
Dessa forma, a pessoa se sentirá valorizada com a atenção e cuidado que receberá. Investir na experiência do paciente é gerar valor para ele. Quando isso ocorre, ele entende que pagar por esse serviço é uma contrapartida justa.
Essa boa experiência não deve ser interrompida quando o atendimento acaba. Ela pode continuar no pós-consulta.
Para isso, a chave é manter a lembrança de todo o cuidado e atenção na mente do paciente, além de torná-lo cada vez mais próximo do consultório.
A primeira dica é aplicar uma pesquisa NPS, em que são avaliados, de 0 a 10, diversos itens. Assim, a pessoa sente que a opinião dela é válida e você tem a oportunidade de checar o que deve ser melhorado, mudado ou mantido.
Outra ação importante é utilizar e-mail marketing. Isto é, enviar conteúdos relevantes para cada paciente por e-mail. Pode parecer trabalhoso, mas quando automatizada, a estratégia se desenvolve sem ocupar muito tempo da equipe envolvida.
Funciona assim: você separa os pacientes que vão receber os e-mails por tags, definidas por você. Assim, é possível encaminhar e-mails com assuntos que irão interessar cada um dos grupos de pacientes. Por exemplo, as pessoas que possuem tags de “endometriose” receberão materiais sobre como aliviar as dores, os tratamentos disponíveis e os hábitos rotineiros que oferecem mais bem-estar na vida de quem tem a doença.
Com essas estratégias, o paciente irá notar a preocupação do médico em oferecer cuidado mesmo sem nenhum atendimento marcado e terá a sensação de que todo o investimento feito naquela consulta foi válido. Assim, mais do que atrair pacientes particulares ao seu consultório, você também irá fidelizá-los para que continuem voltando e indicando seus serviços.
Quer saber mais sobre os assuntos importantes para o crescimento do seu consultório? Continue navegando pelo blog iMedicina.
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