Como funciona uma consulta online

consulta online

Embora no Brasil ainda seja algo novo, a consulta online é uma prática muito comum nos Estados Unidos, Japão e outros países europeus. Porém, a pandemia da Covid-19 provocou uma flexibilização da regulamentação brasileira, ampliando a aplicação da telemedicina.

Com isso, surgiram muitas dúvidas sobre o assunto, tanto de profissionais quanto de pacientes. Neste artigo, você vai saber o que é o atendimento médico online, entender como ele funciona e conhecer os recursos necessários para oferecê-lo no seu consultório.

O que é uma consulta online?

Trata-se de uma modalidade de consulta médica mediada por tecnologias de informação e telecomunicação (TIC), realizada diretamente entre médico e paciente, de modo semelhante ao atendimento presencial.

Ainda, por ser um tema novo no Brasil, ainda existe muita confusão sobre o tema. Diferente do que se pensa, a consulta online não diz respeito ao formato de agendamento, mas sim a maneira como a assistência médica é prestada.

Ademais, a telemedicina tem como principal proposta a eliminação das barreiras físicas que separam um paciente do atendimento médico. Neste sentido, é um recurso que presta grande contribuição ao processo de democratização do acesso à saúde.

A consulta remota também beneficia o exercício da Medicina, pois, possibilita o compartilhamento de informações e diagnósticos entre médicos de diferentes especialidades e/ou profissionais generalistas.

Além disso, a telemedicina não é uma prática restrita a algumas áreas específicas. Salvo raras exceções, o atendimento à distância pode ser aplicado nos consultórios de todos os profissionais de saúde, independente da sua especialidade.

Porém, para oferecer essa modalidade de consulta, o médico precisa respeitar as determinações do Código de Ética e também as resoluções do Conselho Federal de Medicina que versam sobre o tema.

O que é permitido no atendimento médico à distância?

Até o momento, a regulamentação da telemedicina no Brasil é limitada a resolução CFM nº.  1.643/2002. Apesar de contribuir para a definição do conceito desta prática, a norma não abrange todas as variantes da consulta online.

No entanto, a pandemia do novo coronavírus fez com que o Governo Federal e o Ministério da Saúde flexibilizassem as restrições presentes nessa resolução. Assim, através da Lei nº. 13.989/2020 e da portaria 467/2020, houve uma considerável ampliação do uso da telemedicina.

Contudo, para oferecer a consulta online, profissionais de saúde precisam atender às exigências dos conselho da classe. Entre os principais critérios estabelecidos, podemos citar:

  • segurança: a ferramenta de telemedicina utilizada pelo médico deve preservar a integridade e segurança das informações dos pacientes e do conteúdo do atendimento online;
  • assinatura digital: para prescrever medicamentos ou exames, o profissional precisa ter uma assinatura digital certificada pela Infraestrutura de Chaves Públicas do Brasil (ICP-Brasil) ou CRM digital;
  • canais para atendimento: as redes sociais e WhatsApp não devem ser utilizados para prestar assistência médica, realizar diagnósticos ou prescrever tratamentos. O uso dessas plataformas precisa ser limitado à troca de informações com os pacientes ou envio de resultados de exames.

Como funciona a consulta online?

O primeiro passo para realizar uma consulta online é oferecer essa alternativa no sistema de agendamento utilizado na clínica. Assim, o paciente determina qual tipo de atendimento deseja receber no momento da marcação.

Posteriormente, será enviado um link para o paciente acessar a videochamada. Durante o atendimento, o médico deve registrar toda a consulta no prontuário do paciente, informando data e hora, tecnologia utilizada e medicamentos ou tratamentos prescritos.

Neste sentido, dispor de um prontuário eletrônico permite ao médico realizar o atendimento e as anotações de forma simultânea. Da mesma forma, a prescrição pode ser feita digitalmente e enviada para o e-mail ou WhatsApp do paciente.

Ainda, o pagamento da consulta online seguirá o mesmo formato adotado para consultas presenciais, principalmente transferência bancária e Pix. Caso o profissional use algum serviço eletrônico para transações financeiras, pode oferecê-lo ao paciente.

Ademais, como não há a possibilidade do exame físico, o diagnóstico do paciente é baseado nos relatos dele e nos resultados de exames realizados. Caso seja uma situação emergencial, pode ser feito o encaminhamento para hospitais ou outros especialistas.

Formatos de telemedicina autorizados no Brasil

Por fim, a telemedicina possibilita uma ampla oferta de serviços aos pacientes e também para o próprio médico. A seguir, conheça as aplicações desse recurso que são autorizadas no Brasil:

  • consulta online: consiste no atendimento de pacientes por meio de videochamadas, funcionando de modo semelhante ao formato convencional;
  • teleducação: trata-se do aprendizado acadêmico à distância destinado aos profissionais de saúde;
  • emissão de laudos à distância: consiste na análise e elaboração de laudos de exames de forma remota, permitindo que os resultados estejam prontos em até 24 horas;
  • telemonitoramento: trata-se do uso da telemedicina para monitoras os parâmetros clínicos dos pacientes à distância. Para isso, o médico conta com informações transmitidas por equipamentos conectados ao paciente;
  • telecirurgia: consiste na realização de cirurgias remotas a partir do controle de braços robóticos com o auxílio de um médico executor.

Quais os recursos necessários para atender por telemedicina?

Com a flexibilização das regras de uso da telemedicina, você precisa adaptar o seu consultório para também disponibilizar essa modalidade de atendimento e se diferenciar em meio a grande concorrência.

Para tanto, não é necessário fazer transformações abrangentes ou grandes investimentos. Em primeiro lugar, você precisa contar com um software médico seguro que ofereça o recurso de telemedicina.

No entanto, ao escolher por um sistema de gestão, considere a ferramenta que ofereça a integração com outras funcionalidades, tais como, agendamento online, prontuário eletrônico e agenda médica.

Além disso, dedique-se a estudar a aplicação dessa tecnologia. Para isso, busque informações sobre como realizar uma consulta online, entenda a regulamentação para esse tipo de atendimento e analise como os seus pacientes recebem essa novidade.

Ainda, o atendimento à distância pode prejudicar a experiência do paciente, pois, a ausência do contato físico torna a consulta um pouco mais fria. Por isso, é fundamental que você continue oferecendo atendimento humanizado, mesmo por telemedicina.

Por fim, o bom funcionamento da plataforma de telemedicina e dos recursos de um software médico dependem de um bom serviço de internet. Assim, invista na infraestrutura necessária para evitar interrupções no atendimento.

Portanto, com a leitura deste artigo, você conheceu um pouco mais sobre as aplicações da telemedicina e os recurso necessário para oferecê-la. Então, implemente a consulta online no consultório e mantenha o atendimento dos seus pacientes.

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