7 erros que você está cometendo no seu marketing médico

marketing médico

O marketing médico oferece inúmeras possibilidades para serem exploradas. A internet sem dúvidas é a forma mais barata e mais eficaz para colocar o seu consultório em evidência. Mas também existem as opções offline.

Independemente da escolha dos canais de publicidade, com a estratégia certa e bem planejada, o médico pode conseguir bons resultados para fidelizar e atrair seus pacientes.

No entanto, trabalhar o marketing médico exige responsabilidades, inerentes da profissão.

O Conselho Federal de Medicina elaborou um manual de publicidade para instituições de saúde, para garantir que os pacientes não sejam levados ao engano. Essas orientações também auxiliam o médico a manter a probidade da sua imagem profissional nos meios de divulgação.

A publicidade na medicina não é uma novidade. Mas, foi nos últimos 5 anos que ganhou  força dentro da classe, principalmente com a massificação da informação pela internet.

Assim, muitos profissionais ainda não estão atentos às normas e orientações dos órgãos reguladores e acabam cometendo erros na hora de fazer seu marketing médico.

A falta de conhecimento no mercado da publicidade também pode acabar levando o médico a fazer opções mais caras, pouco efetivas e, até mesmo, subestimar o valor de algumas ações de marketing para resultados mais satisfatórios.

Neste artigo, separamos os principais erros que você pode estar cometendo no seu marketing médico, por não estar atento às normas ou não estar por dentro do mercado. Acompanhe!

1) Não investir em uma estratégia digital

Devido à política de publicidade, fazer uma propaganda na televisão pode não ser uma boa opção. Além disso, o custo de uma ação de marketing assim é absurdo e inviável. Já os panfletinhos de papel e outdoors já deram certo há alguns anos atrás. Mas, além de não serem sustentáveis, ainda atingem públicos variados e não trazem resultados significativos. 

Por isso, se planejar para criar estratégias  inteligentes na web é essencial para qualquer profissional que queria atingir resultados consistentes. Na área da saúde não é diferente.

 A internet tem o poder de trazer o paciente ideal, aumentar a percepção de autoridade do médico naquela área específica, reforçar o reconhecimento do bom trabalho na saúde, entre outros benefícios. 

O custo do marketing médico digital é bem acessível, inclusive, para quem ainda está abrindo o primeiro consultório.

2) Garantir resultado dos tratamentos 

Isso é expressamente vedado pelo Código de Ética. Oferecer garantia de resultados para os pacientes é ignorar que cada um tem características específicas e não respondem da mesma forma a todo tratamento ou procedimento.

Sim,  todo bom profissional da medicina tem consciência disso. Porém, para evidenciar o bom resultado de uma técnica, o médico acaba por sugestionar que o resultado será alcançado. 

Principalmente na internet, em que as informações tomam proporções incontroláveis e muitas vezes distorcidas, é preciso muito cuidado ao fazer afirmações que levem o paciente a acreditar que alcançará aquele efeito divulgado, independente de suas características pessoais. 

Além de descumprir as orientações do CFM, esse discurso pode acabar em processos judiciais e destruição da imagem profissional do médico.

3) Dar diagnósticos e indicar remédios em conteúdos online

Outra prática que não é bem vista pelo CFM é diagnosticar e indicar tratamentos ou medicamentos nas redes sociais.

O perfil dos médicos são constantemente bombardeados por relatos de sintomas e pedido de orientações, vindos do público que os acompanha. As pessoas estão sempre buscando informação e nada melhor que tirar as dúvidas diretamente na fonte.

Mais uma vez, é preciso cuidado ao responder uma dúvida sem necessariamente indicar o tratamento ou fazer um diagnóstico.

Para prescrever online com segurança e garantir a privacidade do paciente, essa conduta só deve ser realizada por uma plataforma de telemedicina. Mesmo assim, deve seguir rigidamente todas as normas pertinentes ao tema.

Se a pessoa relatar algo que precise de orientação imediata, encaminhe-a para uma unidade de saúde com urgência.

4) Divulgar valores dos procedimentos e das consultas

Lançar uma promoção ou divulgar o baixo preço como um diferencial do seu consultório é proibido. Esse tipo de informação não pode ser utilizado como forma de atrair pacientes.

Por isso, os valores das consultas, as formas de pagamento e divulgação de descontos só podem ser repassadas diretamente ao paciente, no momento do agendamento.

5) Autopromoção

Autopromoção aqui quer dizer se apresentar utilizando expressões como “o melhor” ou “o mais capacitado”. Essa prática também é vetada aos médicos, apesar de constantemente ser vista em anúncios e sites.

Mesmo que você tenha investido em muitos cursos e de fato seja muito bom na sua área de atuação, para fins de divulgação, retratar isso em expressões como as citadas acima é totalmente proibido.

O ideal é disponibilizar o seu currículo para que os pacientes formem suas próprias conclusões. 

6) Se dizer especialista, quando não tem o título

Essa prática é muito comum e, no entanto, proibida. 

Mesmo que o profissional tenha vasta experiência naquela área de atuação, sem o título não pode divulgar os seus serviços como se fosse especialista. 

O que pode ser feito nessas situações para atrair o paciente desejado, sem ultrapassar as barreiras legais, é divulgar o tempo de experiência exercido nessa área.

 Relatos de pacientes satisfeitos com o seu trabalho também podem ser divulgados e são uma ótima forma de atestar a sua competência naquela área específica.

7) Não contar com ajuda de um especialista em marketing médico

O marketing médico mal feito, além de prejuízos, pode causar um estrago na imagem do profissional. Isso porque a publicidade na área da saúde não pode ser feita da mesma maneira que em outros mercados.

Na medicina, principalmente, há exigências claras e particularidades que precisam ser respeitadas para que o profissional não enfrente problemas com os órgãos reguladores da profissão. 

Além do mais, é preciso bastante conhecimento técnico para alcançar os resultados satisfatórios que justifiquem o investimento.

A estratégia deve ser acompanhada e elaborada levando em consideração a especialidade, o local em que atende, os recursos disponíveis, as limitações do marketing médico, entre outros aspectos.

Decerto, não é uma tarefa fácil para quem está iniciando ou precisa se preocupar em acompanhar os índices do consultório. Por isso, o mais indicado é contar com o auxílio de empresas especializadas em marketing médico para não perder tempo e investimento.

Quer saber o que mais o imedicina pode fazer pelo seu marketing? Dá uma olhada nesse artigo: Relacionamento e marketing médico: tudo o que você pode fazer com o iMedicina 

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