Os novos pacientes são digitais, e agora?

pacientes são digitais

Assim como várias profissões, a Medicina se informatizou. Porém, não foram só os médicos que sentiram o impacto disso. Os pacientes se tornaram digitais e ressignificam todas as expectativas e desejos que envolvem os cuidados com a saúde.

Afinal, quem nunca ouviu falar do “Dr. Google”? Ele é o motivo de reclamações de muitos médicos, mas representa bem o que os pacientes digitais querem: uma resolução de seus problemas de forma ágil e fácil. Infelizmente, sabemos que essa não é a melhor forma.

Provavelmente, essa tendência veio para ficar. Segundo a pesquisa TIC Domicílios 2019, realizada pelo Centro Regional para o Desenvolvimento de Estudos para a Sociedade da Informação (Cetic.br), 134 milhões de brasileiros acessam a Internet. Além disso, 74% da população acessou a web pelo menos uma vez durante os últimos três meses.

O estudo também revelou que os smartphones são os dispositivos mais comuns para se conectar, com 99% dos casos.

Com todos esses dados, fica evidente que é impossível lutar contra a digitalização, inclusive na Medicina. Por isso, é preciso encontrar maneiras de usar essas ferramentas digitais para atrair e fidelizar pacientes. Quer saber como? Continue a leitura.

Primeiro passo: tenha um site médico e um blog

Se você ainda não tem nenhuma inserção digital que envolva a sua profissão, a primeira coisa a se fazer é criar um site médico. É essa página que os pacientes vão encontrar quando pesquisarem por alguma informação de saúde no Google.

Portanto, trabalhe para que o seu site esteja nos primeiros resultados da busca. A razão é simples: é difícil alguém olhar as páginas oferecidas pelo Google além dos primeiros links mostrados.

Então, a dica é apostar no SEO (Otimização para Motores de Busca, em português) que, com uso de palavras-chave e outras técnicas, proporciona um melhor ranqueamento do site nos resultados. Quando isso não é suficiente, também há como investir em Google Ads que, por meio de anúncios, vai promover a página.

Todavia, só criar um site qualquer não basta. É fundamental ter conteúdos de qualidade nele para que o público esteja bem abastecido de informações relevantes da área da saúde.

Então, é legal ter um blog associado. É nele que você poderá postar textos com dicas de saúde e informações sobre doenças, entre outros materiais que serão úteis para os pacientes.

Um exemplo simples: se você é um ginecologista, pode publicar materiais sobre os exames anuais que as mulheres devem fazer, as principais informações sobre o uso de anticoncepcionais, como prevenir algumas doenças etc.

Com isso, os pacientes perceberão todo o conhecimento e autoridade que você tem na sua área e se sentirão mais seguros e estimulados a marcar uma consulta com você.

Porém, não se esqueça também de criar conteúdos criativos, que vão além dos tradicionais textos. Podem ser vídeos, gráficos, ebooks e outros. A equipe de marketing do iMedicina, por exemplo, é especialista em transformar informações de saúde em materiais atrativos e interessantes.

Conte com uma ferramenta de agendamento eletrônico

No site, também é possível acrescentar o serviço de agendamento eletrônico. Com ele, o próprio paciente pode marcar uma consulta, sem precisar ligar para o consultório durante o horário comercial, quando, muitas vezes, as pessoas não têm tempo.

Portanto, esse tipo de agendamento significa mais praticidade e agilidade, ou seja, um diferencial para você.

Fique mais próximo dos pacientes por meio das redes sociais

É claro que as redes sociais são importantes para lidar com os pacientes digitais. Será nessas plataformas, principalmente no Instagram e no Facebook, que você poderá ficar mais próximo do seu público.

Nelas, você pode publicar também diversas dicas de saúde. No entanto, deve-se ficar atento às normas do Conselho Federal de Medicina (CFM) — não utilizar conteúdos sensacionalistas, de autopromoção ou imagens de “antes e depois”, por exemplo.

