Uso da telemedicina a favor da Psiquiatria

telemedicina

A telemedicina vem sendo uma das principais ferramentas de saúde em meio a pandemia por Covid-19. 

Regulamentada pelo CFM através da Resolução 1756/2020, a telemedicina no Brasil foi liberada para uso enquanto durar o estado de emergência sanitária, obedecendo as condições de teleorientação, telemonitoramento e teleinterconsulta. 

Quando não houver a possibilidade ou necessidade do acompanhamento presencial, a consulta à distância poderá ser considerada.

Adotar a telemedicina tem efeitos positivos para o atual momento global. No âmbito da Psiquiatria, por exemplo, o telemonitoramento é crucial para a manutenção da saúde mental da população, sobretudo dos pacientes que já realizam determinado acompanhamento, tratamentos e terapias.

Sabe-se que o isolamento social é indispensável para frear a transmissão do coronavírus. No entanto, manter-se isolado e distante das atividades rotineiras, como escola, trabalho e encontros sociais, tendem a reclusar emocionalmente o indivíduo. Assim, elevam-se as chances de distúrbios psíquicos, como a depressão e o suicídio.

Continue lendo nosso artigo e saiba mais sobre as possibilidades do uso da telemedicina a favor da Psiquiatria.

Psiquiatria: novas demandas durante e pós-Covid 19

Segundo a OMS – Organização Mundial da Saúde – são mais de 300 milhões de pessoas depressivas em todo o mundo. Destas, cerca de 800 mil morrem anualmente por suicídio, com ênfase na faixa etária entre 15 e 29 anos.

Se estes dados já eram alarmantes antes da pandemia por Covid-19, o esperado é que os números cresçam durante e no pós-Covid. 

Ao mesmo tempo em que temos idosos afastados da convivência social com seus filhos e netos, temos crianças distantes do seu círculo social, sejam familiares distantes, professores ou amigos de escola. 

Há, ainda, a mudança abrupta de ambiente no trabalho, em que muitos profissionais se viram, de uma hora para outra, pressionados a se isolarem no home-office e deixar transformar os relacionamentos interpessoais em videochamadas.

Tais cenários são considerados, tanto por pesquisadores quanto por profissionais de todo o mundo, verdadeiros gatilhos para quadros de transtornos psiquiátricos durante a pandemia.

Por que utilizar a telemedicina na Psiquiatria?

Devido a necessidade de isolamento social, deslocar-se às consultas de rotina têm sido menos frequente, não só na Psiquiatria mas, também, em outras especialidades. 

Aqui, o uso da telemedicina surge como uma ferramenta primordial no acompanhamento dos pacientes que já seguem em tratamento rotineiro, bem como na recepção dos novos.

Existem alguns fatores que contribuem com a redução das consultas psiquiátricas presenciais durante a Covid-19, mas exigem um acompanhamento próximo via telemedicina:

  • é necessário evitar os ambientes hospitalares e unidades de saúde por risco de contágio;
  • os pacientes mantém guardados para si suas angústias e incertezas relacionados ao futuro pós-Covid – e, junto ao medo de se deslocar, não buscam auxílio médico capacitado;
  • os profissionais atuam no controle do fluxo de paciente nos consultórios, a fim de reduzir a exposição e o contágio por Covid-19;
  • os pacientes interrompem tratamentos medicamentosos devido à falta de prescrições médicas válidas.

Manter o acompanhamento dos pacientes de Psiquiatria é fundamental na telemedicina também

Para os pacientes de Psiquiatria, manter a regularidade nos atendimentos é fundamental para a estabilidade do quadro emocional. 

A enxurrada de informações negativas, como o número crescente de óbitos e casos confirmados, bem como o impacto na economia e a redução de postos de trabalho, tendem a agravar a situação daqueles que já convivem com fobias, TOC e crisesd e ansiedade.

Sendo assim, consultas rotineiras à distância com o intuito de orientar e monitorar, permitem que o médico psiquiatra avalie as condições psicológicas de seu paciente; realizem prescrições médicas digitais de medicamentos, quando possível; e auxiliem na redução da carga emocional imposta pela pandemia.

Prescrição digital x medicamentos controlados

A prescrição médica digital na telemedicina possibilita a indicação de medicamentos com receita comum, além dos antimicrobianos e de alguns controlados. 

Interessante dizer que nem todos os medicamentos se enquadram na modalidade. Aqueles que constam na Portaria 344/98 da Anvisa exigem prescrição de receita especial, azuis ou amarelas, passíveis de retenção da farmácia. 

Os psicotrópicos, anorexígenos, retinoides, anti-retrovirais, anabolizantes e imunossupressores são alguns exemplos que necessitam da receita física. Nesses casos, o médico deve prescrever manualmente, com assinatura e carimbo, e enviar a receita ao paciente por intermédio de motoboy, ou modo similar.

Vale destacar que qualquer prescrição médica digital só possui validade jurídica quando é digitalmente assinada. A receita, então, deve conter a assinatura digital do médico, seguindo o padrão ICP-Brasil, entidade que regula a certificação de assinaturas digitais no Brasil.

Atualmente, é possível validar juridicamente um simples PDF. Plugins, como o disponibilizado gratuitamente pelo ITI (Instituto Nacional de Tecnologia da Informação), permitem a validação jurídica não só de receitas médicas, como, também, de prontuário eletrônico, atestados médicos e demais documentos relevantes para o acompanhamento do paciente.

Sigilo médico e segurança na Psiquiatria

Os atendimentos por telemedicina devem oferecer total segurança aos pacientes e médicos. Além do sigilo acerca de diagnósticos, prontuários e medicamentos prescritos, a transmissão de dados pessoais deve ser resguardada.

Assim como tudo o que for conversado entre psiquiatra e paciente permanece dentro do consultório, o mesmo deve acontecer nas consultas em ambiente online.

O caminho para oferecer teleorientação, telemonitoramento e teleinterconsultas é investir em plataformas digitais seguras, capazes de resguardar todas as informações inseridas no software.

Ao escolher o melhor software médico para resguardar a segurança da telemedicina durante a prática da Psiquiatria, é interessante observar aspectos como:

  • Armazenamento na nuvem, como o Amazon Web Services e HIPAA Compliant;
  • Backup automático das informações (intervalo máximo de 10 segundos);
  • Acesso remoto via internet, com login e senha individuais;
  • Acesso a sala de consulta através de token e senha;
  • Registro de IPs;
  • Acesso protegido por protocolo HTTPs, com certificado digital de 256 bits.

Além de questões relacionadas à segurança, os softwares médicos mais completos permitem total gestão do seu consultório, disponibilizam agendamento online, emissão de relatórios, disparo de lembretes, marketing médico, desenvolvimento de sites, produção de conteúdo otimizado, enfim, permitem toda a sua transição para o consultório online.

Não somente para os atendimentos de Psiquiatria, mas a telemedicina veio para mudar completamente o acompanhamento em todas as especialidades. Utilizar a tecnologia como propulsora da saúde é humano, efetivo e moderno.

A tendência é que o pós-Covid resulte em relações ainda mais pessoais e acessíveis entre médico e paciente. E, para isso, você precisa estar preparado e respaldado por um bom software de telemedicina!

Quer saber mais sobre o assunto? Continue navegando pelo blog iMedicina e saiba como levar seu consultório para outro nível!

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