A realidade causada pela pandemia da COVID-19 demonstrou que a modernização dos serviços prestados pela medicina é algo essencial para a sustentabilidade dos pequenos consultórios, principalmente. Exemplo disso, é o uso da prescrição digital.
Considerada uma das áreas mais importantes e tradicionais, a medicina enfrenta desafios constantes. Contudo, usar a tecnologia a favor é fundamental para os profissionais que desejam se destacar no mercado e enfrentar momentos de crise sem perder a lucratividade.
A prescrição digital é importante para proporcionar agilidade, comodidade e eficiência para o tratamento do paciente se tornando um assunto inevitável no cenário pós-pandemia. Confira neste post informações relevantes sobre a receita digital e, porque será uma tendência após a pandemia!
As receitas digitais são emitidas normalmente como se fosse uma receita em papel,após o diagnóstico e determinação do tratamento por meio de medicamentos, realizadas em consulta presencial ou telemedicina.
É devidamente assinada pelo profissional e deve constar o número do seu registro no Conselho Regional de Medicina — CRM. Só que, neste caso, a assinatura é validada por meio da assinatura eletrônica certificada., que o médico precisa obter em uma empresa certificadora com padrão ICP-Brasil.
Após a emissão, o paciente entrega a farmácia que deseja comprar os medicamentos, que avalia o arquivo e se a assinatura está válida através de um dispositivo eletrônico próprio para tal. As farmácias podem receber as receitas pessoalmente ou enviadas por meio digital.
Quando a pessoa retira os medicamentos, a farmácia registra no sistema a hora e data da entrega dos produtos para evitar uma segunda compra com a mesma receita.
A prescrição digital é submetida a todos as normas éticas e sanitárias das receitas em papel. Contudo, para ser de fato válida é preciso verificar se os seguintes requisitos estão sendo cumpridos:
O profissional da farmácia deve ter acesso à internet para verificar a veracidade das informações contidas na receita digital. Para atender melhor a regulamentação da telemedicina, uma parceria entre os conselhos federais da Medicina e da Farmácia com o ITI — Instituto Nacional de Tecnologia da Informação facilitou a validação de prescrições médicas digitais.
A pandemia do COVID-19 alterou a rotina de trabalho de diversos setores da economia. Na medicina não foi diferente e a modernização precisou ser acelerada para proporcionar maior eficiência e qualidade, se adequando a necessidade do isolamento social.
Por esse motivo, a telemedicina ficou em evidência, pois teve sua realização liberada para atender pacientes com maior comodidade e segurança. Entretanto, já havia legislação no Brasil favorecendo a prescrição eletrônica e permitindo ter validade jurídica.
De acordo com a Resolução CFM Nº 1.821/2007, sobre o Prontuário Eletrônico se aplicam também ao procedimento de receita médica.
A prescrição digital proporciona benefícios importantes e tem o intuito de tornar mais fácil, ágil e seguro o processo de aquisição de medicamentos e tratamentos. Esses fatores foram evidenciados durante a pandemia se tornando extremamente útil e uma tendência mesmo após o isolamento social.
É um forma de receita vantajosa para os pacientes, médicos e farmácias. Veja os motivos pelos quais será uma tendência após a pandemia!
A versatilidade é um ponto importante para qualquer médico, independente da especialidade. Sendo assim, o profissional pode prescrever de forma digital em consultas realizadas presencialmente ou por telemedicina.
Além disso, a prescrição digital possibilita o acesso a informações adicionais sobre os medicamentos, auxiliando o conhecimento de cada detalhe para uma prescrição segura e que preserve a integridade do paciente.
A utilização de prescrições digitais eliminam as dificuldades comuns na hora de entender a receita, reduzindo as chances de erros e equívocos. Permite maior legibilidade para qualquer pessoa, já que não é escrita à mão.
Com a compreensão exata do que foi determinado pelo médico, o farmacêutico terá maior segurança para indicar o melhor medicamento. Contribui, ainda, para a segurança do paciente, uma vez que minimiza as dúvidas sobre o procedimento correto para o tratamento.
Infelizmente, a falsificação de receitas médicas e atestados é algo recorrente principalmente nas grandes cidades brasileiras. É um problema sério que pode causar muitos transtornos.
A prescrição digital conta com a assinatura eletrônica e o número do registro do profissional, atestando a autenticidade das informações. Uma forma inteligente e moderna para evitar fraudes, pois é mais difícil de falsificar a assinatura digital.
Um dos maiores benefícios da prescrição digital, que demonstra o motivo de ser algo promissor mesmo após a pandemia é a comodidade e agilidade. Enviada por SMS ou e-mail, basta apresentar a receita digital na farmácia que será avaliada a autenticidade e em minutos o medicamento será disponibilizado para compra.
Com a telemedicina ganhando cada vez mais espaço nos consultórios, todo o processo fica ainda mais confortável e adaptável a qualquer rotina. Ainda mais pela possibilidade de ser acessada de qualquer dispositivo móvel.
A LEI 13.732/2018 dispõe que o receituário de medicamentos é válido em todo o Brasil, sendo a unidade da Federação em que tenha sido emitido indiferente para este fim, inclusive o de medicamentos sujeitos ao controle sanitário especial, nos termos disciplinados em regulamento.
Portanto, a prescrição eletrônica que segue os padrões de segurança com assinatura eletrônica válida e esteja dentro das normas estabelecidas pela Portaria SVS/MS 344/98, tem validade em todo o território nacional, mesmo que seja emitida em estado diferente da qual o medicamento será dispensado.
No entanto, o médico que emite a receita deve ser registrado no mesmo estado onde a prescreveu, caso não tenha a inscrição secundária ou o visto provisório.
Outro ponto positivo da receita digital é a facilidade de usar, permitindo que qualquer profissional possa ter acesso à prescrição eletrônica gratuitamente em softwares médicos que não precisam de investimento para funcionar.
Desde a otimização dos softwares para gestão médica, tudo se tornou mais fácil, prático e eficiente, com o objetivo de promover a saúde do paciente da melhor forma possível.
Exemplo disso é o software do iMedicina, que proporciona maior organização e informações completas sem custos. Integrado com o bulário eletrônico da Memed, auxilia a prescrição durante a consulta fornecendo todo o embasamento para uma orientação segura. O melhor disso tudo é que o sistema conta com uma versão gratuita, sem limite de usuários.
Como percebeu no contexto desse artigo, mesmo após a pandemia a prescrição digital se consolidou como uma alternativa moderna, ideal para proporcionar tranquilidade e comodidade ao paciente..
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