Outra dúvida bastante comum é se o médico pode postar conteúdos pessoais em suas redes, como fotos com a família. Sim, não há nenhuma regra contra isso. Inclusive, até mesmo humaniza a figura do profissional. Todavia, é preciso ter cuidado para não publicar imagens que atrapalhem a reputação do médico.

Além de divulgar os materiais, é preciso interagir com os seguidores, ou seja, responder comentários e mensagens. Assim, as pessoas perceberão que o médico se importa com suas dúvidas e, quem ainda não é paciente, poderá se tornar um.

Invista na estratégia de e-mail marketing

Como o próprio nome diz, são mensagens encaminhadas por e-mail aos pacientes. Nelas, também é possível enviar conteúdos interessantes e úteis. Tudo isso com a segmentação em grupos.

Por exemplo, um ginecologista pode criar uma tag de pacientes que fazem tratamento para endometriose. Assim, essas mulheres receberão materiais sobre o que é a doença, formas de conviver melhor com ela, possíveis tratamentos e outras abordagens que serão relevantes para elas. Com o prontuário eletrônico do iMedicina, é possível criar essa segmentação.

Os e-mails podem parecer uma medida boba de marketing, mas eles encantam ainda mais o paciente com a atenção e cuidado que sentirá por parte do médico.

Não tenha medo da telemedicina

Alvo de muitas polêmicas, a telemedicina foi liberada com a pandemia de Covid-19 e, ao que tudo indica, veio para ficar. Portanto, é preciso acabar com o medo desse tipo de prática da Medicina e usá-la ao seu favor.

Afinal, a consulta a distância será útil para aquelas pessoas que têm pouco acesso a um atendimento de saúde ou que estão inseguras em sair de casa por conta do perigo de infecção pelo novo coronavírus, como pessoas no grupo de risco da doença.

É óbvio que a telemedicina apresenta diversas limitações e o médico deve deixar isso claro durante a consulta. Por exemplo, não há como fazer um exame oftalmológico detalhado a distância.

No entanto, essa nova prática é um atrativo a mais para os pacientes digitais que já estão acostumados a fazer tudo pela Internet.

Para auxiliar os médicos neste novo mundo dos atendimentos virtuais, o iMedicina liberou de forma gratuita a sua ferramenta de telemedicina, que tem como pilar a segurança com o sigilo profissional, uma das bases da ética médica.

Saiba que médicos e pacientes ganham com a prescrição eletrônica

Outra maneira de informatizar a Medicina é com o uso da prescrição eletrônica. O parceiro do iMedicina, a Memed, tem uma plataforma prática para isso, com mais de 60 mil medicamentos cadastrados e cerca de 3 mil exames.

Basta o médico digitar o nome do remédio na ferramenta e acrescentá-lo na receita, com composição e posologia já registrados (é possível mudar essas informações, caso seja necessário). Também inclui medicamentos de alto custo e seus formulários.

Após a finalização da prescrição, o documento pode ser encaminhado ao paciente por meio de mensagem SMS. Assim, ele apresenta na farmácia e tem a receita sempre por perto, o que ajuda na adesão ao tratamento.

Entenda como avaliar todas essas ações

Depois de colocar em prática essas dicas de inserção no mundo virtual, é importante avaliar se elas estão sendo bem-feitas. Para isso, a sugestão é aplicar pesquisas NPS, em que o paciente vai dar notas de 0 a 10 para diversos itens.

Com elas, você identifica as medidas que deram certo e que podem ser mantidas. Também percebe quais não estão agradando muito e que precisam ser modificadas. Por fim, você deixa os seus pacientes ainda mais satisfeitos.

O iMedicina oferece uma plataforma médica gratuita, completa, para você começar imediatamente! Basta se cadastrar no iMedicina e aproveitar todas as vantagens de ser um médico online!

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